BRUTUS, Patrício Romano Parricida incurso no crime de Alienação Parental
Lucius, na verdade um filho adotivo e sobrinho de fato, de Julius Cesar. Um crime que balou a República Romana transformando-a a fundo. O que quero mesmo é comentar a imolação de um Patriarca, na cercania de chegados, por culpa de uma inflamação mórbida em família em que filhos e a matriarca fomentam a eliminação de um Pai qua já foi, mas agora não é mais. É um descalabro entre o Sagrado e o Profano e a desconstrução da figura que comandou com sucesso, entre águas tranquilas e revoltas que sempre existem mundo à fora, cuidanndo que a seiva da vida nunca faltasse. O tonus da liberdade nem sempre anda junto com a razão. A soberbia corrompe, aconselha mal e ainda tem a capacidade de contaminar satànicamente alguns que antes eram anjos. Desgraça aceita, alguém que se autodenomina lider inicia a sapa para demolir o que antes parecia sólido. O processo é doloroso para a vítima que sofre as queimações em vida até que os despojos sejam descartados na infâmia de um lixo. É como se o morto, por falta de uma moeda para apaziguar Caronte, o barqueiro do Estige, seja abandonado na escuridão às portas do Hades e recebido docilmente pelos afagos de Cérbero com suas três cabeças e cauda de serpe; depois de entrado, tente recuar; verá a solicitude canina da terrível fera se transformar no azougado guardião da entrada para o Tártaro. Ali, o tempo não encontra seu "T", não há Paz, só agonia, uma parte é como um todo, você estará indo para o epônimo do inferno, não se acham Dorian nem Narciso, a feiura é o cardápio, o medo e o frio caminham juntos, essa verdade é absoluta, não é a verdade de cada um. Você pergunta, tem alguém aqui? e a Ninfa do Eco reposta : aqui, aqui, aqui.
Essa é a herança do morto-vivo. Quando chegar a vez dos parentais rebelados e cruéis enxergarem as visões do além e verificarem que sua hipocrisia e falso arrebatamento estão mais para superstição que para fé, que do mesmo modo esqueceram as moedas do Caronte, ai é tarde, o bafo quente da tri-cabeça já está babando-lhe as faces. A mesma agonia, o mesmo frio e o mesmo medo serão seus companheiros, como paga de sua soberba livre e sem limite.
Para Elza Pereira! Não estou encontrando um texto exclusivo de Mitologia. Esse é um ensaio-crítico poiado no MITO grego da morte e do inferno. Vou continuar procurando um texto mais repleto. Se este não lhe agradar, diga que não agradou. Até logo, Elza.
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