Tenho Cara De Antigamente, Sou Do Tempo Do Royal Briar
LOUVORES À AAC PELAS SUAS MEMÓRIAS DO TEMPO QUE A VIDA CONTA
Terça-feira, 2 de julho de 2013
O CRIADOR, A CRIATURA E A CRIAÇÃO
Flor Do Mandacaru
Estou voltando de onde parei. De Deus concedendo os cinco sentidos à suas criaturas, para orientação, defesa, provimento e multiplicação. Ao homem, criatura especial, além disso deu razão, juízo, memória, tudo isso numa área nobre, o cérebro, morada da alma, a chama da vida. Deu-lhe também, sem ter as ferramentas que seus irmãos têm, a capacidade de exercer os mesmos poderes. Voam, nadam, mergulham e se intrometem na terra com aparelhos criados por sua inteligência também especial. Por que todos temos olhos, narizes, ouvidos, oralidade e percepção? Peixes, aves, répteis, micróbios macróbios, e na região capital, como uma cabine de comando, no alto ou à frente do corpo? Por que falamos de Deus como se fosse como nós. Que nos vê, nos ouve, nos olfata, nos fala e nos tateia? Deus não tem sentidos, prescinde deles, gere o mundo, isto é, o universo por uma lei da Física, percebida por Arquimedes, que ordena que a cada ação corresponda uma reação. Nada mais além disso. Se uma arma estiver apontada em ponto de disparo e em sua frente passarem o Maluf e a Santa em vida, dra. Arns, tragada no terremoto do Haiti, irão perecer. Isso é uma lei natural e Deus não faz milagres, como alardeiam os pentecostais, adeptos da espetàcularização religiosa. A carnavalização dessas seitas são anti-divinas. Nessa simples lei da Física Deus disciplina a Natureza equilibrando a capacidade alimentar do Globo Terrestre nos atos de morrer e nascer. As guerras, as pestes e as catástrofes cumprem seu papel sob a direção Suprema.
O Maniqueísmo, isto é, o bem e o mal confrontando-se, no fenômeno chamado de dualismo, já foi configurado como religião. Não, não é, mas é um direito natural a nós concedido, onde não há insubordinação da Criatura contra o Criador. O Deus usa simbolicamente uma balança com dois pratos; entre eles, no alto há o fulcro, ponto de equilíbrio, com os pratos ora alto, ora baixo e vice-versa, isso é a medida humana nas suas nuances, ponto central, pontos extremos, sempre cambiantes. Assim concluiu Maniqueu. (persa ou atualmente, iraniano).
A carne gera a carne mas o espírito não gera espírito, por isso mesmo no ninho doméstico sequer há paz e unanimidades. Feições parecidas são herança genética; não há herança espiritual, pode haver afinidade ou intolerância em vários graus. Os espíritos têm autonomia e individualidade. Êles são gerados de Deus, o Grande Espírito, e espalhados por todo o Universo, com sua tendências, qualificadas apenas por nós, não pelo Pai; eles são luz com vários tons de luminosidade e têm como objeto se afinarem com a Luz maior e para Ela tornarem, na vida além.
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