segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

DEVANEIOS - DE TRAIÇAO, DE CONCRETO E DE RECORDAÇOES

NAO CONFUNDA PARABENS COM PEREBENTO
Belem-PA-casamento de Jane 1980

quarta-feira, 18 de setembro de 2013


DEVANEIOS - DE TRAIÇÃO

    Celso Mello, Ah Celso Mello, que sensação de covardia, de traição, de ser cuspido na cara.  Eu gostaria de poder arrancar um "ele"do seu mello, para deixar a sua capacidade de melar mais à vontade, e torná-lo um lambuzante.

    Eu imagino a euforia insensata dos rapinantes com a chance protelatória dada por você, que os levará  até a caduquice da demanda, a alegria geral desses mamutes, e o arrependimento pela aposentadoria jamais querida, do Inocêncio.  Que vergonha de ser brasileiro;  que zombaria no mundo inteiro;  que desprezo dos EUA por nós, com um contencioso jurídico como o que se está vendo, por estar cobrando respeito por nos estar espionando;  se não estivessem nos bisbilhotando, como tomaria conhecimento dessa apoteose de saber jurídico, que só tem sua equivalência na Águia de Haia, noso pequeno, pra não dizer miudo, Rui Barbosa.
   
    Essa corja petista que elegeu uma presidenta, uma ex estudanta e que ela talvez precise de uma generala para protege-la das pancadas morais que a população  possa estar querendo aplicar-lhe.  Só espero que a resposta venha através dos votos, na urna.  Que interrompa definitivamente o que houver da era Lula, para que mais não se ouça as asneiras que dizia, como "minha mãe nasceu analfabeta".  E que não sejamos surpreendidos por outro levante de políticos tão perniciosos quanto estes.

    Que se deixe correr o tempo que for preciso, mas que seja breve;  e que de imediato se provi
dencie com toda a seriedade, a feitura de um currículo para medir a capacidade de conhecimento jurídico dos postulantes ao cargo de Juiz do Supremo Tribunal Federal.  Feito  isto, com a mesma rapidez se substitua todo o corpo geral de Juizes e servidores deste Poder, em um novo T desse Tempo.  Trabalho em tempo duplo, isto é, dois turnos nesse Tribunal, cada um com oito horas diárias de trabalho, cinco dias por semana. e doze meses por ano, menos um, para férias.  Com remuneração justa pelo mérito do trabalho oferecido, sem penduricalhos de previlégios  e com a seriedade moral que se espera de tais funcionários.  Se eleitos por méritos acadêmicos, independentes serão, para jamais se dobrarem a exigências políticas de leigos  numa área que não  e sua.

    Vencidos estes degraus, que Viva o Brasil, Ordem e Progresso, e que um novo Pais se erija, se pautando por novos e nobres valores




Manaus -Am-Glauce, xara da avo

sexta-feira, 20 de setembro de 2013


DEVANEIOS - DO CONCRETO AO ABSTRATO

    Voltando ao assunto "Mensalão ", o concreto e bem palpável são os gadanhos de seis dedos em cada, que avançaram  escorregadios em todas as reentrâncias imagináveis  escorregando sempre para bolsos petistas, (neste caso).  Há mais de anos que entope a pauta do STF donde já entrou e já saiu juizes, alguns recém-vindos, de quem nem conseguimos ainda gravar a imagem mas que apesar disso, não alterou-se o "script " de nós já conhecido.  Luto geral por ver o recheio que veio consolidar a descrença da Nação numa atitude Jurídica séria, forte e dirigida para tatuar uma imagem, a mais próxima   que possamos chamar de Justiça.

    Ficando ainda no assunto "Mensalão", o abstrato, discutindo num idioma por nós desconhecido, o juridiquês, com sobes e desces, com artimanhas, com chicanas e com casuismos, com Um Juizado mais advocatício que possa parecer, e lá se foi de ladeira abaixo o almejo de uma Nação inteira.  A Vitória excomungada daquela trupe de Cavaleiros do Apocalípse.  Com toda a chance para alguns de terem  as demandas caducadas e os defuntos estéreis revitalizados e postos pelo mundo a fazer assombração.  Outros  farão das prisões, dormitórios, e que zorra.  E outros, ainda  a distribuirem bolsas, todos vestidos de azul, para não envergonharem os verdadeiros Papai-Noéis.  Alguns voltarão  a ser Excelências no Congresso, ou orgulharão alguns Ministérios.  Duvidam?  

    Continuo, entre o concreto e o abstrato, para baratear a mão de obra não seria mais viável distribuir palitinhos a cada dos onze  e que se distribuisse na sorte o destino de cada Cavaleiro] num joguinho que no Nordeste se chama "porrinha"?  Sem briga, sem espalhafato e ordeiramente jogado, não julgado, e toda a Nação contente, fazendo apostas em lista  e em rodas imensas de amigos, colegas e famíliass,  se congratulando com a verdade de uma sociedade pacata.
    Cantemos:  eu sou pobre, pobre, pobre, de marré, marré, marré, eu sou rico, rico, rico, de marré, descer.


Novamente Glaucinha

sábado, 21 de setembro de 2013


DEVANEIOS - DE RECORDAçÕES

    De seu Armando, português motorneiro de bonde, nas suas folgas no bairro da Torre  onde morávamos.  Corria 1947, e seu Armando com um galo de briga debaixo do braço corria as ruas olhando através das cercas os quintais dos vizinhos.  Que horror;  Como era costume quase a totalidade das casas tinha sua criação de galinhas e naturalmente um galo em cada terreiro.  O sacana do portuga enfiava seu galo de briga entre as fachinas da cerca e ficava de fora  atiçando seu criminoso, torcendo até se mijar, e vendo o galo da terra ser sovado quase até a morte.  Além da briga dos galos  o que se via era a briga das mulheres donas de casa, já que seus maridos estavam fora trabalhando.  Era uma gritalhada infernal e as mulheres tinham que abrir uma brecha para o infeliz entrar e recolher o vitorioso.  O português sempre saia na melhor;  era que as mulheres não queriam ver seus maridos metidos em brigas que não sabiam como iriam terminar.  Assim foi e asim era até a próxima folga do motorneiro da Tramwais.

    E briga de canários?  Outra malvadeza.  Era uma procissão de homens, rapazes e meninos  com gaiolas duplas  separando os machos da fêmeas, e um terceiro gaiolão onde acontecia o MM.  Era uma algazarra, uma torcida arrazadora para ver duas criaturinhas amarelas como gemas, insuflados por suas senhoras  em gaiolas à parte.  Acontecia morte de um dos dois, coisa muito dolorosa, mesmo sem as esporas que os galos tinham.  Os pobres perdedores, abatidos no chão, de papo pra cima e a cabeça já sem controle, sufocados pelos corrimentos nasais, com os pulmões à meia carga dificultando a respiração, e a infernal zoada.  Luta terminada, com uma sentida fêmea quase viuva, dinheiros de apostas sendo trocados entre os participantes de tamanha atrocidade, quando o dono do  perdedor tira o pobre arquejante da arena, semivivo ou semimorto, que importa!  Cabe inteirinho na palma da mão do salafra;  este o aconchega, levanta o braço muito acima da cabeça e o sacode num rompante de ódio na calçada.  A pobre avezita nesta queda se desmancha inteira, com o peito aberto, os intestinos à mostra e o sangue colorindo o branco da baba da sede que antecede a morte.

    As almas desse galo e desse canário certamente avoejam para o Céu, pro abraço de Deus.





























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