Tenho Cara De Antigamente, Quando A Casinha Do Lado De Fora Era Chamada De Latrina
ATÉ HOJE NÃO SE SABE QUEM É O BIGORRILHO
Sertao-Sol Agrestino E Cores Firmes
Clipping
de Relações Internacionais
12/03/2011
1947:
Divulgada a Doutrina Truman
“A fim de garantir
o desenvolvimento pacífico das nações, sem exercer pressão, os Estados Unidos
assumiram a maior parte na criação das Nações Unidas. Mas só concretizaremos
nossas metas, se estivermos dispostos a ajudar povos soberanos na manutenção de
suas instituições livres e de sua integridade nacional contra imposições de
regimes autoritários.”
Estas foram as
palavras do presidente Harry Truman diante do Congresso norte-americano no dia
12 de março de 1947. Com seu pronunciamento, o então chefe do governo conclamou
a opinião pública dos Estados Unidos a apoiar a Turquia e a Grécia, tanto no
aspecto econômico como militar, para “conter as tentativas soviéticas de
subversão”, como se dizia na linguagem da Guerra Fria.
Pouco
apoio, grande efeito
Truman respondeu à
suposta ameaça soviética no Sudeste Europeu com uma concepção própria de
política de segurança. Mesmo que o Congresso tenha aprovado o plano apenas com
uma pequena margem de votos, seu efeito foi enorme: a Doutrina Truman selou não
só a derrota comunista na guerra civil da Grécia, como fomentou de forma
perigosa o antagonismo entre as duas superpotências, acirrando a Guerra Fria.
Segundo a teoria
de Truman, o mundo estava dividido entre dois sistemas: os governo livres
democráticos e os totalitários comunistas. A ajuda ao exterior, segundo
formulado na sua doutrina de 1947, foi a diretriz das políticas externa e de
segurança da Casa Branca durante várias décadas. Entre os acontecimentos que se
seguiram, estão o Plano Marshall, de reconstrução da Europa pós-guerra, alianças
como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), criada em 1949, e as
intervenções na Coréia e no Vietnã.
Armas
nucleares como trunfo político
O principal trunfo
político dos Estados Unidos era na época (e continua sendo) seu arsenal
nuclear. Esta é a opinião do historiador norte-americano e diretor do Centro
Nacional de Economia Alternativa, em Washington, Gar Alperovitz:
“A Guerra Fria,
como a conhecemos, não teria sido imaginável sem armas nucleares. Não só no
aspecto da corrida armamentista, mas também das relações entre os Estados
Unidos e a União Soviética. Estas relações seriam radicalmente diferentes se
não tivesse havido a bomba atômica. Por isso, acredito que, se não houvesse
armas nucleares naquele momento, não daria para entender o porquê da corrida
armamentista durante a Guerra Fria, nem seus aspectos políticos, geopolíticos e
estratégicos na Europa.”
Até hoje, Harry
Truman representa para muitos o típico cidadão americano, que podia ganhar seu
pão como agricultor ou como contador. Alguém que, apesar de todas as
dificuldades, demonstrou brio, começou de baixo e foi parar na Casa Branca.
Para o historiador Alperovitz, Truman teve outra personalidade política:
“Inescrupuloso e consciente de seu poder, com a capacidade de desrespeitar
instituições democráticas e enganar a opinião pública”.
Truman acreditava
em eleições livres, no Estado de direito e suas bases. Mas também foi produto
de um dos piores aparatos da história americana. “Quem o levou ao poder foi o
gângster político Pendergast, em Missouri, no Texas. Era um aparato dos mais
brutais, que comprava políticos e encomendava assassinatos. Truman era senador
e teria que ter sido extraordinariamente ingênuo se não tivesse notado com quem
estava lidando. Já naquela época era comum os políticos mentirem e distorcerem
a realidade”, conclui Alperovitz.
Michael
Marek (rw)
Disponível
em:
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,305913,00.
1 Comentário
Divulgada
a Doutrina Truman:”Os EUA assumiram a maior parte na criação da ONU, em 1947″,
entenda-se “despesas”, assim explicado o mando escancarado do seu dono. Parição
e criação em seu território. Simbiose ampla com o filhote de Imperador,
Israel; se juntar a Inglaterra como co-partícipe, fica ai um novelo
indestrutível, uma circunferência, a figura geométrica mais perfeita do
Universo, que também remete a Deus, sem começo nem fim.
Tinha
a Doutrina o escopo de ajudar(?) Estados não autoritários; quem não se
submete, se subverte; ai a arrogância imperial. Decretou a “balance of power”,
“guerra fria”, duas forças antagônicas. Divisão geopolítica no Globo,
Democracia e Comunismo; o bem e o mal; Deus e o diabo; tempos tortuosos;
perseguições e mortes; dólar corruptor e corrosivo, criando ou comprando
ditadores, inventando mulas, contrariando a própria essência de sua Doutrina.
“Plano Marshall”. Domínio econômico-financeiro em metade do mundo, arreando
seus patifes. ONU em 1947 e OTAN em 1949. Tudo bem urdido, mando nas Américas, Europa e OM. Poder militar com arma atômica apresentada aos súditos no Japão.
Essa lula abraçou a terra em 1947, está finando em 2010, com
previsão de vela
para 2020, e muito mal já causou e ainda causa.
Comentário por edelvio coelho lindoso — 14/03/2011
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