Tenho Cara De Antigamente, Sou Do Tempo Em Que Cabeça De Mar Sem-Fim Era Cabeça-De-Nós-Todos
E AS DUAS JUNTAS PODEM SER UM CABEÇÃO
Cisjordânia-Esplanada Das Mesquitas
Lugar sagrado do Islam, onde também está o Muro das Lamentações e Jerusalém Cidade Sagrada
Soldado israelense
Em terras dos outros, com seu cão com fucinheira. Símbolo do poder forjado e imposto com dor
Brutalidade De Soldados
Contra jovem Palestino. A empáfia da subjugação. O desprezo do algoz contra o dominado
Insalubridade de vida
Palestina-Interrogação
E o futuro! Que futuro? Alma abatida, vida em suspense, dor ante estupidez da humanidade
1. Mesquita majestosa na Explanada
2. Soldado israelense com cão de fucinheira em terras dos outros
3. A;goz e dominado, Palestino e judeu, o justo injustiçado
4. Interrogação no olhar perdido da santa palestina
Esplendorosa arquitetura, símbolo de uma fé religiosa, desonrada por pés amaldiçoados. O socego de um soldado invasor com seu cão de guarda insinuando horror. Um aglomerado de milicos israelenses subordinando bruscamente um jovem palestino, numa atitude genuinamente nazista. E, por fim, o semblante perdido de uma senhora palestina procurando a solidez de uma segurança volátil.
Todos esses pensamentos cabem numa cabeça, seja de mar sem fim, seja numa cabeça de nós todos, assim chamada por seu tamanho descomunal, seja num cabeção ou numa simples cabeça bem comportada. Se as circunstâncias fossem amenas, em todas elas, Uma igreja ou templo crepitante de beleza, um passeante paisano com seu cachorro de estimação, ouvindo elogios ao seu lindo perdigueiro; infelizmente esse terceiro quadro, não tem como amainá-lo. Mas no final, alguém querido se fazendo escondido, soprando brevemente e muito de leve a aba de uma das orelhas da senhora anestesiada pelas incertezas, ela, reconhecendo a gaiatice e o gaiato, abrirá um sorriso tão raro como conhecido e uma exclamação à Alá.
NÃO HÁ BEM QUE SEMPRE DURE, NEM TRISTEZA QUE NUNCA SE ACABE
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