quarta-feira, 12 de outubro de 2016

DEVANEIOS -DE DENSIDADE (270215)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Alegria De Pobre Durava Pouco
E NO ENTANTO, DEUS ESCREVE CERTO POR LINHAS TORTAS
Invenção de 2 Irmãos Alemães em 1926, No RJ

DEVANEIOS - DE DENSIDADE (270215)

Tenho Cara De Antigamente, Quando "Fogão De Lenha" Fez Estrondoso Sucesso No Sertanejo
CHITÃOZINHO E XORORÓ

CONSERVAR O TEXTO DESSE ENSAIO

Amor Na Boca Do Túnel

Tenho Cara De Antigamente, Desde O Tempo Em Que Qualquer Carro De Polícia Era Viatura
QUEM DORME DEMAIS, VIVE DE MENOS
Vovô Noel e Netinha-Gilvan e Giovanna

D Branda Brisa Ao Vil Tornado

Da Paz à Guerra, o núcleo que indica a segurança está no centro, na mesma distância entre os extremos, mostrando os desconcertos que produzem as densidades.  

ÁGUA

O quaterno elemental de maior densidade, dito com 70% da parte  visível de Deus, mostra um extremo transparente quando pegada de fonte limpa e estando na palma de uma mão. quanto pode mostrar a escuridão negra de uma nuvem ameaçadora pronta à desabar com formidável aguaceiro chamado toró, carregada de eletricidade, de fogos e zumbidos troantes arrepiantes e com suas densidades e desarranjadores da Paz central.  È a densidade dos extremos que determina a diferença entre a Paz e a Guerra.

FOGO

Outro quaterno da visão de Deus cujas densidades mostram uma labareda tênue e estremescente de um fogo mal parido, restante de um raio caído sobre uma grama ressequida, até o trovejante inferno de   estalos dentro de uma floresta virgem e desconhecida, de chamas gigantes abrindo brechas no matagal verde para prover a queda de árvores magistrais e aquecer aquela umidade com vidas novas.  
TERRA

O terceiro elemental quaterno, Deus, numa visão de Terra, com densidades de areias soltas e voantes como as do deserto de calor irresistível, como a de pedaços ressequidos e desidratados vistos no chão  dos agrestes e sertões do nordeste brasileiro.  Da terra filtro que suga as chuvas chovidas e da terra convulsionada que explode de vulcões, pedras e fogo.  Essas as densidades extremas da Terra, que nos oferece o meio caminho entre suas apresentações como o mais seguro para um bom pensar.

AR

O último elemental quaterno da figura de Deus, o Ar, visto nos vácuos quanto no mais remoto extremo, na forma de ventos leves ou vultosos, em vales ou alturas alpinas, em leves poções até chegar aos pulmões das criaturas Divinas que respiram:  Os animais de todas as espécies, os vegetais e a propria Gea.  O Ar que faz vibrar a mais mimosa folha verde, que aquece a flor do Mandacaru e o pé de Manacá.  E o ventão que faz os coqueiros curvarem-se em gentilezas, descendo de alturas enormes até beijar o solo e retornar para a sua altivez.  Que faz os bambuais oscilarem como cabeleiras e as madeixas compridas das mulheres voarem sem destino certo numa graciosidade digna do Criador.  Pulam os ventos, dessas galanterias, de repente, contrapondo suas densidades, para um rodopiante cone invertido de altura imensurável, espalhando mortes, destroços e horror.  

DENSIDADES

Falamos o tempo todo de Deus, ai nos altos. Da única forma que podemos vê-Lo com nossos sentidos.  De suas densidades, observando que o fulcro das mesmas é o ponto de observação mais seguro, mesmo se tratando de Deus, O inquestionável.  Que Ele pode agir individualmente com qualquer dos quaternos, como combiná-los em duos, trios  ou quartos, formando paisagens indescritíveis de ternura e aconchego, como de medo e de terror.  A visão, o cheiro, o ouvir de um vibrato, o tato de uma folha macia de uma flor do mato.  Você vê, olfata, ouve e toca nesse presente da natureza;  espero que não queira degustá-la, para eu não chmá-lo/a de atrevido.  A visão de uma tempestade em mar bravo, em noite escura, o cheiro forte de maresia, o barulho ensurdecedor de raiva da Natureza, o tocar à contragosto das Águas inamistosas querendo levá-los ao fundo sem volta, e nessa densidade a permissão para o gosto salgado da Água que o sepultará.

Quanto é Deus?  São quatro, são três, são dois, é um?  Não importa, sabichão. Quantos Ele queira ser.  Filhos de Deus, recolham-se à suas humildades, fiquem no meio das densidades, prestem seus louvores como a intuição  manda e sejam felizes na simplicidade dos atos, e na sinceridade dos almejos.

Alegrem-se com as criaturas circunvizinhas, sejam quem forem.  Olhem-nas com amor e com respeito;  captem-nas com todos os seus sentidos e se fartem com as benesses.  As coisas desagradáveis também virão.  Olhem-nas sem hostilidade e aguardem o tempo dado à elas se desmilinguir.  Lembrem-se:  "is not mole".


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