segunda-feira, 26 de junho de 2017

DE QUATRO FENÔMENOS

Cláudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha, ex-deputado federal cassado, crente da Assembleia cheio de pecados, foi anistiada por falta de provas pelo juiz Sérgio Moro, devolvendo à república 600 mil, de cofres na Suíça.  Me enrosco todo com essa referência de dinheiro.  Será uma fração do que já fora 1 milhão de reais?  Segundo um promotor de justiça, em vez de "morolizar", o juiz num surto de misericórdia, concedeu-lhe esta graça.  Pelo fato de ela ter grau superior de educação e ser boa da cabeça, é responsável e vai ser apenada pelo STF.

Trump, o estrupício está aprontando lá na OTAM, na Europa.  Com aquele corpanzil já se saiu empurrando o franzino primeiro-ministro de Monte-Negro, com a mãozorra no ombro e outra no "estambo",  para ficar na primeira fila na frente dos fotógrafos.  Na membresia de 28, 23, não contribuem com suficiência para as defesas das gueras.  Esse paquiderme não sabe que 1% do PIB dessas nações é o acertado, que a 1ª economia do mundo se sobressai e 1 de nada é quase não ser! Até o Reino Unido se encrespou pelas notícias dos EUA que atropelaram  sua inteligência na Líbia.

O embaraçado deputado federal, Loure, filmado correndo coma mala de dinheiro era o Rodrigo, eminência  de absoluta confiança do Temer, na verdade seu menino de recados.  Rato de nenhuma raça, surrupiou 35 mil reais dos 500mil, o primeiro, semanal, de 20 anos.  Ridículo esse animal.  A coisa apertou, a barra pesou e a PF que sabia de tudo, depois de uma semana recebeu de volta .o maldito baú.  Depois da contação, faltava o que o larápio raspou.  Não melhorou nem piorou a sua situação após a devolução.  Fim de carreira.

Líbio-Bretão de 22 anos, 22 crianças mortas e 116 hospitalizadas.  É aí o Ei  na Grã-Bretanha.  Essa força do mal, a mando do profeta Maomé, para louvor de Alá está azucrinando o mundo.  Não têm medo de morrer mas têm coragem de matar.  E é o pavor rugindo nas entranhas de satã destruindo vidas e valores milenares em nome de uma ideologia fantasiosa.  É a indústria da guera enriquecendo almas perversas que se auto-estimam pela capacidade da engenharia que lhes foi dada pelo Deus sem nome.  Vejam as atrofias que andam pelas ruas e talvez vocês identifiquem algumas delas.




DE QUATRO OCORRÊNCIAS

"TOCANDO EM FRENTE" -RENATO TEIXEIRA E ALMIR SATER
Não sei quem é o poeta, nem sei quem é o maestro;  não sei se entremetem entre si, só quero o resultado.
Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais
Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs
Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente

Todo mundo ama um dia, todo mundo chora, um dia a gente chega e no outro vai embora...
Atentem para quanto é capaz uma alma de poeta troçando com os contrastes, na primeira quadra.  Na segunda ele brinca com a fonia das palavras mesmo que nada haja entre elas.  E finalmente na duas finais ele trata de consequências.  Feita a poesia que é o corpo do sentimento e nada tem a ver com rima, vem o artista do som e veste essa senhorinha com belos acordes que dão realce à sua beleza e as curvas feminis que lhe são próprias.

24 de maio de 2017, quarta-feira, Brasília,:  Nove sindicatos fardadozinhos, chegados em ônibus, com faixas de "fora temer", provocaram uma convulsão no centro onde estão todo o governo brasileiro.  Resultado:  48 feridos, dois policiais militares endoidecidos, de revolver em punho dando tiros como se aquilo fosse peidos-de-velha, que esbórnia.  Depredaram 8 prédios públicos e a catedral, destruíram pontos de ônibus e banheiros químicos. 8 presos e 8 policiais feridos.  Imagem distribuída para todo mundo, louvando o direito democrático em pé, da nossa pátria.

A história é sempre a mesma:  Vândalos despolitizados infiltrados, merecem cadeia.  Ah, minhas ideias:  desordeiros recolhidos aos CCA, na forma da lei, caracterizados como infratores ou criminosos, em celas individuais de 2,5 mts X 3.  Já, estabelecido que todo espaço público pertence aos do bem, sem aglomeração.  Aí os sindicatos e MST teriam que alugar espaços para suas baboseiras.  A área imobiliária iria ter um surto de crescimento extraordinário.  Igualmente a paz, sem mortes e sem agressões e naturalmente à salvo de prejuízos.


quarta-feira, 21 de junho de 2017

DEVANEIOS - DE RECORDAÇÕES (210913)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Moça Pintada Era Olhada Com Desprezo
ERA A CABRITA QUE NÃO TINHA "IT"
Chique Ancoreta De Carvalho, Cheia De Vinho

sábado, 21 de setembro de 2013


 DE RECORDAÇÕES

    De seu Armando, português motorneiro de bonde, nas suas folgas no bairro da Torre  onde morávamos.  Corria 1947, e seu Armando com um galo de briga debaixo do braço corria as ruas olhando através das cercas os quintais dos vizinhos.  Que horror;  Como era costume quase a totalidade das casas tinha sua criação de galinhas e naturalmente um galo em cada terreiro.  O sacana do portuga enfiava seu galo de briga entre as faxinas da cerca e ficava de fora  atiçando seu criminoso, torcendo até se mijar, e vendo o galo da terra ser sovado quase até a morte.  Além da briga dos galos  o que se via era a briga das mulheres donas de casa, já que seus maridos estavam fora trabalhando.  Era uma gritação infernal e as mulheres tinham que abrir uma brecha para o infeliz entrar e recolher o vitorioso.  O português sempre saia na melhor;  era que as mulheres não queriam ver seus maridos metidos em brigas que não sabiam como iriam terminar.  Assim foi e assim era até a próxima folga do motorneiro da Tramwais.

    E briga de canários?  Outra malvadeza.  Era uma procissão de homens, rapazes e meninos  com gaiolas duplas  separando os machos da fêmeas, e um terceiro gaiolão onde acontecia o MM.  Era uma algazarra, uma torcida arrasadora para ver duas criaturinhas amarelas como gemas, insuflados por suas senhoras  em gaiolas à parte.  Acontecia morte de um dos dois, coisa muito dolorosa, mesmo sem as esporas que os galos tinham.  Os pobres perdedores, abatidos no chão, de papo pra cima e a cabeça já sem controle, sufocados pelos corrimentos nasais, com os pulmões à meia carga dificultando a respiração, e a infernal zoada.  Luta terminada, com uma sentida fêmea quase viúva, dinheiros de apostas sendo trocados entre os participantes de tamanha atrocidade, quando o dono do  perdedor tira o pobre arquejante da arena, semivivo ou semimorto, que importa!  Cabe inteirinho na palma da mão do salafra;  este o aconchega, levanta o braço muito acima da cabeça e o sacode num rompante de ódio na calçada.  A pobre avesita nesta queda se desmancha inteira, com o peito aberto, os intestinos à mostra e o sangue colorindo o branco da baba da sede que antecede a morte.

    As almas desse galo e desse canário certamente avoejam para o Céu, pro abraço de Deus.

terça-feira, 20 de junho de 2017

DEVANEIOS - DE CURE E PUNA (15-160311 (200615-16)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Vitrola, A Voz Do Dono, Era O Màximo
QUANDO NAMORAR ERA FLERTAR
Que Lindas Irmãsinhas

segunda-feira, 20 de junho de 2016


DEVANEIOS - DE CURE E PUNA (200615) (15-160311)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Cidadãos Produtivos  Ansiavam Pela Paz Social
PROVIDENCIEM OS CCA E ELA SE APRESENTARÁ]

Hades Oeus Do Inferno E Cérbero, Seu Cão De 3 Cabeças

sábado, 20 de junho de 2015


DEVANEIOS - DE CURE E PUNA (200615) (15-160311)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Reforma Prisional Curava Ou Punia
COMPLEXO DE CASA DE APENADO
ENAM-Bico De Bic

Vejam CONJUR de 160311, há 4 anos atrás, abaixo transcrito, com algumas modificações que eu faria se o ensaio fosse de hoje.  

DE CURE E PUNA

Infrações com apenações de perda de liberdade previstas em 9 apreensões, com vistas primordialmente para menores de idade de até 14 anos e maiores quando declarados em Exame de Corpo de Delito, no próprio CCA, o estado de drogado.  Apreensão e apenação automáticas e legais.  Correção Pedagógica com    tempo de pena dobrado em relação ao anterior até à nona, isto é, 1 dia e 256 dias, num total de 514 dias, essas 9 apreensões.  Serão 18 passagens pelos Assistentes Sociais, alertando-os sobre o valor do maior bem humano, a liberdade, perdidas.  

Os crimes, segundo o Código Penal.  As celas individuais e indevassáveis serão na medida de 2.5Mts X 3.





























INFRATORES EDUCÁVEIS E CRIMINOSOS PUNÍVEIS



Quanto a infratores, quanto mais isolados, mais paz gozam os cidadãos de bem, ao mesmo tempo que lhes dá oportunidade de trocar de senda, tendo-se como agentes de seu redirecionamento, barganhando consigo próprio o valor da liberdade em troca de um (prazer) pernicioso à sociedade. Assim:
Prisão pedagógica:1, 2, 4, 8, 16, 32,64, 128 e 256 dias, num total de 514 de reclusão total, a partir dai apenações impostas em juízo, e a 10ª nunca com menos tempo que a 9ª. A primeira parte do castigo, de forma automática desde a infração registrada pelo delegado plantonista, e BOs funcionalmente preenchidos para a pregressividade estatística padronizar a eficácia do remédio. Se não há leis prevendo essas usanças, criem-nas, com urgência.
Economia: Os próprios prisionais serão construídos no modelo espigão, com celas em corredor, no tamanho 2.5MtsX 3, indevassáveis no solo, teto, frente e fundo, com  botão para emergência; ao fim do corredor, uma cela igual, porém sem luz, para recalcitrantes, no mesmo regime progressivo de tempo para castigo.
Isso faz parte de um complexo onde na parte térrea estarão espaços multiprofissionais como: Fórum com toda equipe judicial, com funcionamento diário em três turnos; delegacia policial, assistência Social, bombeiros hidráulicos, assistência médica, lavanderia, cozinha e todos profissionais cabíveis, para tal. Mobilize-se os recursos políticos, jurídicos, onde quer que forem necessários. Criem-se os meios.
Independente de sexo ou idade, infratores e criminosos ai serão atendidos, protegidos pela insociabilidade. Não, a visitas; banho de sol só com prescrição médica. Advogados, por interfone ou por estafeta do sistema.
Progressão de pena e penduricalhos, não.  Cure e Puna.


segunda-feira, 19 de junho de 2017

DEVANEIOS - DE APRESENTAÇÃO AO SESCDF

Sou edélvio coelho lindoso, aposentado, 82 anos de idade, nascido em 20 de fevereiro de 1935 em Olinda-PE e tenho o título de bacharel em jornalismo concedido pela UCP (Universidade Católica de Pernambuco).  Louvo o meu pai, o pastor Livio Lindoso, lector nos 15 minutos diários para os alunos do 1º ano ginasial até o 3º do clássico e científico, com poderoso poder de compressão para suas parábolas, no CAB (Colégio Americano Batista) nos idos dos 40. Professor na ETC (Escola de Trabalhadoras Cristãs) e Deão do STBNB (Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil), professor nas cadeiras de Novo Testamento e Grego-Clássico, tendo feito doutorado com a concepção de uma gramática daquela língua morta.  Hoje a biblioteca daquela instituição tem o seu nome.
(eu)-edélvio

DE DUAS FOLHAS

Brasil, oh Brasil.  Tantas árvores frutíferas;  mangueira, bananeira, abacateiro, e chamamos pé de manga, pé de banana e pé de abacate.  Idiossincrasia, a isso se chama.  Modo especial e exclusivo de sentir e rotular coisas.  Coisas do Brasil, coisas regionais ou coisas só minhas;  não me pergunte mais.  Se eu disser que vou bem, não é da sua conta;  se que vou mal, você não dá jeito.  Portanto, me deixe em paz.  Vou vos falar de pés de plantas, melhor dizendo, de pé de folhas.  Grande árvore, porém estéril para dar frutas.  A sua fruta especial é a sombra, que ela consegue com muitas folhas.

Estou sentado, só observando, sou observador.  A sombra é enorme, a brisa é branda e só por bronca, brinca e brinda Brenda brava, breve de brilho e tamanho, chovendo folhas nas suas orelhas e ela reagindo sem sorrir entretida com o vento soprante em seus cabelos, tangendo pensamentos de criança e ajudando o tempo a passar.  Fico maravilhado, vendo o vento, um dos quatro  representativos de Deus Natureza, fazendo rolar lá de cima do folharal, deixando uma pequena  cicatriz sangrante de seiva, e fazendo cair uma inebriante ex-folha com sua verdura em começo de fim, rodopiando em enlevo, ora para cima, ora para baixo, como no acalanto de uma rede balouçante, quando ia íngreme e em seguida reavaliava o ímpeto e numa derrapagem imaginária fazia uma curva inversa, subindo um pouco, com muito espaço à andar, antes de acariciar o rosto da Brenda e se deitar faceira e cansada próxima à intrigante menininha.  

Ali, o Deus Onipotente se desvencilhava de suas inúmeras obrigações e voltava sua atenção para uma folha, uma sombra, uma guria e um velho, este inchado de filosofia para entender o que era inintendível.  Ele entendeu de mostrar sua segunda representação numa chuvinhada fraca que parecia pétalas pousadas na ponta do nariz da infante.  Bem de leve, quase maternal, Deus assim acarinhava sua criação.  O molhar aquele enorme pé de planta deu-lhe o aspecto verberante de um espelho cambiante, sempre verde;  puxa, como era agradável.  Em seguida, mais pelo tempo que pelo volume derramado, um micro-rio, parecido de brinquedo, ora empurrava, ora puxava aquela folha solta, tão especial na nossa história.  Sua cor verde já era marrom forte, depois marrom desmaiado, agora já misturado com amarelo sem nenhuma graça, ficou crocante e se quebrava ao jugo dos pequeníssimos açoites que eram as cutiladas breves do Nosso Senhor, colaborando na dissolução do que já foi, em  o do que é agora, o fim de um ciclo.  Antes, vida, agora, destroço, e isso vale pra todos. exceto pra Ele.  O riozinho vai e leva com ele o que já fora folha verde, agora detrito, sem cheiro, sem cor sem valia.

Agora vamos falar de mim, que arranco da proteção de um caderno uma folha sarapintada de anotações, de segredos íntimos, de frustrações, de planos de intenções de entender a vida.  Bruscamente amarroto o papel e sem respeito nenhum o vou volvendo, o que já foi e agora mais não é.  É uma réplica do que aconteceu com aquela folhinha gentil, estiolada.  Com rompante me despeço do que seria meu escritório, enfrento garboso a chuviscada, portanto a representação vívida do Deus Nosso;  aspiro fortemente o cheiro de terra molhada, vejo a árvore como que reclamando do peso, com suas folhas ultra coloridas descaindo em rota para o chão.  Uma criancinha, a Brenda, que eu conhecia, sem chorar, sem reclamar, mas também sem alegria, e o velho parecido com um ponto de interrogação, se auto-abraçando e ansioso por um calor.  Cumprimento à todos, ao velho, à criança, ao pé de árvore agora sem sombra, ao vento e à chuva e vou espremendo a minha folha, com alguma letra quase gritando ai, e vou aos poucos me molhando, espirrando, sentindo frio, mas vou em frente, como se em procura do que fazer.  Sento numa ponta de calçada e solto a folha amarrotada sobre uma enxurrada, semelhança de rio um pouco mais gordo do que o que sepultou afolha verde e agora lhe carrega o espantalho.  Esta minha folha aproveita a largação e se espicha;  vejo-lhe o estômago com tintas desbotadas, com pingos azuis caindo como lágrimas, naturalmente o sentimento de  nada ser.  E vai em rodopios, sentindo o peso das águas, se afundando, gritando por socorro à quem dela tanto se socorreu em busca de companhia, eu, que, assassino, olho, como se fora um tronco desprovido de miolo, um projeto de homem sem alma.  E lá vai, e lá vai. Minha folha e a folha do pé de árvore, agora frente a frente, olhando suas misérias, suas finitudes, desprovidas de palavras, mas com a visão de despertencimento, da solidão do mundo e a incerteza do nada e do tudo.  

São sugadas depois de usadas como garis varredoras das ignomínias humanas para um escuro e desconhecido fosso, para o fim.  Duas folhas antes desconhecidas e agora abraçadas para se defenderem do medo do desconhecido.  Uma vinda de uma alta árvore com vida, e outra , vivendo ora na escrivaninha, ora na gaveta do canto de um senhor aparentemente respeitável.  Resultado pelo valor do passado:  nenhum.  Igualdade pela unidade da morte:  total.  Fim de ciclo, fim de vida.  Se o objeto ciclado e vivido tiver alma, ele migra como espírito, para sua origem e recomeço.






DE MANGAÇÃO




Triste do mangado.  Quem manga ni mim é um sem coração. Eu me encolho, corro, me escondo e fico mais pequenininho quando alguém manga ni mim.  "Seje" por causo que de uma camisa feita na alfaiataria mamãe. De uma alpargata mal enfiada.  De uma calça sungada.  "Purque" com essas coisas você faz o mundo mais desinfeliz.  Mas, minha mãe gosta de mim, me abraça e ela é quentinha, bota a mão espalmada na minha testa e empurra pra trás, é o seu carinho, e nele eu sinto que tenho jeito, que tenho canto.  Nem me importo que me chamem de feiurinha, de todo troncho, de tampinha, de toco de amarrar jumento, só levo em conta de não contar em casa essas aporrinhações que na verdade acabam com a minha beleza.

Minha mãe era gentil, ela dizia para eu rir para os outros com todos os dentes;  coitada, esquecia que eu era banguelo, que me faltavam dois dentes e que eu não podia morder.  Oh, preguiça, sai de cima de mim, gritava ela;  pensa que sou tua mãe?  É verdade, ela era malcriada, mas eu nem ligava porque, se eu fizesse cara de choro, era ela quem corria pra cima de mim e seu arrebatamento era como o abraço da Santa Maria protegendo o menino Jesus.  

A mãe não fazia mangação de eu;  só ria ca boca troncha e os quatro dedos em cima dela, porque o cata-piolho ficava em baixo do queixo.  Bença, mãe, e eu saia correndo, com alegria no coração,  com  a caixa de lápis johan Faber cheirosa que eu ia cheirando, pensando que a felicidade do mundo morava em mim.  Oi, fedegoso;  o grito me atingia, mas eu fugia dele;  o riso da professora, d. ritinha, substituía o da minha mãe;  eu a achava bonitinha; era engraçadinha e passava os dedos no meio da minha cabeleira, eu me sentia abençoado.  Hoje, velho, mesmo tendo continuado pequeno eu penso;  mas que menino carente era aquele!  Na volta eu apertava os lápis coloridos, meus verdadeiros amigos.  Eles não me diziam nada, mas eu os sentia comigo.

Mãinha estava roxa, os olhos revirava e ela tão pequeninita respirava com sofreguidão.  Uns dizia, era derrame e eu me lembrava da palmada dela quando eu derramei a caçarola do leite em cima do fogão de lenha.  Mãe, eu dizia comigo, chorando e com a voz apertada, eu fico na cozinha com o lombo descoberto e tu podes dar quantas lambada quiseres, mas não me deixes só.  Eu não gosto quando mangam ni mim  e se tu não empurrar minha cabeça pra trás e disser, preguiça, tu quer banana, eu fico abilolado, sem o sorriso dos dentes eu me sinto órfã.  Mãesita, para com isso, eu vou esconder tua rede, que eu sei muito bem para que ela serve quando a gente não serve mais.  

Me encolhi no pé da cama dela, arfava, larguei os lápis queridos que caíram da caixa, meu irmão pequenitito agarrou um e se lambuzou com sua cor preta, cor da morte.  Eu nem liguei, eu estava só, agora minha dor era gigante, coisa que nunca conheci;  chorei, chorei, chorei...

Alfelô, pirulito, tengo-tengo lengo-lengo, olha o cavaco, passava tudo isso na rua, no meu bairro, mas que bairro, aquilo era buraco mesmo, era o buraco em que eu vivia, em que era alegre e era seguro, o buraco onde eu tinha  minha mãe, onde os valores eram altos, as querências eram muitas, embora o cheiro de pobreza superasse tudo.  Mãe querida, "trago-te flores, restos arrancados da terra que nos viu passar unidos e ora morta, nos deixa separados".

Pobreza, mangação, com mãe, é melhor do que riqueza e cheiro de parisiana em frascos de litro, sem mãe

DE "MEMORIA"

  Vamos memoriar a MALDADE.  Tempo: entre 41 e 44, entre meus seis ou nove anos, há setenta e dois anos atrás ou setenta e cinco.  Eu sou antigo e tenho cara de antigamente.  Sou do tempo em que mulher usava combinação e anágua.  Estou lembrando  o extenso campo do CAB (Colégio Americano Batista) na parte baixa, em seguida aos amplos prédios do Curso Primário onde fui alfabetizado ao som do "God Bless América", que "bisurdo", pela Diretora Miss Cozzens, que mal falava o português. Depois da entrada pelos formidáveis e altos portões de ferro, à direita sob os sombreados "ficus benjamim".lado a lado e em aclive suave, um fenômeno da natureza:  um galho da árvore da direita, encontra um obstáculo de outro galho da árvore da esquerda;  fundem-se, literalmente, e tornam-se uma unidade, a seiva de um, alimentando a seiva do outro.  ESMAGANDO OS FRUTINHOS MIL, ESTÉREIS, PEQUENINOS E INCOMÍVEIS, SOB OS PÉS, DESVIO-ME PARA A ESQUERDA.  UM ENORME E FRUTÍFERO PÉ DE SAPOTI, QUE A SEU VIZINHO CHAMÁVAMOS DE SAPOTA, COMO SE TIVESSE MACHO E FÊMEA DA MESMA ESPÉCIE.   ESTÁVAMOS EM FÉRIAS, MORÁVAMOS EM FRENTE AO COLÉGIO E ÉRAMOS FILHO DO PROFESSOR LÍVIO LINDOSO, DAI O PRIVILÉGIO DE DESFRUTAR DAQUELA BELÍSSIMA PAISAGEM.  E ESTÁVAMOS EM TRÊS.  NO SAPOTIZEIRO UMA PENCA DE FRUTOS E UMA PENCA DE MORCEGOS FRUGÍVOROS, PENDURADOS PELOS PÉS, COMO É NATURAL, E MENOS EXIGENTES DE POUCA LUZ COMO ACONTECE COM SEUS PRIMOS VAMPIROS, QUE PREFEREM A ESCURIDÃO DAS FURNAS.  O NOSSO MOSQUETEIRO MALVADO SACA DE SEU BADOQUE E MIRA NO GRUPO ADORMECIDO DAS CRIATURINHAS, NÃO HÁ COMO ERRAR;  ELES SE BARATINAM E EM VOLTEIOS TENTAM A FUGA, MAS A LUZ DO DIA OS PERTURBA;  UM DELES CAI EM RODOPIOS, VEZ QUE PERDEU O EQUILÍBRIO POR TER UMA DE SUAS ASAS SIDO VAZADA PELA PEDRA DO MALVADO.  ESSE PEQUENO ENDIABRADO TRAZIA TUDO EM SEU EMBORNAL, A PEDRA QUE USOU, A ARMA QUE ATIROU, O LANCHE PARA EM BREVE E TUDO QUE ELE SABIA QUE SERIA REQUISITADO.  PORTANTO, CRIME PREMEDITADO.  ELE APANHOU O DESGRAÇADO MORCEGUINHO E  PÔS SOBRE O BANCO DE PEDRA BRANCA E FRIA, EM BAIXO DA ÁRVORE. O ANIMALZINHO SILVAVA FINO E AGUDAMENTE E LUTAVA PELA VIDA AMEAÇADA.  COMO ME DÓI ESSA MEMÓRIA POR VER-ME ENTRE OS TRÊS E APESAR DE NÃO LEMBRAR DE MINHA PARTICIPAÇÃO NESTE ATO DOLOROSO.  O TRISTE ANIMAL DEITADO SOBRE AS COSTAS, COM AS ASAS ABERTAS PARECIDAS COM A COBERTURA DE UM GUADA CHUVA PRETO, COM DOIS DOS MENINOS, UM NÃO SERIA EU?, CADA UM COM UM PAU DE PICOLÉ SUJIGANDO-O NAS EXTREMIDADES, SOBRE O BANCO TRAIÇOEIRO. LEMBRO-ME  DA CARINHA NEGRA DE CAPETA DO CONDENADO, OLHOS ENORMES COMO É COMUM NOS ANIMAIS NOTÍVAGOS, BRILHANTES, INQUIETOS COMO PEDINDO SOCORRO;  AS ORELHINHAS SALIENTES E DIMINUTAS, O NARIZINHO MOLHADO PRESSENTINDO A MORTE;  UMA BOQUINHA E LÍNGUA VERMELHAS E GRITANTES, EXPONDO AS FILEIRAS PERFEITAS DE DENTINHOS ALVOS E COLGATEZADOS;  UM ROSTO, GENTE, UM ROSTO, EM MINIATURA, PARECENDO MESMO QUE TINHA ALMA E SUPLICAVA PELA VIDA;  O DRAMA ESTÁ VIRANDO TRAGÉDIA E VEMOS O ATOR PRINCIPAL DESSA MALDADE, MEXENDO EM SEU EMBORNAL, TIRANDO DE LÁ UMA GILETE DE LÂMINA AFIADA E CORTANTE, POSTA NA PARTE INFERIOR DO QUEIXO ANGELICALMENTE CONSTITUÍDO, E DANDO UM CORTE VERTICAL ABRINDO DO CENTRO ATÉ A UNIÃO DOS PESINHOS; VIMOS O INTERIOR DO PEITO DO ANIMALZINHO, VERMELHO MAS SEM SANGRAMENTO, O CORAÇÃO PULSANTE PROTEGIDO POR UMA COBERTURA EXTERNA E TRANSPARENTE;  O SENHOR MALVADO APALPOU-O COM OS DEDOS E APLICOU A LÂMINA POR TRÁS, PELOS LADOS E PELA PARTE INFERIOR, EXTRAINDO-LHE A SEDE DE VIDA.  URRA, TAMANHA MALDADE NUMA CRIANÇA ENTRE SEIS E NOVE ANOS É DEMAIS PARA SE ENTENDER.  CADÊ A TERNURA, CADÊ A INOCÊNCIA?  APÓS O FATO, JOGOU O CORAÇÃOZINHO AO CHÃO SECO ENTRE DOIS TUFOS DE GRAMA VERDE, FICOU POLVILHADO DE AREIA, ELE QUE ANTES ESTAVA TÃO PROTEGIDO, REGENDO A VIDA DE UMA CRIAÇÃO DE DEUS.

Desse quadro deduzo duas coisas:  Realmente as alnas não têm descendência, elas vivem e se juntam por afinidade ou por designação superior para se servirem, as boas e as más.  A segunda dedução é a de que os animais, que não têm livre arbítrio e vivem exclusivamente orientados pelos cinco sentidos, têm alma, sim senhor.  Somos nós devedores de respeito à eles e um dia essas almas irão animar um corpo humano.  Creiam nisso e treinem sua ternura com eles, nossos próximos irmãos.


   
DE HOJE, O QUE JÁ FOI ONTEM

Olho meu retrovisor e vejo:  Cigarros que fumei - Yolanda, Astória, Continental, Belmont e Asas.  C. Americanos-Chesterfield, Camel, Look Strick.  Tecidos que usei-S-120(Linho Inglês, década de 1950) e ainda Linho Diagonal e Taylor, todos da mesma origem e brancos, e quanto mais machucados, mais lindos e a excelência da coisa era o prazer de distinção que causava.  A casimira , sempre marrom e o Toopical azul claro ou escuro, de vinco seguro , como nos outros tecidos, e tudo era um luxo só.  Só sabe quem os conheceu, os sentiu e os usou.  Os tênis-Ki Chute, Bamba, Conga e Pão-doce.  Tá ai, coisinhas pra deixar saudades.

Não existia "jeans" nem lojas com confecções industrializadas;  em compensação existiam os alfaiates e camiseiros, hoje raríssimos e artistas artesãos de preço caro para satisfazer e enganar circunferências e latitudes um tanto exageradas.  E a moda era "americana";  camisa americana quadrinhada ou de cores berrantes e espalhafatosas;  aniversário americano, pelo tal do "ponche", uma enorme terrina com suco de frutas e que cada um ao redor que pegasse um copo e uma concha enorme para se servir.  Essa papagaiada americana de chapéu com cone na cabeça, também invenção vinda pelo cinema americano, ainda não tinha chegado aqui;  graças à Deus.  Mas Swing e Boogie Woogie já estavam nas rádios abafando o nosso zabumba.  A primeira versão do Boogie Woogie deu muito dinheiro à Elza Soares, ao Silvinho arrastando as sílabas e outros mais, e fazia parte da "política da boa vizinhança" no programa de colonização americana, aqui no Brasil-macaco.  

Nas matinés dos domingos, cheiro forte de "bidubin" crocante e cozinhado, na primeira fila de bancos onde a meninada  gritava endiabrada torcendo pelo "mocinho", pela "mocinha", pelo "doidinho", pelos tiros de bandidos e xerifes abilolados, fazendo um salseiro barulhento e feliz, como são essas aglomerações de crianças, na pura inocência de ver as figuras na tela, de baixo pra cima, sem preocupação com o roteiro ou que história lhes estivesse contando, e ali estava eu.  Como sempre, só, no meio da multidão, curtindo entre um riso e outro, o clima de pecado que me apavorava. Pecado já era o antro cinema.  Quanto perdão eu pedia a Deus pelo infausto, ainda mais sentindo minha hipocrisia de já estar antegozando o pecado do próximo domingo.

Perdoa-me Pai, eu ainda te peço hoje, nas vésperas dos oitenta anos, pelas lições de dissimulações que aprendi, na ânsia de apenas querer ser feliz.  Temperança na hora de educar é ainda a melhor medida para ensinar.  Não assustem suas crianças nunca, principalmente usando o nome de Papai-do-Céu.  A candidez de um menininho é o estágio que Deus escolhe para Ele próprio brincar de Criança.  O crescimento, o amadurecimento vai aos poucos tornando opacos essas cores celestes.
















  






  

  


domingo, 18 de junho de 2017

DEVANEIOS - DE PALESTINOS HÁ SEIS ANOS (2801-25-2802-0303-1203-180611) (061213) (1003-181014) (180615-16)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Israel Derramou-se Pelo Mundo E Foi Bem Cuidado Pelos
POVOS QUE O ACOLHERAM
Italianos Salvando Líbios Na Sicília

VEJAM A REPLICÂNCIA  DE FATOS DE 2011

quinta-feira, 18 de junho de 2015
DEVANEIOS - DE PALESTINOS HÁ 4 ANOS
Tenho Cara De Antigamente, Quando Quem Gostava De Cachorro Era Carrapato
QUEM GOSTA DE FEÍCE FAZ PICHAÇÃO NA PRÓPRIA PELE
Filhos Esperam Isso Da Mãe
Todo o texto abaixo foi impresso em 180611, há exatos 4 anos, e a miséria desse povo Palestino persiste do mesmo tamanho; a força do trio "anglo- americano -sionista" permanece inatacável, e quando um poder antagônico surgir provavelmente será no de uma guerra terrível, sabida mas não anunciada
quarta-feira, 18 de junho de 2014
DEVANEIOS - DE PALESTINOS E JUDEUS (54)
ANJO PALESTINO AFAGA A MORTE DO VÔ QUERIDO
Tenho Cara De Antigamente, Sou Do Tempo Em Que A Dor Alheia Comovia
O DIA DO MUITO É A VÉSPERA DO NADA
Estou hoje, 170614, rememorando um texto de 281211, portanto há três anos e quatro meses, e todo o relatado continua do mesmo tamanho, exceto as dores e aflições dos Palestinos invisíveis.
segunda-feira, 10 de março de 2014
DEVANEIOS -ZAVERUCHA, O CEGO - 25-280211 - 061213
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
DEVANEIOS - DE ZAVERUCHA, O CEGO
Blog da Geração Editorial
JANEIRO 28, 2011 · 4:17 PM
Um livro que desmistifica o trágico conflito no Oriente Médio e revela a existência de uma guerra de propaganda contra Israel.
No mundo todo a mídia, mais preocupada em chocar do que em informar, associa a Israel uma imagem de um Estado militarista que promove
massacres de palestinos e se opõe a qualquer tentativa de paz na região. A aliança entre fundamentalistas islâmicos, pseudo pacifistas e esquerdistas de vários matizes, unidos no ódio ao Estado de Israel, joga cortinas de fumaça sobre aspectos fundamentais da tragédia e propagandeia um suposto “genocídio” cometido pelos israelenses.
Descrever Gaza como "campo de "campo concentração a céu aberto" virou clichê,a céu aberto” virou clichê, mas é uma
imagem totalmente distorcida. A realidade é muito mais complexa, e não se limita a uma mera disputa territorial entre palestinos e israelenses, e sim a um conflito ideológico, agravado pela ação de um grupo terrorista islâmico, o Hamas — satélite do Irã em Gaza —, que propaga explicitamente a luta pelo extermínio do Estado judaico, a única democracia do Oriente Médio. Israel já cedeu mais territórios aos palestinos dos que ainda restam para serem devolvidos, mesmo assim o conflito só se agravou. A Faixa de Gaza foi devolvida aos palestinos inteiramente, os assentamentos foram retirados mas ainda assim ela serve como plataforma de lançamento de foguetes palestinos contra as cidades israelenses próximas.
A guerra de propaganda anti-Israel impede uma visão equilibrada, fundamental para a Paz na região. Um dos exemplos mais gritantes dessa campanha para deslegitimar o Estado judaico foi o episódio de seis embarcações que em maio de 2010 tentaram furar o cerco à Faixa de Gaza e foram impedido pelos israelenses num confronto que deixou vários mortos e feridos. Este livro prova que, longe de levar ajuda humanitária à Gaza, com seus organizadores muçulmanos alegaram, a chamada "Flotilha da Paz" nada mais foi que uma inteligente operação midiática com o objetivo de isolar Israel da comunidade internacional, fragilizá-lo politicamente e obter concessões políticas, ou seja, uma verdadeira armadilha. 
O cientista político Jorge Zaverucha tra-
ça de modo conciso e informativo um resumo da história dos enfrentamentos entre árabes e israelenses desde as primeiras migrações judaicas no Sec. 19 para a Palestina otomana até as sucessivas guerras que sacudiram o Estado de Israel pouco após a sua fundação, em 1948, oferecendo-nos a oportunidade valiosa de expressar o trágico conflito do Oriente Médio a partir de uma perspectiva que foge dos clichês e lugares-comuns, descortinando cenários fundamentais para a compreensão das dificuldades em se atingir a Paz na Terra Santa. Armadilha em Gaza tem ainda o mérito de revelar dados surpreendentes, como o relatório da ONU com o índice sócio-econômico dos territórios Palestinos, superior, por exemplo, ao da média do mundo árabe. Algo, portanto, totalmente oposto ao torpe mito do "campo-de-concentração à céu
aberto".

( edélvio coelho lindoso - 280111)
"A aliança entre fundamentalistas islâmicos, pseudo-pacifistas e esquerdistas", olha o ranço direitista, que mata, o oposto dos fundamentalistas israelenses, reais pacifistas e direitistas . Não é o genocídio a enorme caridade sionista de fazer emigrar 1.400 almas palestinas entre todos os humanos que se mexiam no espaço de Gaza, em 2008, durante quatro dias, dando-lhes como acompanhantes 16 almas judias. Não é massacre, é misericórdia. Israel não é um Estado militarista, não, é terrorista, mesmo. Não houve confronto entre Estados, houve um assalto ao território de um povo sem Estado, pelo exército de um Estado terrorista, sobre civis. 
 Este epíteto de "Única Democracia no OM"é que se tornou um chavão; onde está o virtus disso, o condão para desrespeitar leis internacionais e vidas, como se fossem coisas; uma niguenzada comum! Israel é um Estado que aglomera assassinos no exército, é fundamentalista com seus rabinos, espancionista com seu nazismo, e petulante com seu narcisismo.
Israel e esse bendito professor Zaverucha insultam o discernimento das pessoas que leem suas versões. O território da Palestina era dos Palestinos natos e adotados nestes últimos dois mil anos. Os judeus fujões desde o tempo de José do Egito, a qualquer adversidade arrepiavam caminho, a que deram o nome de Diáspora, enchendo o mundo e centenas de países, e sempre mal-queridos por seu comportamento exclusivista e mesquinho; Voltam na vigésima quinta hora, mais uma vez fugidos, com a cavilação da promissão de Javé. Se Javé lá estivesse na terra d e Canaã quando começaram a chegar, dar-lhes-ia umas bananas amarelo-manga, pela sordidez de virem buscar uma prenda ofertada há mais de dois milênios.
O Estado judeu foi uma jogada anglo-americana muito bem urdida, antes de 1948, cheia de infâmias, "lobbies" , negociatas e sujeição da recém-parida ONU, que é americana , nascida nos EUA e lá criada e feudalizada.
Então, o cerco à Faixa de Gaza por terra, mar e ar, é legítimo? Sions são os piratas modernos? Esse Jorge, que escreveu essas ambiguidades, em vez de Zaverucha poderia ter sido Byron, um poeta para adocicar o mundo, em vez de torcer verdades e mentir mentiras.
Pintar Gaza como um Éden, que pode receber xampu mas não condicionador, porque é artigo de luxo... paro por aqui!

Caius Scipii - 030311
Ninguém, em sã consciência é favorável a chacina sobre os territórios que foram ocupados, melhor relembrar que são saldos de guerra por antecipação de ataque, como também Aníbal antecipou-se aos romanos, transpondo os Alpes. Ninguém concentra forças nas fronteiras, de graça. Pesquise a dimensão das forças militares da Liga Árabe que cercou Israel em 1967. Os alvos israelenses da guerra dos seis dias foram exclusivamente militares, enquanto sírios e egípcios atacavam fazendas e kibuts fazendo baixas civis e nas capitais árabes festejavam nas ruas a destruição de Israel, noticiada pelas rádios oficiais. Israel poderia ter bombardeado a represa de Assuã e o Cairo deixaria de existir. Não o fez. As vitorias dos combates não são motivos de regojizo. Constituem uma exclamação para com o respeito histórico à existência do povo judeu e à terra de Israel. O Sinai já foi devolvido
Israel não se pode dar ao luxo de ser atacado, pois seria destruído. A partir do massacre dos atletas israelenses em Munique, ficou declarado por Golda Meir que ficará muito caro matar judeus.
Sobre sua afirmação abaixo: "O território da Palestina era dos palestinos natos e adotados nestes últimos dois mil anos. Os judeus fujões, desde o tempo de José do Egito, a qualquer adversidade arrepiavam caminhos, ao que deram o nome de "Diáspora", é discordante da história, demonstrando o tamanho de sua ignorância. Quem é você para fazer tal afirmação? A bíblia, como muitos, distorcem, não representa a história oficial. A propósito, o judaísmo é mais antigo que o cristianismo que é mais antigo que o islamismo. Mas tenho minhas perguntas, como apenas leitor da história.

Adicionar legenda
Onde estavam os palestinos quando os judeus resistiam às legiões romanas em Massada e finalmente foram vencidas e expulsas da sua terra? Quem ocupou a ausência do povo judeu quando as legiões retornaram para o seu território, quando o Império romano entrou em declínio? Quem mais sofreu a tantos cativeiros, de cabeça erguida (assírio, persa, egípcio, romano, nazista)? Que povo sobre a terra não alimentaria o sonho de retorno?
O povo judeu não alimenta ódios e não á tão fujão quanto pode pensar. Ressalte-se o juramento do soldado israelense no alto do Monte: Massada, não cairás outra vez.

edélvio coelho lindoso (120311)
Se houve acordo de Paz para fim das refregas, é ilegal segundo leis internacionais que regem o Tribunal de Genebra a retenção de territórios inimigos ocupados, não conquistados. A concentração de forças das Ligas Árabes contra o Estado de Israel é um sofisma e glorificou o valor do seu exército, com a fama de terceiro poder militar do planeta. Dois anões ou seis anões contra um gigante, não é nada. Lembre-se que a aviação egípcia, nova e nunca usada, por crédito com a Rússia, foi dissolvida em solo, como o pequeno hebreu Davi aniquilou o desengonçado Golias; o exército de Sion sozinho aniquilou as desentrosadas forças mistas árabes, unidas por língua e religião, mas sem fidelidade mútuas. Veja a mesma Liga agora com Egito, aquele mesmo, desmoralizado em plena guerra, após vendido por trinta moedas ao grande provedor do exército vencedor, e passando a ser guardião da sua retaguarda, que ironia, até perder a simpatia do mesmo provedor, atualmente. A Jordânia, membro da Liga, amicíssima dos albions em algum tempo, agora aliada de Sion, em paz, por troca de terras na Jerusalém oriental. O povo Palestino continua sendo uma nação sem Estado, este sim, sendo massacrado, na extensão real do termo, em ato, ao contrário da lenda "goebelista" de que potencialmente o Irã irá afogar Israel no Mediterrâneo. Veja o extermínio literal de 1.400 de civis em Gaza, em 2008, contra 16 militares judeus. Outro ato genocida, na mesma forma, só civis, mesmo número, em Sabra e Chatila, duas sessões assassinas, numa escalada israelense ao Pais vizinho não em guerra, sacrificando velhos, mulheres e crianças, sendo mandatários da segurança daqueles fugitivos, arguindo que tiveram a notícia de que um entre aquele grupo era o assassino de um diplomata israelo, no exterior. Tratamento de coisas, Douto Consul. Reitero todo o dito no meu ensaio de 28 de janeiro (11). Judeus como Nação são respeitáveis, apesar do Irgum, do Haganah e do Stern, que antes do Estado, agiam como o que hoje seria terrorismo. O bombardeio do Hotel Rei Davi, que matou ingleses como represália, estrangeiros e também patrícios seus foi obra terrorista de Ben- gurion, depois o primeiro Primeiro Ministro do novo Estado, talvez o contra-ponto árabe na Olimpíada de Berlim, confira um zero X zero neste jogo
Meu caro Romano, que bom quando o mundo louvava a inteligência e o empreendorismo do criativo povo hebreu, ainda sem Estado, como na França brilharam três Rothschild, banqueiros, Dreyfus, militar reabilitado de injúria, Citroen, industrial automotivo, Aimée, Lévi Strauss, na música clássica, Chagall, na pintura, Polansky, Rosenthal, Zola, na literatura, laicos , sem pretensões colonialistas, cada um na sua área, que beleza.
Num parágrafo você afirma ter visto o tamanho da minha ignorância por conta da exposição andarilha do seu povo, como eufemismo de "Diáspora", e pergunta: "Quem é você para fazer tal afirmação?", pois bem, vou responder-lhe; engraçado, um tal sr. Mendelson chamou-me de analfabeto. São dois epítetos dados por pessoas incomodadas nos brios, e ambas com afirmativas pelo menos discutíveis. Grosseria à parte e apesar de não saber quem você é, presumo, pela redação, que seja douto, embora com argumentos de pouca raiz. Eu sou, soube-o por você, um ignorante, isto é, um asno. Asseguro-lhe que não é verdade. Sou jornalista com diploma universitário, pela segunda turma formada, no Brasil, quando a profissão baseada num currículo acadêmico, sequer era reconhecida pelo MEC. Basta.
Muito bendito, O Talmude ampara a Torá, lei rabínica instituindo valores morais, costumes e tradições. Lembro-o que nessas fugas involuntárias, um grupo seleto de hebreus ia para o exílio, como espórtulas a serem pagas ao vencedor e que também, a exemplo da Pérsia com Ester, a santa do Purim, esses escravos eram tratados com liberalidade. Exerciam suas profissões e religião, constituíam famílias, adotavam a língua do algoz, exceto no reinado do frouxo rei Dario, dementado e dirigido por um Conselheiro.
Desse grupo hebreu, safo por Mordechai, tio da primeira dama do harém e primeiro Ministro no momento, um grupelho só, retornou a Jerusalém para recompor os muros, levados por Esdras, ex-copeiro do Rei e líder espiritual de seus seguidores, minoritários. 
 Na Babilônia, submetida à Pérsia, pouquíssimos fizeram o mesmo. Caro Caius (isso me parece pseudônimo), aponta-se para um desapego da tal Pátria. É como faz uma população judia maior que a de Israel, nos EUA, que dá sua ajuda valiosíssima em proventos, mas jamais irá emigrar para este Estado.
Os Palestinos estavam onde sempre estiveram depois do sepultamento do Patriarca Abraão, feito por Ismael e Isaac, meio-irmãos. O primeiro, destituído do direito de primogenitura, o agareno arabizado, ascendentes dos Palestinos massacrados pelos primos brancos. Tal aconteceria depois à Esaú. Que bonito, que Paz, na Palestina. Estavam no espaço que separa o Mediterrâneo até a Cisjordânia e muitos presentes em Hebron, local em que dormita o Pai dessa Nação. Terra do primeiro espoliado agora respondendo como Edom. Que triste, que contencioso,
sublimado. Este é o ancestral mais próximo do povo oprimido hoje, os palestinos.
Se Jeová estivesse presente no modo daquelas aparições teofânicas tão comuns, relatadas no Pentatêutico, dois mil anos depois da Promessa Abraâmica, nesta terra, dar-lhes-ia umas bananas maduras , pela insolência dessa cobrança temporã.
Scipii, deixe Massada, Aníbal, Macabeus, Josué, Caleb na tumba deles e pense que se Israel vive de ataláia permanentemente nos seus "fronts", é porque bom-vizinho não é.
Sorte da Argentina, Congo e Chipre por anglo-americanos terem desvirtuado o sonho de Herzl, laico e romântico, se plantando azaradamente como praga do Egito, em plagas Palestinas.

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edélvio coelho lindoso (120314)
Três anos, exatamente, são passados, desde as arengas acima. Palestinos, mesmo humilhados por resolver aceitar os 20% das terras que lhes caberiam na partilha original, continuam do mesmo jeito; sem Estado e espoliado dia-a-dia pelo colonialismo judeu em Jerusalém, sem ter no mundo quem os valha. Quando duzentos países na ONU resolvem apoiar-lhes, o grande protetor dos sionistas, os EUA, sozinho usa seu VETO criminoso para acobertar-los. Só resta à esse povo de mau fado esperar que num falsete, israelos presumidos resolvam agredir o Irã e lá sejam imolados. Nesse engolfamento de sangue, esses edomitas tenham eus imóveis devolvidos, seus ascendentes retornados e a Paz restituídos. Provavelmente americanos darão uma terra à sua beira-mar para abrigar este estado de Israel, falido e novamente fujão, com seus remanescentes.
Postado por Edélvio Coêlho Lindoso às 12:32
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