terça-feira, 2 de dezembro de 2014

DEVANEIOS - DE CIFRAS

Tenho Cara De Antigamente, Sou Do Tempo Do Orkut, Quando O Pasto Era Aberto
CANSADO DO CIFRAS, O BOA INFORMAÇÃO O SUPEROU
1985-Manaus-AM-edélvio aos 50 a, e Glaucinha, 1* neta

Ao surgimento do Orkut, aberto à todos para conhecimentos mil, pasto saudável e livre para troca de informações e novas relações, sem tropeços nem restrições.  Rei morto, rei posto;  o mundo é de evoluções.  morre Orkut, emerge Facebook sem muitas mudanças;  mas elas estão à espreita, e de repentemente, de pasto ofertante passa  a ser uma paisagem fixa, com dono. Dualidade zero.  Tudo parece um muro grafitado, feio e repelente, onde você lê o que lá está em forma exagerada de frasismos e um ou outro filmete de moto próprio; o pastejante apenas consome o que lhe é oferecido.  O Cifras está sofrendo uma traição agora, por um tal de "boa informação". uma versão jornalística sucinta em que se descreve por três vezes o mesmo tema petendido, tudo muito raso.  

Cheguei a contar, certa vez, vinte e oito aparições cifradas, com uma ou outra interrupção. deixando a demarcação bem claa do terreno, ocupando um espaço imenso de cifras, tirando a paciência de quem pensa que ainda está no passado, que procura o que quer mas só se topa com o que não quer.  Como disse, seu aparente opositor, hoje, agora, excedeu-se na quantidade de espaço ocupado.  O grande prazer de antanho de trocar farofas com quem se quisesse, já não existe.  Presuponho o começo do fim desse novo espaço, tamanha a chatice que se sobrepôs.  Essa nova forma de expressão desse quadro é com certeza resultado de acordo entre dois, ambos egìsticamente centrados em interesses que absolutamente não são os dos considerados lerdos acompanhantes  e apesar disso, os pilares que sustentam o viver de vocês.  Falta de sensibilidade não tem a ver com inteligência, vão assim e comprem lauta panagem negra para o luto incisório de sua passagem.  

Minha decepção é tão grande que me faltam palavras para descrevê-la e só me vem a mente para açoitá-los, um dito dos muitos dos que goste de colecionar:

O DIA DO MUITO É A VÉSPERA DO NADA

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