segunda-feira, 23 de março de 2015

DEVANEIOS - DE ARCO DA VELHA (230315)

Eu Corro Atrás Da Sorte E Ela Corre Com Medo De Mim
Ipê Amarelo

De corruptelas e sonegação são criadas as desinformações.  Coisas do Arco da Velha, o que é isso?  Se supõe que se trata de coisa antiga, o que é verdade, mas coisas interessantes se perdem nessa aceitação.  Que Arco é esse?  Naturalmente, pode ser o arco-íris, será?  Bingo, você acertou, mas que tem a ver o arco-íris com uma velha?  É por que essa é uma velha aliança.  Iiii, danou-se;  e o que é que eu tenho com isso?  Será isso uma aliança velha, perdida, por acaso?  Náo, senhor;  é "coisa do arco-íris da velha aliança feita por Deus com Noé".  Agora deu...  Você tá querendo torcer meu pescoço.  Era uma coisa tão pequeneninha e agora expixou e tá compridona e eu tô baratinado;  vou logo explicando, feito barata tonta por lhe terem cortado os bigodes.  Eu sabia que era uma velharia, mas agora não estou entendendo é mais nada.  Vosmicê sabe que aquele arco-íris foi o primeiro que houve, na terra;  o Noé embriagado pelo porre que tomou jã na sua barraca, no chão e a arca donde ele fugiu da cheia, entrupicada no alto do morro Arará.  Tudo isso, agora, chuviando uma chuva fraca e um sol meio molenga, que nem esquentava direito...  O Nosso Senhor apareceu e foi dizendo:  faço uma aliança com o senhor, tendo por testemunha esse arco policor, de que nunca mais destruirei essa terra com essas águas.  Trato feito e agoora, seu burro sem rabo, vou sintetizar o feito:  a frase corrida que explica o acontecido é:  "Coisas Do Arco-Íris Da Velha Aliança Feita Por Javé à Noé".  Entendeu, Tochó?  

Pois está ai o por que subtrações e corruptelas, truncam às vezes a comunicacão, ou deixam escondidos coisas tão curiosas que poderiam estar-se espalhando pelo mundo.

Não Vou Morrer, vou Ficar Encantado

Contos Da Carochinha

e  

A Linda Lenda Do Boto Tucuxi

Esse cetáceo, parente das baleias, morando nos rios, são sangues-quente, mamíferos, muito afetivos com os humanos e as fêmeas têm tetas e até pelos púbicos, sofrendo ainda nos períodos menstruais.  Contam as histórias populares que um ou outro macho tem o poder de à noite se transformar num belíssimo moço, todo vestido de terno branco e sapatos pretos e sempre com um chapéu panamá branco, na cabeça, mais servindo para tampar o orifício no cocuruto do quengo, sem perder o juízo, que eles precisam para flutuar e mergulhar.  Nas beiradas, em tempos de festas, como por exemplo o São João, na zoada das sanfonas, dos zabumbas e dos triângulos, ele aparece como por encanto no meio da noite e da festa, e labioso que é conquista as minas, mas só as donzelas, e levando-as nos intervalos dos baiões mais pra distante e perto das águas, os dois tiram as roupas e ele só não tira o chapéu, mergulham profundamente e a ex- beata hipnotizada perde o cabaço.  Volta, sozinha, depois e de nada se lembra, vira mãe solteira com filho do boto.

Aqui me despeço e afirmo, corruptelas e escondição levam à má informação,

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