sábado, 28 de fevereiro de 2015

DEVANEIOS - DE SERTÕES (1)

Tenho Cara De Antigamente, Quando O Tocha-Humana Vogava Nos Quadrinhos
OS QUADRINISTAS E SEUS BALÕES ERAM OS HERÓIS D'ANTANHO
Legítimo Pé De Manacá

Querem beleza  maior que essa?  Beleza de cartão no sol à pino do sertão, pisando na própria sombra; Parece cromo de folhinha. O roxo dessa flor que toma o lugar das folhas desfaz o dito de que é cor de enterro, que é pra cobrir defunto.  Que coisa maravilhosa essas duas árvores em pleno sertão colorindo assim uma paisagem seca por natureza.

Mais Manacá

"Lá detrás daquele morro tem um pé de manacá;  nóis vai casá, nois vai prá lá..."
É beleza sobre beleza, num chão duro e seco, é um cromo no espaço, é Deus na terra.

Na Sombra do Zênite o homem Não Tem Sombras

Vejam nesta foto o manacá sob sol intenso parecendo um caleidoscópio;  é a beleza suprema compensando as agruras do sertão.

Socorro!  Quem souber O Nome Dessa  Pintura...

Procurando mais manacá encontro a graciosidade desta lindeza;  aqui as folhas são  substituidas por flores vermelhas, em sol total.  Não lhe sei o nome mas, aceito ajuda.  Por tanta luz, quem regeita o sertão?



Vejam Esse Preto E Branco
O velho, a viola e dois pixototinhos na frente do seu castelo;  porta e janela abertas e a alegria com o que têm.  Felizes como no Céu.  Com o que sonha esse trio quando se recolhem à noite para esperar o outro dia!  São eles, certamente anjos, palmlhando os sertões para dar conta disso à Deus.



Amor Fraterno Até Entre Os bodinhos
Menininhos do Sertão Se Protegem
Louvado Seja O Jegue-Criança
Deus Lhes Provê A Água
Isto Não Os Assusta, Estão Sob O Teto De Deus
O Mandacaru e suas flores
Essa árvore agrestina também lhes mata a sede;  corta-lhes-se  os espinhos e á Água os dessedenta.
Essa é a lindíssima flor do Mandacaru
Só abre à noite, durante o dia dorme;  suas folhas são espinhos e suas vestes, o branco das virgens.

Vos ofereço esse passeio pelos sertões, pra verem que nas asperezas mora o amor, que a beleza frequenta o que poderia ser feio.  Afastado o preconceito vos Entrego o Jardim do Éden brasileiro.



























sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

DEVANEIOS - DE DENSIDADES (270215)

Tenho Cara De Antigamente, Desde O Tempo Em Que Qualquer Carro De Polícia Era Viatura
QUEM DORME DEMAIS, VIVE DE MENOS
Vovô Noel e Netinha-Gilvan e Giovanna

D Branda Brisa Ao Vil Tornado

Da Paz à Guerra, o núcleo que indica a segurança está no centro, na mesma distância entre os extremos, mostrando os desconcertos que produzem as densidades.  

ÁGUA

O quaterno elemental de maior densidade, dito com 70% da parte  visível de Deus, mostra um extremo transparente quando pegada de fonte limpa e estando na palma de uma mão. quanto pode mostrar a escuridão negra de uma nuvem ameaçadora pronta à desabar com formidável aguaceiro chamado toró, carregada de eletricidade, de fogos e zumbidos troantes arrepiantes e com suas densidades e desarranjadores da Paz central.  È a densidade dos extremos que determina a diferença entre a Paz e a Guerra.

FOGO

Outro quaterno da visão de Deus cujas densidades mostram uma labareda tênue e estremescente de um fogo mal parido, restante de um raio caído sobre uma grama ressequida, até o trovejante inferno de   estalos dentro de uma floresta virgem e desconhecida, de chamas gigantes abrindo brechas no matagal verde para prover a queda de árvores magistrais e aquecer aquela umidade com vidas novas.  
TERRA

O terceiro elemental quaterno, Deus, numa visão de Terra, com densidades de areias soltas e voantes como as do deserto de calor irresistível, como a de pedaços ressequidos e desidratados vistos no chão  dos agrestes e sertões do nordeste brasileiro.  Da terra filtro que suga as chuvas chovidas e da terra convulsionada que explode de vulcões, pedras e fogo.  Essas as densidades extremas da Terra, que nos oferece o meio caminho entre suas apresentações como o mais seguro para um bom pensar.

AR

O último elemental quaterno da figura de Deus, o Ar, visto nos vácuos quanto no mais remoto extremo, na forma de ventos leves ou vultosos, em vales ou alturas alpinas, em leves porções até chegar aos pulmões das criaturas Divinas que respiram:  Os animais de todas as espécies, os vegetais e a própria Gea.  O Ar que faz vibrar a mais mimosa folha verde, que aquece a flor do Mandacaru e o pé de Manacá.  E o ventão que faz os coqueiros curvarem-se em gentilezas, descendo de alturas enormes até beijar o solo e retornar para a sua altivez.  Que faz os bambuais oscilarem como cabeleiras e as madeixas compridas das mulheres voarem sem destino certo numa graciosidade digna do Criador.  Pulam os ventos, dessas galanterias, de repente, contrapondo suas densidades, para um rodopiante cone invertido de altura imensuravel, espalhando mortes, destroços e horror.  

DENSIDADES

Falamos o tempo todo de Deus, ai nos altos. Da única forma que podemos vê-Lo com nossos sentidos.  De suas densidades, observando que o fulcro das mesmas é o ponto de observação mais seguro, mesmo se tratando de Deus, O inquestionável.  Que Ele pode agir individualmente com qualquer dos quaternos, como combiná-los em duos, trios  ou quartos, formando paisagens indescritíveis de ternura e aconchego, como de medo e de terror.  A visão, o cheiro, o ouvir de um vibrato, o tato de uma folha macia de uma flor do mato.  Você vê, olfata, ouve e toca nesse presente da natureza;  espero que não queira degustá-la, para eu não chamá-lo/a de atrevido/a.  A visão de uma tempestade em mar bravo, em noite escura, o cheiro forte de maresia, o barulho ensurdecedor de raiva da Natureza, o tocar à contragosto, das Águas inamistosas querendo levá-los ao fundo sem volta, e nessa densidade a permissão para o gosto salgado da Água que o sepultará.

Quanto é Deus?  São quatro, são três, são dois. é um?  Não importa, sabichão. Quantos Ele queira ser.  Filhos de Deus, recolham-se à suas humildades, fiquem no meio das densidades, prestem seus louvores como a intuição  manda e sejam felizes na simplicidade dos atos, e na sinceridade dos almejos.

Alegrem-se com as criaturas circunvizinhas, sejam quem forem.  Olhem-nas com amor e com respeito;  captem-nas com todos os seus sentidos e se fartem com as benesses.  As coisas desagradáveis também virão.  Olhem-nas sem hostilidade e aguardem o tempo dado à elas se desmilinguir.  Lembrem-se:  "is not mole".






































quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

DEVANEIOS - DE ABSURDIDADES

Tenho Cara De Antigamente Quando Criador De Caso Era Chamado De Arengueiro
 COISA FEIA SEMPRE FOI MARMOTA

edelvio

O caviloso sempre está envolvido em coisas vãs,  Querência são os bens, com preferência pelos afetos pessoais.  Uma virose de querência sempre cairia bem.  O Cunha, pmdebista, assembleista, presidente da Câmara mostrou rapidinho à que veio;  botou a bundinha no escorrego e acelerou.  Enquanto a petrobtrás naufraga, um tostão à mais ou à menos não faz diferença.  Passagens aéreas sestão garantidas para as parceiras dos deputados, desde que seja da origem do estado do seu mandato até Brasília e sua volta.  Estado de necessidade tem que ser socorrido com urgência.  E pelo tamanho do ânimo do pastor podem por fé nas reformas políticas que ele proverá pr'esse Brasil esperto.

Juiz da justiça, desculpem a redundância, foi preso oelo guarda de trânsito em SP por estar dirigindo um ex-grande-super-hiper carro do Eike.  Isto é mais seguro do que comprar uma passagem da África para Lampedusa, Sicília-Itália.  Fraquezas assim são passiveis de perdão.

Ritchtofen está enlutecida pela liberdade  por progressão de pena do fantasmagórico "Serjão", sua marida masculinizada.  Vamos fazer uma corrente de oração para amenizar sua dor.

O senador alagoano domo do senado está cabelhudo;  o implante pegou, seu poder poderou e o antigo ventrilocado pelo sarney agora tem voz autônoma.  Viiiiivaaaaa.  

Sintam-se brasileiros:  A Cantaeira deixou de ser um volume-morto. reviveceu;  os espíritos dos "Mamonas" lhes foram favoráveis.  

A marta deixou o PT, quem quer ela?  No momento, ela relaxou e está gozando.  Um momentinho só.    É rapidinho.  Pronto.

Num sei o que, num sei o que, num sei o que, num sei que lá!  e neste apelo alto-super-hperfônico que nos valha N.S. de Aparecida,  Padim Ciço e Capitão Virgulino.  Salve-nos Oxum e Oxossi.  Javé e o Profeta.  





quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

DEVANEIOS - DE GUGU E RICHTHOFEN (250215)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Munganga Era Fazer Careta
AZOUGUE E MERCÚRIO, O VULGO E A CIÊNCIA
Pé De Manacá

Retorno retumbante de Gugu à Record com sinopse da vida criminosa de Susana Richthofen, o cérebro e os irmãos Cravinhos, a coragem, segundo um Promotor de Justiça.  Considero um insulto  à Justiça e um desrespeito à Sociedade.  O poder de subjugação moral desta mulher sobre circunstantes para feitos criminosos como o assassinato dos pais, consolidando o dito de que consanguinidade carnal nada tem a ver com afinidade espiritual, exposto por anos à fio pelas redes midiáticas, serve á quem?  Financeiramente à estas mesmas redes, promocionalmente aos apresentadores das mesmas e às concorrências em geral, e finalmente às vaidades destes pervertidos insensíveis à dores dos afetados e aos mortos nestes entreveros.  Aos expectantes, doentes mentais entorpecidos pelo prazer macabro de saber de desvios  comportamentais destas pessoas.  À educação torta de incautos curiosos que aprenderão a ter prazer em chafurdar em excrementos morais de malignidade que assola a raça humana..
Susana Richthofen

Fica exposta a beleza doentia e brilhante dessa pessoa, na entrevista com o Liberato, quando apareceu a figura macabra do "Serjão", seu "marido" atual, numa ridícula junção marital, não sei se legal, feita no presídio para abrigo de oito casados como ela, sendo ela a chefe dessa ala.  Acho tudo isso insultuoso, a partir do figuraço, mulher deformada para parecer homem.  Como alguém bonita com a aura acima pode se corromper ao ponto de aceitar uma intimidade carnal com um aleijão daquele simulando um parceiro sexual?  A deformação moral interior da Susana está visível quando ela deixa o local onde jazem os dois corpos de seus pais e com o dinheiro, real, libra e dólar, roubados por ela de uma pasta da qual tinha  a chave, foi com o assassino seu namorado para u motel, no apartamento mais luxuoso, recuperar energias, depois de ter dado uma parte do furto ao cunhado que imediatamente foi comprar uma Harley-Davidson, apesar do remorso que sentia pela deformação dupla, feita juntamente com o irmão, de mãe e pai da judia infiel.

Lugar de preso é em uma Casa De Apenação, em cela individual de 2,5 X 3mts., em companhia de seu alter-ego e nada mais, e redução real de tempo de perda de liberdade, só mediante doação de órgãos, podendo até ser de 1/4 desse tempo, dependendo da complexidade do feito, configurando uma grande ação á Sociedade, em vez dessa tal "progressão de pena", que deverá ser abolida.  Notem bem, essa apenação deverá ser cumprida integralmente, do primeiro ao último dia, sem outra alternativa, salvo a doação.

(ATENÇÃO:  HOJE, 270416, PASSADOS 1,2a . ESSA MOÇA ESTÁ EM REGIME SEMI-ABERTO)





DEVANEIOS - DE MUNDINHA E DEMAIS (250215)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Tendo Coreto Tinha Retreta
MÚSICA É A VESTIMENTA DA POESIA

Palestino Torcedor

Mundinha, noiva do tempo.  O que só ela via.  Singular mulher.  Família em quinze.  Seu Lívio e d. Tude e seus mais doze filhos, os de maió e os de menó.  Semeão, Zaú, Helveço,  Colaço, Zaía e Birajara, mais Juvenço, Claudionô, Perera, Wili, Moisé e Daviu.  Tinham pois.o mais maió e o mais menó
    
Viviam  na labuta da terra, cada um com a sua lavoura:  arroz, feijão, milho, cará, macaxeira, vagem, repolho, banana-prata, banana d'água, alface, chuchu, cravo, canela e pimentão.  No centro e no alto da propriedade, Seu Lívio vibrava ferro com ferro numa argola, lingo-lingo,  lengo-lengo e parava o vibrato com suas duas possantes mãos.  Ai começava o longo dia de trabalho com os catorze soldados da retreta.  Doze horas de sol iluminando suas obrigações.  De seis da manhã, no primeiro vibrato até o segundo às seis horas da tarde.  Ai, marcha soldados com sete fuzis-enchadas, das grandes e o mesmo das menores, até o encontro com Mundinha na casa querida, para a última comida e o baque suspirado sobre cada das quinze  redes.


Serviço pesado, benção de Deus. Todo sábado, fileira de jumentos para carregar seus 14 tipos de mercadorias até à feira grande na cidade de gente educada.  Iam na embaixada, além do Seu Lívio, o Semeão e o Daviu, pra aprenderem o ofício.  

E a seca e o agreste?  De Luiz Gonzaga, "Mandacaru quando fulora na seca, é o sinal que a chuva chega no Sertão...".   O mandacaru adulto é uma árvore de madeira retorcida, cheia de nódulos, que responde à batidas com pedras ferrrosas com som parecendo ferro sobre ferro.  Assim sendo, nos parece que não tem seiva.  Mentira.  O anúncio de água, de chuva, no Agreste é anunciado por essa árvore pelo aparecimento de sua flor lindíssima, com o caule verdíssimo e a profusão de pétalas com a base de amarelo-gema e a postura branca-virginal e abundante.  As folhas se revertem em espinhos como a defender a princesa no castelo.  Ela só se abre ao anoitecer.
Flor do Mandacaru (mais linda impossível)

"Lá detrás daquele morro tem um pé de Manacá, nós vai casá, nós vai pra lá.  Cê qué?  Cë vai?

Lindo Manacá para Mundinha

Coisas do Agreste, coisas do Sertão.  Coisas do Ceará. Coisas de Uruburetama.  

Mundinha no seu mundinho, com seu cabo de "puliça" parecendo com São Jorge.  Noiva da noite.  Esperta nas suas obrigações temporais e com seu interior velado como são as coisas sagradas.  Mistérios inalcançáveis para estranhos.  Ela é feliz com sua verdade só sua?  Deixem-na em Paz com suas mentiras- verdadeiras.  Enfeitemo-la com a flor Mandacaru, demos à ela uma coroa de Manacá, que ela penetre à fundo seus verdes olhos nas águas do Mundaú.  Que se despeça dos seus quando eles forem pra suas lidas e os receba na volta, com o cansaço extenuante do bem-fazer Divino, os alimente e os ponha nas redes como uma mãe que nunca será, velando doze irmãos e os pais como faria a Virgem no seu amor por Jesus.  Gente, oremos por Mundinha até a hora do seu chamamento.

Cenários disponíveis para a mitigação da vida:  Poesia, Drama, Tragédia e Circo.  Cada um tem sua escolha, ou cada um petiscará uma bandinha desse cardápio?  Essa disponibilidade é gratuita ou é compulsória?  

Eu sempre penso que na estrada da vida a escolha e a compulsão é bem dividida.  Metade é comandada por nossa vontade e a outra pertence a engenharia do "ação e reação", instrumento de Deus na gerência do Universo.  Sua justiça é ai aplicada na medida certa, nem demais nem de menos.  É Deus usando o Seu poder;  não pode ser contestado.

Mundinha cumpre seu fado

d. Tude, sua missão

Seu Lívio, seu mandato

De semeão à Daviu,  carregam o fardo muito próprio dos humanos

A Flor do Mandacaru alivia o Clima

O pé de manacá indica a consolidação da Paz

O MUITO É A VÉSPERA DO NADA

(SEM A PERMISSÃO DE ALTAIR DE ANDRADE CRUZ, POR CRIAR EM CIMA DA CRIAÇÃO DE MUNDINHA)









:



terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

DEVANEIOS - DE BANDIDO CLASSE " A"

Tenho Cara De Antigamente Quando Amarelinha se Chamava Cademia
NADA TENHO, MAS CADA UM SÓ VALE O QUE TEM
Palestino sofredor

Ouvi há poucos dias um questionamento vindo dos presos do "petrolão" contra o sistema prisional da PF no PR.  Muito ruim, muito horrível, diziam eles.  

Lembra-me um episódio com o Paulo Maluf e seu filho, alguns anos atrás, ambos apresados na PF, coisa rara, por estrepolias de ladroíces na compra importada de carro no modelo Eike, vinda pelo porto do PR, mesmo, e conversas  interceptadas legalmente por telefone.  Era um espaço enorme, parecendo uma sala comum, tendo os dois e mais um preso diferente quebrando a privacidade familiar dos perfumados.  As suas refeições vinham de um restaurante linha nobre para pai, filho e... não, não, não, Espírito Santo , não;  para diretoria da PF mais servidores públicos serviçais mais chegados.  Aquele intruso lá não fazia parte desse entrosamento.  O nosso libanês conseguiu um arame enorme e uma cortina tamanho gigante para impedir a visualização daquele intrometido.  Veja-se ai o tremendo poder corruptor daquele deputado federal sobre funcionários federais de grande coturno.  Bandido classe "AA", veramente.

Esses coveiros da Petrobrás, anos depois do Maluf, exercitam a malignidade do mesmo e recebem a possibilidade  de abrigarem-se nu presídio civil.  Causa-me vergonha ver nesse Brasil enorme como responsáveis pela justiça e segurança pública tratam bandidos ditos classe A com esses obséquios.  Eu, podendo, dispensaria "ad perpetuam", togados e não togados e indiciaria mais uma vez os infortunados corruptores por nova ação corruptora.

Eita, Brasil sem jeito.  Nem sei se bandidos "dedos-duro" merecem vantagens de diminuição de tempo de perda de liberdade, por ato duplamente sórdido.  No meu projeto de "Segurança Pública Igual a Paz Social"  indico essa possibilidade em troca de doação de órgãos, numa tabela de até 1/4 do tempo da pena;  A sociedade será de certo modo ressarcida da malvadeza dessa raça ímpia.  As apenações, nesse projeto, serão cumpridas integralmente, salvo nessa situação, em celas 2,5  X 3, em condição totalmente solitária, sem visitas ou qualquer privilégio fora da cela, já que sendo cidadãos especiais, por lei, terão durante a apenação, seus laços afetivos ou parentais eliminados.  Terão segurança, alimento, saúde e atenção legal respeitadas, mas não liberdade.  Ele e sua consciência cuidarão da restauração de seu comportamento quando soar o dia de sua liberação.

DEVANEIOS - DE SÍLVIO E LEGIÃO

Tenho Cara de Antigamente, Quando Volume Morto Era Cadáver De Bicho Grande
VERDE SEM PERSONALIDADE É UM CINZA DESMAIADO EM "TATOO", DE BRAÇO E ANTEBRAÇO
Palestina Irritada

Nunca imaginei um Sílvio empreendedor respeitável dobrado pela vaidade, ou será apenas pela repulsão ao recesso da beleza em favor da ascensão da feiurice!?  O homem passou o ferro de engomar, pra valer, e no lance da bigodeira, abaixo do nariz até o lábio superior, ficou o espaço de quatro dedos da mão. Coisa pra lá de horrorosa.  Cara de múmia paralítica ao derredor de dois olhos mínimos, parecendo o responsável por essa terrível obra-de-arte.  Só um descerebrado compra essa ideia.  Não se subjuga a juventude, submete-se ao rito nascimento versus envelhecimento com todos os seus atributos.  Breve imitará a Kirchner, siliconando os beiços.

  1. Lembramos da Cristina, figura maior da Argentina, mais falsa do que uma nota de três reais, com uma boca elegante que nem um U com hemorroida.


Lá vem o Amaury Jr, mais uma cópia do mesmo almanaque, irreconhecível com os inchaços nos mesmos lugares da cara que deixou de ser face.  Essa gente acha que engana quem?  Será que se olham no espelho e se esquecem do que é real?  Arrependimento que pudesse arrancar tudo e voltar ao passado, não existe;  será que terão mesmo aprovado o presente e fica tudo "very much"?

E a Gretchen, que além dos beiços botocudos, atacou os zigomas (maçãs do rosto) de maneira tão valerosa que a deformação foi total.  De perfil, não tem nasal;  a tal maçã virou duas melancias, poderia até ser uma bunda com duas bandas.  E essas mutretas desfilam por ai, ela que agora mora em Paris, perfeitamente conformadas com seus aleijões.  Ainda bem que conservam suas burrices em formol.

Tamanhas afrontas contra o Criador, considerando que o corpo é o Templo do Espírito Santo, portanto irretocável, como serão vistas por Ele?  Os quatro aleijados, irreconhecíveis, chegam numa das moradas do Pai Eterno e são recepcionados por um anjo.  --Documentos, por favor.  São-lhes entregues.  Ele os olha, vira e revira os olhos e retorna:  --Senhores, preciso de vossas identidades.  Desespero, não são reconhecidos.    O anjo lhes fecha a porta e se recolhe.  Eles, os quatro, no relento , todos cruzam os dedos de uma mão na outra com os braços pendurados à frente do corpo, adianta os dentes inferiores à frente dos superiores, espicham os queixos com os rostos virados pro Céu e dão dois pinotesinhos com os dois ombros, sem deixar de revirar os olhos para direita, os que não são canhotos.  Murmuram:  "tamo fodido"





domingo, 22 de fevereiro de 2015

DEVANEIOS - DE CHULICE

Tenho Cara De Antigamente Quando Atlas e Titãs Rolavam A Terra Nas Costas
TRINO TRONO, TRAÇA A TROÇA, TRUNCA A TRANÇA
Palestinas Amam Livros

AVISO:  Aos e às respeitáveis - Abstenham-se de ler o que não presta;  é que  essas coisas existem e num surto resolvi aqui denunciá-las,  Mil desculpas mas, preciso jogá-las fora.

Um rapazote num colégio, vítima de búlingue, explode.  Ele é gentil mas, gentileza cansa.  Resolveu se vingar e, pronto.  Chamou seus quatro algozes a um canto, foi sodomizado pelas costas e comprimiu seus músculos;  mão esquerda e mão direita, con firmeza imobilizaram outros dois e o último, á sua frente foi seguro pelos dentes até à raiz do pinto.  Eufórico gritou:  ahora vô evar udin pru iretor, e sairam aqueles cinco, parecendo um drone americano;  o gentil ereto até a cintura e dali dibrado, e os quatro estèticamente eretos.

Na escolinha, aula de poesia:  Mariazinha - o João perneta me deu sua caneta.  Palmas.  Joaninha - o Paulão me deu seu violão.  Mais palmas.  Pedrinho - Narinha no mar me fez uma falseta, a água veio e molhou sua... Professora - Cadê a rima Pedrinho?  Ah, profesora, a maré estava baixa.

Maria e João se amavam.    Sentavam num banco e João não falava.  Era assim todo dia.   Manoel lhe disse:  tu vai perder a namorada;  tem que falar, diz o que vem na cabeça; tu vai perder a namorada.  João não dormia e tava pra ficar louco.  Um dia, de repentemente, chamou:  Maria.  Ela - o que é João.  Ele - tu já visse uma onça?  Ela - eu não, João.  João -  então Maria, nem queira ver, senão tu te caga toda.

O pastor, na Praça da Puliça, cansado, molhado e espavorido, expulsando um demônio.  Que tranqueira, o encosto não queria sair.  Juntando gente pra ver o espetáculo macabro.  E lá vai:  sai satanás, pra fora Exu-caveira, sai daí encosto desgraçado.  E nada.  Lá vem um bêbado cambaleante.  Se abaixa, olha o esprito, levanta a cabeça olha o missionário.  Pega devagarinho a zurêia do inválido e grita:  Sai não, irmão.  A praça é do povo como o céu é do condor.

Cadê o que tava aqui?  Eu num vi, eu num sei.  -Hum.  Eu num pergunto mais.  Cadê o que tava aqui?  Eu num sei, eu num vi.  A mulher queimou a piriquita e acabou de beber o copo e imediatamente começou as cólica.  Banguela ela estava, banguela ela ficou, mas chorava, mas gritava, mas zoava.  Foram pro ponto-socorro.  Lá só tinha estudante, na maior algazarra.  O estudante mais velho disse:  abra as perna, vamo ver o que lhe incomoda.  Ela zumbia.  O veterano gritou:  Epa, cala a boca que lá vem gente e quem vem sorrindo.

No Ponto de Socorro os estudante ria e macaqueava.  Um marica se contorcia, nada entrava, nada saia.  o monitor berra: colabora, fala, diz, bota pra fora.  Botaram no fundo da menina uma pinça e devagarinho puxavam.  Que interessante, um penacho aflorando. E foram chamando e foram puxando.  Nisso vem chegando um glorioso retardatário e berra:  oxente, isso é um cu ou é um bolo de aniversário?

DEVANEIOS - DE MÃE DAS REFORMAS (220215)

Tenho cara de Antigamente, Quando "Relaxa E Goza" de Marta Suplici Fez Sucesso
TRANCA A TRAVE, TROCA O TRINCO, TREME A TRAMA
Linda Palestina

Embora, ao meu ver, a urgência recomende imediatamente a ministerialização de todas as secretarias de Segurança Pública estaduais, com a criação de um Ministério centralizador dessa necessidade máxima federal, e construção dos CCA (Complexo  de Casa de Apenação), com celas individuais de 2.5Mts por 3 para infratores e criminosos e três Fóruns Judiciais em cada um, para funcionamento em três turnos de oito horas, como sendo  uma terraplanagem de engenharia para funcionamento de outras reformas, na continuação.

A Reforma Mãe entre  todas será sempre a cahamada Política, quando os representantes eletivos serão obrigatòriamente bacharéis em Ciências Políticas, validados como é feito pela OAB para seus formandos.  Isso sendo legalizado, se tornando democrático, e dando ao Pais os melhores e capacitados cidadãos para tão honrosa função.  Será o fim do sistema escrachado de "capitanias hereditárias" onde se vê nomes familiares se repetindo como um direito vitalício, trazendo vícios idemente com prejuizos impagáveis aos cofres públicos e à moralidade no exercício desse trebalho.  Desaparecerão também os com vocação à "coronéis".  Será um ganho a procura de cidadãos vocacionados à essa nova profissão, tal qual acontece com os nossos embaixadores.

A crisálida da formação de tais profissionais custará um periodo de possivelmente, vinte anos.  Consideramos inicialmente a configuração de um currículo escolar para este curso e a suposição de sua duração.  Quatro anos?, ou mais?  O que for funcional. O retorno nos dará gente nova, sangue novo e a certeza de uma profissão honrada, por escolha própria e trabalho intelectual sistemático.  A absorção dessa mão-de-obra se dará em quatro turnos de exercício eleitoral, com o preenchimento de 25% dos espaços à cada ocasião, até 100% e dai por diante a vida do comando político da Nação estará em mãos confiáveis e respeitáveis.  

Todas as outras Reformas virão com a apascentação com a SegurançaPública como garantidora do espírito nacional atisfeito e cooperativo.  Na sequência, as outras, intermitentemente acontecendo, sob o signo da confiança   se consolidando.  Quem confia nas ideias, comente, juntem voz, se ponham em luz e vamos ser um Pais sério, respeitável e temido na expressão correta de cada palavra dessas.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

DEVANEIOS - DE SABEDORIA POPULAR

Tenho Cara De Antigamente, Quando Auto-Estima (exagerada), Soberbia e Arrogância Eram Venenos
AUTO-ESTIMA (EXAGERADA), SOBERBIA E ARROGÂNCIA SÃO SIM VENENOS
Palestina E Inocência

ZECA PAGODINHO
"Deixa a vida me levar, a vida leva eu" e "Você sabe o que é caviar?  Não sei não, mas já ouvi falar"
(cara simpática de garoto, mas com fama de bebedor)

CARTOLA
"Presta atenção, querida - De cada amor tu herdarás só o cinismo - Quando notares estarás à beira de um abismo - Abismo que cavastes com teus pés"
(pedreiro de profissão, poeta de vocação)

LUPCÍNIO RODRIGUES
"Voltaste, está bem, estou contente - Mas me encontraste muito diferente - Vou te falar com todo o coração - Eu não te darei carinho nem afeto - Mas para te abrigar podes ocupar meu teto - Para te alimentar podes comer meu pão"
(maqueiro de ambulância do exercito e poeta de escol)

LUIZ GONZAGA
"Seu doutô, os nordestino tem muita gratidão -Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão - Mas, doutô, uma esmola a um homem que é são - Ou lhe mata de vergonha, ou vicia o cidadão"
(músico, criador, ex-sargento de "puliça" e poeta, nas hora-vaga)

MAYZA MATARAZZO
"Sei, você que me entendeu - Sei também que não vai se importar - Se meu mundo caiu - Eu que aprenda a levantar"  e "Se o azul do céu escurecer - E a alegria na terra fenecer - Não importa. querido - Viverei do nosso amor...  ...Quando enfim a vida terminar- E dos sonhos nada mais restar - Num milagre supremo - Deus fará no céu eu te encontrar"
(Maisa Monjardim - alcoólatra, sensibilidade extrema traduzida em poemas)

ERASMO CARLOS
Olho pra mim mesmo, me procuro e não encontro nada - Sou um pobre resto de esperança á beira de uma estrada - Preciso acabar logo com isso - Preciso lembrar que eu existo"
(compositor, letrista eventual)

WALDICK SORIANO
"Amigo, se essa cartinha falasse, pra dizer àquela ingrata como está meu coração - Vou ficar aqui chorando, porque um homem quando chora tem no peito uma paixão" e " Perfume de Gardênia tem em tua boca - Pefume de Gardênia, perfume de amor"
(também eurípedes, brega, poeta e chorão)

SÉRGIO REIS
"Um belo dia me sentindo abandonado ouvi uma voz bem do meu lado:  Pai, eu vim pra te buscar - Arrume as malas, vem comigo pois venci, comprei casa e tenho esposa e o seu neto vai chegar...  ...De alegria eu chorei e olhei pro céu.  Obrigado meu Senhor, a recompensa que chegou.  Meu Deus proteja os meus seis filhos mas, foi meu filho adotivo que a este velho amparou"
e
Se você pensa que meu coração é de papel, não vá pensando pois não é.  Ele é igualzinho ao seu e sofre como o seu;  por que fazer sofrer assim a quem lhe ana! - Se você pensa em fazer chorar a quem lhe quer, a quem só pensa em você - Uma dia sentirá que amar é bom demais, não jogue amor ao léu, meu coração que não é de papel"
(sertanejo menos gritante neste universo - voz macia e alto baixo)

CARLOS ALBERTO
"Aquece-me esta noite com todo o teu carinho, estou sentindo frio, aquece o nosso ninho...  ...Pergunta ao travesseiro, lá fora o que te espera, uma noite perdida, nunca se recupera" e
"Quem parte tem os olhos rasos d'água ao sentir a grande mágoa por se despedir de alguém - Quem fica, também fica chorando com o coração penando querendo partir também"
(cantor de rebenta coração e dor de cotovelo)

VANUSA
"Hoje eu vou mudar, vou vasculhar minhas gavetas, jogar fora sentimentos e ressentimentos tolos - Fazer limpeza no armário, retirar peças e teias e angústias da minha mente.  Parar de sofrer por coisas tão pequeninas, deixar de ser menina para ser mulher" e "Vejam só, que história boba tenho pra contar, quem é que vai querer acreditar, eu sou palhaço sem querer - Vejam só, que coisa incrível o meu coração, todo pintado nessa solidão, espera a hora de sonhar..."
(Das mais belas vozes-Deus esteja contigo)

ROBERTO CARLOS
"Eu tenho tanto pra lhe falar mas, com palavras não sei dizer, como é grande o meu amor por você... - E não há nada pra comparar, para poder lhe explicar como é grande o meu amor por você... -  e  "Eu cheguei em frente ao portão, meu cachorro me sorriu latindo, minhas malas coloquei no chão.  Eu voltei. - Eu voltei, eu voltei agora para ficar, porque aqui, aqui é omeu lugar..."
(Roberto de vida longa, voz sem barulho, é o Rei)

ORLANDO DIAS
"Tenho ciume do sol, do luar, do mar, tenho ciume de tudo, tenho ciume até das roupas que tu vestes" e "E tenho a viola que retiro da parede, quando à tardinha para pontear, tenho a viola, meu canário, tenho rede esticadinha pro meu bem sonhar. - E quando a lua vem surgindo cor de prata e ilumina meu pedaço de torrão, o meu ranchinho aqui no meio da mata, não é preciso nem que acenda o lampião;  a sinfonia do riacho e da cascata, minha viola que completa a orquestração."
(artista satírico mas com bom repertório romântico)

ANTONIO MARCOS
"Calça apertada de cinturão, toco guitarra faço canção mas, quando eu tento me procurar eu não consigo me encontrar - Escondo o rosto com as mãos e uma tristeza imensa me invade o coração.  Já não sou capaz de amar e a felicidade cansei de procurar - Cabelos longos iguais aos meus, Tu és o Cristo, filho de Deus, tanta ternura em teu olhar, Tua presença me faz chorar"  e  "Eu hoje estou tão triste, eu precisava tanto conversar com Deus, falar dos meus problemas, lhe confessar todos os segredos meus - Saber da minha vida e procurar por que ninguém me responde se a felicidade existe realmente ou se é um sonho meu"
(cantor magnífico, pena se ter sacrificado pelo álcool)

MOACIR FRANCO
"Sua ilusão entra em campo, em estádio vazio, uma torcida de sonhos aplaude, talvez.  O velho atleta recorda a s jogadas felizes, mata a saudade no peito driblando a emoção - Hoje outros craques repetem as suas jogadas, ainda na rede balança seu úktimo gol mas, pela vida impedido parou e para sempre o jogo acabou, suas pernas cansadas correram pro o nada e o time do tempo ganhou.  ...Que as jornadas da vida são bolas de sonho que o craque do tempo chutou" e "É tão calma a noite, a noite é de nós dois, ninguém amou assim, nam há de amar depois - Quando a noite vem, a noite é só nossa, no mundo não há mais ninguém"
(Que cantor, vivo e já dá saudade.  Como é ingrata essa gente do presente)
















quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

DEVANEIOS - DE ONTEM E DE HOJE

Tenho Cara De Antigamente, Quando Isonomia Do Tempo Nunca Existiu
O TEMPO COBRA PEDÁGIOS
Palestino Miscigenado E Infeliz

Estãá dito, o ontem e o hoje não são iguais.  Você vê o preço dos pedágios pagos nos outros, use um espelho e vja o que os outros vêem em você.  Na estrada da vida você passa de um recém-nato pra um infante, pra uma criança em desenvolvimento, pra pré-adolescente, pra adolescente, pra jovem, pra adulto, pra jovem-senhor, pra senhor-maduro, pra idoso, pra senil, pra demente e depois fenece.  Você passa por todas as dependências, pela idade dos músculos de Adonis, pela idade da gordura, pelo desabar da consistência da beleza, pelo começo da feiurice (onde deve ter dignidade), entra pelo começo da senectude, recebe os primeiros impedimentos físicos, o devagar, a leniênca, o cansaço e o fim.  Você se percebe á cada dez anos um mesmo ser, mas diferente, fìsicamente e até moralmente, com troca de conceitos.  Enquanto isso, Cronus, o Deus Tempo, não assume responsabilidade nisso; ele sisudo, com um pequeno ventre se exibindo, presente à beira da estrada à cada 150Mts, sendo o mesmo, só como observador dessas mudanças que significam os pedágios que inexorável a vida cobra.  Você também quer cobrar?  Se vexe não, a vida não é de graça, você paga, sem recurso, um tanto de cada vez.  Comporte-se, não se faça rtidículo, nisto consiste a dignidade; o velho e corroido corpo morre, mas a verdadeira vida está na alma que apartada de quem conduzia, reporta à origem, como Espírito, para todo o sempre.

Lengo-lengo, tengo-tengo, nesse compasso metálico seu Espírito adota seu próprio comando, nu daquela carapaça, prestando conas ao Criador do que fez dos seus talentos e sabendo naquela hora, do seu débito ou crédito.

Você há de se lembrar nesse momento do quanto fez ou não para querer segurar à pau e fogo, a tal juventude como se fosse ali o maior bem.  Do papel ridídiculo de artificialismos,com seus riscos, que usou ou não.  Pagou estágios antes?  Veja agora o que ainda há de pagar, podendo excluir essa possibilidade conforme tenha usado sua responsabilidade, e ver-se de repente como um Espírito rico de dotes na economia Divina.  No sidério receberá mais responsabilidades, e quanto mais receber, mais feliz se sentirá.

Na terra o que lhe diz respeito é singular, é indivisível, é só seu.  A religião é coisa fisiológica introjetada na alma de cada nascente, a tendência ao Deus é magnética.  Nunca se deve prender à líderes  que no púlpito de uma congregação simulam um poder que não têm e que muita vez usa aquele pódio para gerir sua qualidade de empreendedor, pecado dos pecados. 

EESPÍRITO LISO, ESPÍRITO FELIZ



DEVANEIOS - DE PAZ (190215)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Crisálida  Era Casulo
ESPERMACETE ERA E SEMPRE FOI O BRANCO DA VELA
Reclame De Remédio De Antigamente

Pra buscar boa harmonia, nada como quem está no andar de cima descer até o degrau de baixo e fazer diplomacia de igual pra igual, ou quem está no batente de baixo subir ao pódio em cima e fazer diplomacia de igual pra igual também.  Mas se o de baixo não pode subir, ou o de cima não quer descer, acordo não há.  Não digo que haja guerra, mas para configurar o ditado de Chico Buarque, vale o "Cada qual no seu canto e em cada canto a sua dor".

Conto aqui a historinha que a mãe de uma colega me contou, passada nos 40, nos baixios de Uruburetama, no Ceará.  Eram 12 entre os grande e os pixote, mais pai e mãe, 14 enxadas andantes, mais a Mundinha, tão branquinha, mas com umas espinha "carnal" de grandes "carnegão".  Não escapava os olhos verdes que nem o rio Mundau e a maluqueira dela por mando da solidão.  15 almas naquela maloca e nuvens brancas que nem capuchos de algodão correndo num céu azul.  

Mundinha cuidava do fogão de lenha pra fazer o feijão na panela grande, a comida de de noite.  Ajeitava as cinzas dormidas, puxava a lenha grande e salpicava querosene nas cascas grossas de resina subindo um fogo alto e cheiroso e logo se comportando baixo como menino que ouve berro.  

Mundinha vai pra janela onde corre um vento quente e avista um homem bonito que ninguém num vê.  Imagina a roupa de rico que há de para ele fazer;  paletó e chapéu de vaqueiro com rabicho e na botoeira um flor encarnada.  Tá contente, tá marcada.  Pega uma flor amarela da boca da quartinha na janela;  enfia no alto do quengo dos cabelo louro.  Vai pro terreiro, finca os pé no barro duro e espera sua sombra desaparecer debaixo deles marcando meio dia nesse relógio que não falha.  Os galo e os jegue azucrinam numa barulheira dos inferno.  Ela vai namorar com o seu namorado no mormaço daquele castelo.  Ela é a donzela mais feliz naquelas vizinhança.

Os vizinhos chamam ela de a noiva do tempo. Passa a tarde e chega a boca da noite. Com ela chegam também 14 bocas famintas.  Pai, mãe e os filhos grandes e os pixototinhos.  Num aguidar tamanho, feito de barro, cada um enchulhava as mão, os pé rachado e passa água na cara.  As calça e as camisa dura de suor não precisa de enxugar.  Todos rezam o Pai Nosso e comem com alegria.  Agora entram e vão dormir.

Mundinha sonha com seu cabo de puliça, com seu buquê de cravo grená e seu véu de filó.

São os noivo mais bonito daqueles derredor.

Ela é a noiva do tempo.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

DEVANEIOS - DE VITALINA, DE CARITÓ

Tenho Cara De Antigamente, Quando As Casas Tinham Caritós, Preteleiras do Esquecimento
BOTA PÓ VITALINA, SE NÃO CASOU ATÉ OS TRINTA NÃO SAI MAIS DO CARITÓ
Reclame de Remédio De Antigamente

Vitalina, mulher com vitalidade!  Errou.  Mulher velha que nunca casou, que aos trinta, solteira, dizia-se que dera três tiros na macaca.  Sina ingrata para mulheres que não interessavam aos homens, que eram zombeteadas, objeto de mangação.  Se empoavam exageradamente ficando com uma cara branca destoante do resto de sua cor nativa.  Tacavam um sinal de lapis preto fatal no meio da brancura do pó.  

Caritó era uma prateleira no alto de uma parede alta, comum em casas de antigamente, onde literalmente eram jogadas coisas pequenas que lá ficavam quase sempre esquecidas.  
 Dizia-se dessas vitalinas invisíveis nos caritós da vida.  Drama comum nas cidades provincianas onde seus homens emigravam para as cidades grandes à procura de um futuro e nunca mais voltavam.  Essa fruta no interior era peça rara e as filhas mais velhas, o seguro do envelhecimento das mães enfeiecidas antes do tempo.  O futuro dessas meninas, jã aos sete anos, indiciada a cumprir pena de virgens profissionais brutalizando o pendor da Natureza.  A faceirice feminina nessa comunidade interiorana era deteriorada e estrupada em plena infância.  Se tornavam beatas ridículas à procura de uma fé  que lhes acalentasse os furores animais.  Ficavam azedas querendo ser doces, horrendas querendo ser femininas, se apresentando pelo avesso sem nem estar pensando nisso.

Deus, oh Deus!  Porque essa bichinhas foram assim tratadas, porque aos sete anos tinham que andar com um irmãozinho escanchado no quadril, como se mãe dele fosse?  Porque quando em crianças, em suas "dormingueiras", com seus vestidos de chita, laço azul no cocoruto de um mimoso chapeuzinho, alparcata só usada uma vez por semana para esconder um pèsito já com as marcas das estradas de pedra, feiurinhas andantes?  Bom, meu Deus, eu não sei, na minha ignorância, mas Tu sabes!  

Deus eterno, perdoa-me a insânia de querer entender o mistério que vem de Ti, metendo-me incautamente num terreno Teu!  É que me dá dó, mesmo agora, passados tantos anos destas coisas, eu já um senhor de barbas brancas, remoendo memórias de tristezas.  Tenho histórias com raizes nesses enredos, na minha família, nos idos de quarenta, que aportaram aqui em Recife em nossa casa,   sobrinhas de minha mãe, perseguindo o caritó e  por pretextos outros e entre eles, esvaziar-se do peso de um cabaço, honra obrigatória de qualquer moça nordestina.  De Alagoa Grande-PB, terra de Jakson do Paandeiro, veio uma que  parou em Recife, foi a Salvador e de lá veio casada com um grego escroque que foi depois encontrado em um banco de praça de caruru, quebrado por uma surra dada por alguém a quem resolvera aplicar seu estelioanato. Hoje é uma senhora na senectude, na sua origem, com um filho senior grego-brasileiro.  A outra veio da terra dos Guarás, Guarabira-PB, ficou conosco por longo tempo e retornou à sua casa contraindo matrimônio após os cinquenta anos de idade.

Tristes memórias de costumes que tantas dores causaram tão profundamente em almas humanas.



   

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

DEVANEIOS - DE ÁGUA DE BEBER (170215)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Tô Abufelado Ninguém Me Aguenta

FUI DORMIR E QUANDO ACORDEI, ESTAVA MORTO
Reclame De Remédio De Antigamente

Na jarra, no cântaro, no cantil, na moringa, na quartinha, na cacimba, no poço, na fonte, no olho d'água:  Na jarra bojuda, cor de barro, com o fundo no chão sempre molhado, fria, onde o homem da higiene passava com uma lanterna iluminando da borda até o fundo e depois escrevendo num sei o quê num papel quadrado, com quadrinhos, pregado no fundo de uma janela alta;  lembranças de criança em 1939, aos cinco anos, em Olinda, rua do Amparo;  No cântaro, jarra bojuda com duas asas, lado a lado na semi-escuridão de um socavão onde passavam tropas de burros, jegues, cavalos, entre o Rio de Janeiro e São Paulo, dando o nome de Cantareira àquela serra com potencial hídrico imensurável, no Brasil Colônia, hoje volume-morto, com fundo cauterizado igual às das Catingas;
  No cantil pendurado na cintura de um soldado em guerra;  Na moringa ou na quartinha, primas entre si, obras artesanais em barro, deixadas às noites no lado de fora das janelas e pra na manhã seguinte
prenhes de água geladinha como as madrugadas, serem degustadas.  Considere-se que não havia ladrões para essas preciosidades;  Na cacimba, ah a cacimba;  as tinham pessoas com casas próprias, no fundo do quintal, próximas das suas paredes.  Eram cavadas no chão, profundamente até alcançar o lençol d'água onde fosse, e uma corda acima da boca acimentada ou em pedras, passando por uma engenhoca rolante e com uma lata na ponta, sempre com uma pedra pesada numa vara de metal de lado a lado dessa vasilha, para emborcar quando no fundo chegasse, enchesse o vasilhame com água pura, filtrada pela Natureza, geladíssima  com sabor de coisa angelical;  No poço, esse uma cacimba natural, encontrada já pronta e naturalmente usada por todos os viventes, descacimbados ou não;  No olho d'água, essa maravilha da Natureza, um fosso onde na superfície descobre um declive e vai distribuindo aos filhos de Deus os seus dotes, construindo seu leito vida à fora, ou jorrando de paredes de barro sólido, como torneiras, essa água de vida, sem cobrar um tostão.

DE NANDO CORDEL
Filho de Ipojuca, emprestado à Ponte dos Carvalhos-PE, poeta nato, nos fazendo chorar por estar se extinguindo, sem ânimo para mais construções com a "ÁGUA DE CACIMBA".  "você Endoideceu Meu Coração;  Você É Como Água De Cacimba, Limpa, Doce, Saborosa, Todo Mundo Quer Beber."

Por quê poetas são assim?  Nascem, aparecem, encantam, hipnotizam e somem!  Por quê?  Peninha, Roberto Carlos, até o Chico Buarque.  São criaturas raras, são artistas das palavras, com muita intimidade com Deus, mas desprovidos de cola.  Essa virtude muito incomumente é perene.  Acho que esses embalos são assim monitorados porque a vida do labor braçal  é essencial e essa secura agrestina de sabores do espírito equilibram a natureza obsequiando-a com o alimento físico e o do Espírito.

Afaguemos com calor esses espíritos quando eles aparecem, para que não desfaleçam quando entrarem na escuridão do esquecimento.  Eles merecem isto, de nós.  No nosso silêncio os invoquemos para lhes dar um preito de gratidão.



  

DEVANEIOS - DE "OI, ESSA MENINA"

Tenho Cara De Antigamente, Quando Mentir Mentira
TEMPOS BONS, TEMPOS DE PÃO SOVADO E DE ALFELÔ
Reclame De Remédio De Antigamente

A bichinha tá com raiva?  Bichinha, não, bechinha, com be aberto, de bela.  Tá bom, essa menina, mas o que foi que aconteceu, foia a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu?  Não, foi o portuga que buliu com eu.  Oxente, quem mandou esse indecente mexer contigo?  

Bom, empevitou-se a cabroxinha:  esse vendeiro da pá virada é quem fornece coisa lá pra casa.  Minha mãe mandou eu comprar pasta dentrifícia e esse debodegado saiu-se com gracinha.  Já se viu; eu sou moça de respeito.  Enpinou-se, peitinho arrebitado, bundinha pra cima, olhinho se revirando, mãozinha na cintura e recitou:  eu não sou a mãe d'água mas sou a rainha Lua.  

O Sr. interrogou.  O que esse mandrião arrumou!  A cabritinha falou: perguntei à ele:  tem paista rossi, daquela que mamãe goista?  --Tem não, nega besta, tem boista, tua mãe goista?  

O seu Perclúcio, homem semi-abastado, de olho no períneo dela, levantou-se nas pontas dos sapatos e disse, bem dito:  Isso é impropério, é crime de vilipêndio, se a bechinha quiser eu peço pro linguarudo, a prisão perpétua.  Não sabia ele que a bechinha tinha uma queda pelo linguarudo, que ele gostava quando ela ia lá e quando pensava que a ia agarrar, a bechinha se escafedia.  

A mulata bonitinha, marronzinha, novinha, sacudidinha, cheia de gueri-gueri, ouriçava o trás-montino e agora arrepiava o rábula da cidade.  O Sr. prende aquele macaco, e quantos cruzados tenho que lhe pagar?  --Nem se incomode com isso, rainha Lua, e olhou disfarçadamente o tremelique dos quadris da nova cliente.  No entardecer, no lusco-fusco do crepúsculo, na beira-rio vos espero para trancafiar esse boi-ladrão.

Conversados, cada um pro seu lado, e a energúmena passou se requebrando na esbórnia da paista rossi;  contou ao aceso is O Nariz Cresciabero que o rabugento remexedor de papéis tinha dado em cima dela e que ele fosse com paista e tudo de noitinha na borda do S. Francisco pra defender uma coisinha que já era sua.  Foram, os três;  a ladina deu uma de mãe-d'Água, e enfurnou-se de cabeça nas ondas medrosas;  O avantajado europeu fedendo a bacalhau avançou no pequeno e míope lambedor de papel com um tamanho pau de "self", enquanto o pequenino com a lei na mão deu uma cambalhota na praia e já a miuçada aplaudia o quebra-pau e de dentro do rio a molhada donzela corria roubando a mercadoria que tento trabalho deu à ela.

Nada de racismo, o marron contrasta com o branco, que combina com o estrábico,  Viva, Vivaaaa





segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

DEVANEIOS - DE MANGAR

Tenho Cara De Antigamente, Quando Caçoar Era Mangar
MANGAÇÃO ÉO ASSASSINATO DO MANGADO 
Reclame De 
Remédio De Antigamente

Triste do mangado.  Qem manga ni mim é um sem coração. Eu me encolho, corro, me escondo e fico mais pequenininho quando alguém manga ni mim.  Seje por causo que de uma camisa feita na alfaiataria mamãe. De uma alpargata mal enfiada.  De uma calça sungada.  Purque com essas coisas vocè faz o mundo mais desinfeliz.  Mas, minha mãe gosta de mim, me abraça e ela é quentinha, bota a mão espalmada na minha testa e empurra pra trás, é o seu carinho, e nele eu sinto que tenho jeito, que tenho canto.  Nem me importo que me chamem de feiurinha, de todo troncho, de tampinha, de toco de amarrar jumento, só levo em conta de não contar em casa essas aporrinhações que na verdade acabam com a minha beleza.

Minha mãe era gentil, ela dizia para eu rir para os outros com todos os dentes;  coitada, esquecia que eu era banguelo, que me faltavam dois dentes e que eu não podia morder.  Oh, preguiça, sai de cima de mim, gritava ela;  pensa que sou tua mãe?  É verdade, ela era malcriada, mas eu nem ligava porque, se eu fizesse cara de choro, era ela quem corria pra cima de mim e seu arrebatamento era como o abraço da Santa Maria protegendo o menino Jesus.  

A nãe não fazia mangação de eu;  só ria ca boca troncha e os quatro dedos em cima dela, porque o cata-piolho ficava em baixo do queixo.  Bença, mãe, e eu saia correndo, com alegria no coração,  com  a caixa de lapis johan Faber cheirosa que eu ia cheirando, pensando que a felicidade do mundo morava em mim.  Oi, fedegoso;  o grito me atingia, mas eu fugia dele;  o riso da professora, d. ritinha, substituia o da minha mãe;  eu a achava bonitinha; era engraçadinha e passava os dedos no meio da minha cabeleira, eu me sentia abençoado.  Hoje, velho, mesmo tendo continuado pequeno eu penso;  mas que menino carente era aquele!  Na volta eu apertava os lapis coloridos, meus verdadeiros amigos.  Eles não me diziam nada, mas eu os sentia comigo.

Mãinha estava roxa, os olhos revirava e ela tão pequeninita respirava com sofreguidão.  Uns dizia, era derrame e eu me lembrava da palmada dela quando eu derramei a caçarola do leite em cima do fogão de lenha.  Mãe, eu diza comigo, chorando e com a voz apertada, eu fico na cozinha com o lombo descoberto e tu podes dar quantas lambada quiseres, mas não me deixes só.  Eu não gosto quando mangam ni mim  e se tu não empurrar minha cabeça pra trás e disser, preguiça, tu quer banana, eu fico abilolado, sem o sorriso dos dentes eu me sinto orfa.  Mãezita, para com isso, eu vou esconder tua rede, que eu sei muito bem para que ela serve quando a gente não serve mais.  

Me encolhi no pé da cama dela, arfava, larguei os lapis queridos que cairam da caixa, meu irmão pequenitito agarrou um e se lambusou com sua cor preta, cor da morte.  Eu nem liguei, eu estava só, agora minha dor era gigante, coisa que nunca conheci;  chorei, chorei, chorei...

Afelò, pirulito, tengo-tengo lengo-lengo, olha o cavaco, passava tudo isso na rua, no meu bairro, mas que bairro, aquilo era buraco mesmo, era o buraco em que eu vivia, em que era alegre e era seguro, o buraco onde eu tinha  minha mãe, onde os valores eram altos, as querências eram muitas, embora o cheiro de pobreza superasse tudo.  Mãe querida, "trago-te flores, restos arrancados da terra que nos viu passar unidos e ora morta, nos deixa separados".

Pobreza, mangação, com mãe, é melhor do que riqueza e cheiro de parisiana em frascos de litro, sem mãe