sexta-feira, 26 de junho de 2015

DEVANEIOS - DE MASSACRE DE INDEFESOS (260615) (260611)

Tenho Cara De Antigamente, Quando USO Era Para Corromper Mocinhas Brasileiras
UNITED SERVICE ORGANIZATION
Natureza Colorida

No decorrer da Grande Guerra, em Recife e Natal, Exército e Marinha americanas, através de médico brasileiro atestavam a virgindade e sanidade de mocinhas brasileiras impúberes para conceder passe livre àquele antro de diversão de militares na ativa.

edelvio coelho lindoso, em 260611
A infelicidade de um povo milenar (Palestinos), ter de conviver com outro povo milenar com fama de estado terrorista (israelenses), que luta regionalmente pela hegemonia, por controle remoto de outro estado (EUA).












País - Sociedade Aberta

Artigo - Conviver com a diferença  

Thelman Madeira de Souza *










 É inegável que o processo civilizatório europeu se deu com a ajuda dos povos árabes que, durante a Idade Média, colocaram a Europa em contato com a filosofia grega, a matemática, a astronomia e a medicina. Além disso, trouxeram, pra o velho continente, um conhecimento técnico, sob a forma de instrumentos de precisão, o que permitiu uma revolução científica no início da Idade Moderna. Com o advento da nova ciência, surge a primeira revolução industrial, colocando a Inglaterra no ápice do desenvolvimento capitalista.
 A hegemonia britânica, durante os séculos 18 e 19, valeu-se da supremacia militar nos mares, o que permitiu a colonização da África e da Ásia, o comércio lucrativo de tecidos e especiarias orientais e o tráfico de escravos. Com o declínio do domínio inglês, no final do século 19, por conta da substituição da produção têxtil artesanal pela produção mecânica, entra em cena o capitalismo de corporações, passando o bastão da hegemonia para os EUA, que, no início do século 20, já estabeleciam bases militares importantes, do norte da África até o Oriente Médio, e, com isso, garantindo o controle de todo o petróleo dos países árabes.
 É nesse contexto perverso que começam as dificuldades político-econômicas dos povos do Oriente Médio, particularmente, o palestino que, ainda hoje, clama pelo cumprimento da resolução da Assembleia Geral da ONU de 1947, que criou na Palestina um Estado judeu, que se tornou realidade, e um Estado palestino, que não passou de ficção. Infelizmente, esse tratamento desigual, que garante a existência do Estado de Israel, aliado estratégico dos EUA na região, ainda não sensibilizou a comunidade internacional. A ONU, sempre tão ágil em aplicar sanções aos desafetos das potências hegemônicas, quando se trata de Israel faz vistas grossas às suas incursões expansionistas.  
Frente às guerras do Iraque e do Afeganistão, cujos gastos já ultrapassaram 1 trilhão de dólares, agravando a crise econômica americana, Obama acena com a redução nas despesas militares do seu país e na mesada destinada a Israel. Começaria, então, por reduzir os efetivos americanos nestes dois países, ao mesmo tempo em que instaria o Estado judaico a voltar à mesa de negociações, tendo como marco as fronteiras palestinas de 1967. Até agora, no entanto, prevalece a política agressiva de Israel que, em desobediência às resoluções da ONU, insiste em expandir as colônias judaicas, em áreas palestinas, ampliando o seu território às custas de terras alheias. 
 Contando com o apoio irrestrito da poderosa comunidade judaica norte-americana, Israel age com a certeza da impunidade. Foi o que deixou claro o primeiro-ministro israelense, Netanyahu, ao discursar, recentemente, no Congresso Americano, onde afirmou, de maneira desafiadora, que Israel não aceitaria negociar dentro dos limites de 1967. Em consonância com o tom prepotente deste discurso, voltam a proliferar os assentamentos ilegais em terras palestinas. Nesse conflito Israel-Palestina, Israel jamais foi David, foi sempre Golias, na medida em que, alimentado pela indústria bélica norte-americana e apoiado pelas organizações sionistas, nunca hesitou em bombardear a população palestina, inclusive escolas mantidas pela ONU na Faixa de Gaza.
 As ações militares israelenses, em nome da caça a terroristas, não enganam mais ninguém, pois não passam de violência contra populações palestinas indefesas, desarmadas, que veem seu país afundar debaixo de escombros. Os alvos israelenses, na maioria das vezes, não são militares, são apenas residências, pontes, estradas, escolas, portos e aeroportos. O êxodo de mulheres, velhos e crianças de origem palestina, provocado pelos bombardeios, faz lembrar o deslocamento do povo judeu rumo às câmaras de gás, durante a barbárie nazista. Pertenceriam, então, os palestinos a uma raça inferior, capazes somente de entender a linguagem da força? Ou será que a intolerância e os desígnios expansionistas não permitem que Israel conviva com a diferença?
Tal qual o povo judeu, no passado, o povo palestino vive, hoje, um sacrifício que lhe é imposto pelos oprimidos de ontem: as vítimas de Hitler se transformaram em opressores insensíveis, cuja política para a questão palestina se encaixa, perfeitamente, na concepção de totalitarismo da filósofa judia  Hanna Arendt.
 A obstinação de Israel em impedir a criação do Estado palestino, com ou sem apoio americano, só encontra explicação na implantação de um projeto fundamentalista, cujo ápice seria a dominação e aculturação dos povos muçulmanos, vistos como bárbaros pelo mundo ocidental. No dizer frio e apocalíptico de Samuel Huntington, esse choque de civilizações é inevitável e deixa antever a necessidade de expedições punitivas para os sarracenos de todos os recantos do globo terrestre.
Thelman Madeira de Souza é médico 


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