Tenho uma "chegada", de coração bom mas de língua perversa e sibilina que não obedece ao seu comando, e muito mal já causou a irmãos surpresos por sua dificuldade em encontrar amigos e principalmente pelo descrédito malvado e debochado que vê em sua jornada.
Esse comportamento não é muito cristão, mas quem não tem defeitos. Ninguém tem aleijões por escolha; é que não consegue manter a simulação de um rosto parado com olhos inquietos focinhando todos os espaços ao redor para alimentar a sua fome de falar mal dos outros. Resultado, o apelido de zarolha que lhe puseram.
Seu ataque resulta no seguinte: Se ela lhe dá uma notícia e não vê de volta uma boca aberta e olhos esbugalhados, sua missão não foi bem cumprida. Então vai do exagero até a mentira vilipendiosa. Suas histórias vencem todos os limites, fora do bairro, fora da cidade, fora do estado, fora do país e até na casa da PQP. O vilipendiado, anos à fora, ao ser apresentado a uma pessoa que já fora visitada pela língua bifurcada, não é reconhecido pela mesma, que pelo crédito que tem à difusora de maldades, não consegue enquadrá-lo naquele perfil, e mais vale o perfil dado pelo prato-feito, que o perfil visto cara a cara pelo idiota submisso ali em frente.
Vida difícil, estrada travada, tranca truncada e sem brisa branda o biografado faz sua profissão de fé de prato feito, não cresce, não é acreditado e entra em "deprê". Descrê da vida, duvida de Deus, emagrece, se isola, não toma banho, vira conchinha, chora e morre em vida, e a zarolha segue a vida, envelhece mas a língua já gelhada permanece a mesma. Não tem sensação de bom-senso, vai à igreja, ensoa loas, bate de frente no Criador e zarolhando-O, procura o que não vai encontrar; que horror, inventa, a maldita.
O "prato-feito" estiolado, enlouquecido, tem pesadelos terríveis. Sonha dentro de um poço profundo, usando dedos e unhas, escalando por dias até a borda onde planta a falangeta com riscas roxas de sangue onde antes existiam unhas pra num supremo esforço se alar à salvação e sente a louca desvairada de sapatos capengas com saltos finos só nos ferros, pisar-lhe os dedos exaustos e ele se escapar de volta ao inferno do esquecimento, nu e órfão.
Moral desejada: que a zarolha, bifurcada, aleijada, velha e demenciada, pelo mal que tanto fez, pelo embuste de se apresentar como Deus, caia nas profundas do poço e que o "PF" volite levemente deitado em macias nuvens brancas para o lar do Pai que tudo sabe e que tudo perdoa.
Abençoado fim de história
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