segunda-feira, 15 de julho de 2019

DEVANEIOS-DE SÍNDROME DO DESTRO-(220514-280617)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Mentira Era Escorrego
E O ESCORREGUENTO É UM DISSIMULADO
Um MelancólicoPor-De-Sol

quinta-feira, 22 de maio de 2014


DEVANEIOS - SÍNDROME DO DESTRO



Edeltrudes Coelho Lindoso(D.Tude), minha mãe

Tenho Cara De Antigamente, Sou Do Tempo Em Que Labioso Era Ter Saliva
POUPAR UM LOBO É SACRIFICAR UMA OVELHA

Na seara do Direito a Ciência Jurídica é a mais "humana" que pode haver.  Nãi há limites a respeitar para interpretações e aplicação da Justiça.  Prá não chamar de romântica, chama-se de subjetivo radical esse exercício.  É possível um Juiz aplicar um conceito, pela manhã, e a tarde virá-lo de ponta-cabeça, sem nenhum remorso.  Uma Instância desmoralizar o trabalho de outra, com argumentações as mais estapafúrdias que lhe convier. Não é levado em conta custos de gastos com o trabalho intelectual do vitimado pelo deamanche, nem o prende, desprende, nem pela leviandade de para satisfazer apenados 'a quem tenham respeito ou subserviência, o ponha num avião de carreira, guardado por dois  Federais que depois retornarão implicando valores ao erário.  Isso são detalhes, como diria uma Ministra do Collor.  Todos os penduricalhos para formar com saber jurídico de um advogado a um Desembargador, ficam perdidos nas referências latinas decoradas, no frasismo de chavões, na petulância de uma oratória cansativa e cheia de mantras, numa toga pesada, calorenta e formal.  E ai se navega de braçada em águas ainti-sépticas cheias de casuismos e chicanas.  De protelatórias temporalidades na intenção mesmo de uma prescrição favorescente ao meliante.
Mirtô Aos 11 Anos, Já No Céu


Parece até que o sucesso de um embate judicial está na arte do melhor mentir, da imposição do descaro, da impostura do nenhum valor de caráter.  É lamentável que assim seja.  O despudor profissional na oração-reza de quem sabe confundir.  Se o Executivo na Nação e o legislativo no Congresso são obrigações eletivas, porque no Judiciário onde deverá estar o prumo do Governo, isso é feito por indicação de outro Poder e apreciação de mais um outro.  Esse último outro, para justificar o dito de que aquela Casa é o fetrato da Sociedade, apresenta para inquirir o perfumado e douto Juiz indicado, um ex-palhaço, um ex-futebolista, um ex-músico pop, um ex-boxeador, um ex-estilista, um ex-índio e por ai a fora, para formar um palco de espetáculo de fandango. Fossem esses homens da Lei admitidos por concurso público, como servidores, acho que as pendengas jurídicas seriam melhor geridas.  Nada de privilégios como vitaliciedade;  antes, a vida longa por um bom serviço prestado.


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