Projeções para a próxima eleição, na sequência.: Marina, Aécio e Dilma. A primeira com uma folha limpíssima de comportamento ético. No entanto, não sei se tem poder de mando. Desagradou-me muito, na eleição passada, o fato de ela ter vindo a Manaus, em busca da benção do gurú assembleista, poderosíssimo econòmicamente e midiàticamente mas com história pregressa um tanto nebulosa, sem levar em conta a fome de poder dessa seita e a intromissão na arena política que é incompatível com essa vida dupla. Muitos candidatos políticos passam por esse Olimpo, aqui, independente de partidos. Lembro-me do caviloso Garotinho, que nunca envelhece, como Dorian Grei fazia. Impressões plásticas inesquecíveis pelo ridículo e pelo cheiro de negociata, e pronto. A Marina manchou seu manto quando referendou esse uso. O Aécio ex-jovem político, hoje não mais; já contagiou-se com os maus costumes brasileiros nessa atividade. O seu pattido, o PSDB, está se revolvendo contra acusações escusas,, nem é de extranhar, da mistura do "o que é meu com o que é teu", que pena, desde o tempo daquele governador de barítono inesquecível, o Mário Covas, nas jogadas dos coletivos subterrâneos. Essa conversa fiada vai levar anos e anos num entra e sai indefinido até o cansaço e possìvelmente a passagem de cenários do tempo, incontrolável pelos humanos. Quero que se lembrem, desse partido, sob o comando de FHC, para a inauguração do mandato dobrado das governanças, tendo como contra-ponto o paulista empreendedor Gilberto Miranda, Senador sem nunca ter recebido um voto sequer, pelo Amazonas, a tal terra da Zona Franca. Muito, mas muito dinheiro mesmo, em pastas, bolsas, cuecas, antes de se falar nisso, correu por baixo dessas pontes, suficientes para forçar esse "à vontade"do Cardoso, a bater em retirada e fugir de bajulações, tais como ingressar na ABL, tal como aconteceu com o Sarney, o dono de "Maribondos de Fogo". Esta Casa venerável anda meio marota, menos séria quanto devia ser. Bom, queimemos Marina, agora o Aécio e a Dilma que não soube descartar-se do Lula ao cabo de um mandato e voltar a ser a Dilma guerrilheira impulsiva, das boas causas. Se ela se lembrasse do assalto ao cofre do ex-governador de São Paulo, um gesto épico... Ainda teria tempo de anular a maldade que fez com os aposentados, aqueles sem voz, sem sindicatos e sem saude, contando os dias para se despedir da vida, devolvendo o que deles tirou, sem lero-lero nem gueri-gueri, de uma só vez e com a pressa de quem tem fome, num ato administrativo, por um Ministro de pulso e seriedade. Isso lhe daria uma chance de recuperação com esse grande eleitorado desalentado, triste e recolhido. Fora disso, para Dilma, não há salvação. Sobrará a vaga para o Campos, mesmo que o menos conhecido desse quadrângulo. Assim vejo e assim será. Tenho dito.
A SORTE FOI CONTRA ESSA PROFECIA DE HÁ UM ANO E QUATRO MESES ATRÁS
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