Na busca da verdade homens de gênio filosofavam e criou-se a crença masdeísta em que a virtude da vida pousava entre o bem e o mal, um duo de extremos. Maniqueu deu seu nome à essa doutrina, chamada de maniqueísmo como base e explicação para todos os fenômenos da existência humana. Dai surgiu em vez de uma verdade absoluta, duas possibilidades, sempre, para definir uma confusa dúvida interrogativa. Divida-se e se forme verdades antagônicas entrementes tanto da guerra como da paz. Cada um na sua, às vezes e noutras, persistentes digladios.
Bolsonaro afirma que homossexualismo decorre de educação deficiente em família. Jean informa que o homossexual é filho de heterossexuais. E então, quem está certo? Pode a geração de um corpo masculino encerrar uma mente feminina? Está ai o exemplo de duas versões diferentes para um assunto único. Guerra ou paz? Extremos e contraditórios os resultados para este problema confirmando o maniqueísmo e indicando o respeito aos dois resultados, dando como consequência a paz. O difícil mesmo, é a conciliação dos contendores.
Parece que o homem é gerado para a índole do bem, mas o duo exige que de cada lado esteja a verdade, por tanto que à ele venha o outro, genuflexo se render. Assim sendo a entidade humana está fadada a viver em separad Parece que o homem é gerado para a índole do bem, mas o duo exige que de cada lado esteja a o e os estremecimentos aparecerão sempre que um dos lados se sentir mais vitaminado e então será a briga dos sexos, isto é, macho e fêmeo, ou o ativo contra o passivo, ou ainda, ganha o que bate mais forte. Parece que está escrito nas estrelas: O mundo é dual, sem dúvidas e atrito entre dois diferentes, ó o normal, embora doloroso.
Num lado a religiosidade, no outro a filosofia. No primeiro há a submissão e no segundo o livre-pensamento. São, está visto, contraditórios. Não há como unir extremos. Os fados dese mundo são contra-postos e infelizmente apontam para uma insubordinação constante entre os oponentes. E que não se espere benevolência de quem tem o poder de mando. O que sofre, geme e o que manda, canta, apesar de no fim se dizerem irmãos. Irmãos brigam, sim senhor. Quem bate, esquece, mas quem apanha sempre lembra. Quem poupa um lobo imola uma ovelha.