quarta-feira, 25 de setembro de 2013

DEVANEIOS - DE PROCESSOS

A carne gera a carne, mas o espírito não gera espírito

    Oh, Jil, resolvi responder a sua gentileza sobre a memória da maldade em uma criança, nesse ensaio.
Todas as criaturas de Deus, animais viventes têm uma coisa em comum, na parte avançada do corpo;  os cinco sentidos  para sua orientação de alimento e defesa da predação.  Todos ainda, funcionam como um conduto que come e descome.  Dos quatro elementais para a vida, a terra, o fogo, a água e o ar, , dois são essenciais a todos, TODOS, o Ar e a Água.  É visível na criação os instrumentos para a visão, audição, olfação e oralidade, este que eu prefiro, para a comunicação entre as espécies, à degustação, que acho pode ser substituida pelo faro que lhe apetita ou não para se alimentar;  o quinto é o tato, que não é só na  mão como se imagina, é no roçar do corpo inteiro;  há animais que se aliviam de picadas de insetos estremecendo só aquela pequena área atingida, ou especificamente para répteis, que sentem no corpo inteiro as trepidações que o alertam.  Assim, Jil, compulsoriamente os animais, exetuado o homem, se serve desses cinco sentidos, para sobreviver.  O homem, se quiser liga o automático e se dirige do mesmo modo;  se não, se vale da inteligência, do livre arbítrio, do direito de dizer quero, ou não quero.

Procure ver nos animais aquáticos de superfície, nos peixes em camadas de águas mais baixas e profundas, e híbridos;  vá às aves, de vôo curto como as galinhas, nas camadas dos espaços, nas grandes alturas para carniceiros;  vá aos animais do subsolo e nos que andam sobre a terra, seca, úmida, desértica ou nadam sobre e sob as águas;  Você constatará os instrumentos f;isicos para usarem o cinco sentidos. e sem escolha de não usar.  Ao homem, sem garras nem força, ele supera as manhas e a ferocidade deles.  Ele nada e mergulha nas profundezas das águas, em instrumentos de sua invenção.  Ídem para os vôos em alturas incomensuráveis, pelos mesmos meios.  Dai, Jil, a diferença entre o bicho-animal e o bicho homem.

A Alma que anima a vida do bicho-animal, pode sim ser a mesma Alma que anima o bicho-homem, seguindo naturalmente o processo natural da vida.  A diferença da Alma prisioneira de um corpo, que com a morte deste se Espiritualiza, está na liberdade do Espírito.  E este processo Alma-Espírito-Alma, se perpetua até a qualificação em Espírito de Luz, que o capacita a volta à origem.  O Espírito de Luz, retorna ao Espírito Quintecência, de onde partiu.  Mantém toda a sua vida Étérica, mantendo a sua autonomia, singularidade e responsabilidade, quando solicitada a um retorno missionário, podendo dizer sim, ou não.

Deus não perde um filho seu; no estágio onde estacionou, ai fica  nunca regridindo  até que sua volição comande, siga.  A cada retorno ao Éter  o Espírito recobra a memória de todo o seu trajeto, sendo esse previlégio interrompido na véspera mais curta da concepção de uma nova caminhada como Alma, ai se valendo apenas de intuições, até o próximo desencarne.  

O grande presente de Deus é que não importa se creias ou não, esse processo assim será.  Pra você desfrutar de água em suas necessidades  basta torcer a torneira  e não precisa entender a engenharia do processo desde a contensão de um rio  para sua esterelização;  Ídem quando toca levemente num interruptor de luz.  Para gerência do Universo Deus criou a lei de Ação e Reação, muitíssimo mais importante que o decálogo mosáico.   Mais tarde permitiu que Arquimedes percebesse, firmasse e difundisse essa Lei da Física.  Esses crimes hediondos são produzidos por Almas distorcidas chamadas Açoites de Deus.  Ele nunca permitiria que uma Alma mais próxima Dele  em seu comportamento Moral praticasse tal coisa, mas a Lei de Ação e Reação continua, creia você, ou não.

Então , Jil, o processo moral de inteligência está  em:  Afeto, cognição e Volição.  Deus completa o resto.

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