Eu Corro Atrás Da Sorte E Ela Corre Com Medo De Mim
Ipê Amarelo
De corruptelas e sonegação são criadas as desinformações. Coisas do Arco da Velha, o que é isso? Se supõe que se trata de coisa antiga, o que é verdade, mas coisas interessantes se perdem nessa aceitação. Que Arco é esse? Naturalmente, pode ser o arco-íris, será? Bingo, você acertou, mas que tem a ver o arco-íris com uma velha? É por que essa é uma velha aliança. Iiii, danou-se; e o que é que eu tenho com isso? Será isso uma aliança velha, perdida, por acaso? Náo, senhor; é "coisa do arco-íris da velha aliança feita por Deus com Noé". Agora deu... Você tá querendo torcer meu pescoço. Era uma coisa tão pequeneninha e agora expixou e tá compridona e eu tô baratinado; vou logo explicando, feito barata tonta por lhe terem cortado os bigodes. Eu sabia que era uma velharia, mas agora não estou entendendo é mais nada. Vosmicê sabe que aquele arco-íris foi o primeiro que houve, na terra; o Noé embriagado pelo porre que tomou jã na sua barraca, no chão e a arca donde ele fugiu da cheia, entrupicada no alto do morro Arará. Tudo isso, agora, chuviando uma chuva fraca e um sol meio molenga, que nem esquentava direito... O Nosso Senhor apareceu e foi dizendo: faço uma aliança com o senhor, tendo por testemunha esse arco policor, de que nunca mais destruirei essa terra com essas águas. Trato feito e agoora, seu burro sem rabo, vou sintetizar o feito: a frase corrida que explica o acontecido é: "Coisas Do Arco-Íris Da Velha Aliança Feita Por Javé à Noé". Entendeu, Tochó?
Pois está ai o por que subtrações e corruptelas, truncam às vezes a comunicacão, ou deixam escondidos coisas tão curiosas que poderiam estar-se espalhando pelo mundo.
Não Vou Morrer, vou Ficar Encantado
Contos Da Carochinha
e
A Linda Lenda Do Boto Tucuxi
Esse cetáceo, parente das baleias, morando nos rios, são sangues-quente, mamíferos, muito afetivos com os humanos e as fêmeas têm tetas e até pelos púbicos, sofrendo ainda nos períodos menstruais. Contam as histórias populares que um ou outro macho tem o poder de à noite se transformar num belíssimo moço, todo vestido de terno branco e sapatos pretos e sempre com um chapéu panamá branco, na cabeça, mais servindo para tampar o orifício no cocuruto do quengo, sem perder o juízo, que eles precisam para flutuar e mergulhar. Nas beiradas, em tempos de festas, como por exemplo o São João, na zoada das sanfonas, dos zabumbas e dos triângulos, ele aparece como por encanto no meio da noite e da festa, e labioso que é conquista as minas, mas só as donzelas, e levando-as nos intervalos dos baiões mais pra distante e perto das águas, os dois tiram as roupas e ele só não tira o chapéu, mergulham profundamente e a ex- beata hipnotizada perde o cabaço. Volta, sozinha, depois e de nada se lembra, vira mãe solteira com filho do boto.
Aqui me despeço e afirmo, corruptelas e escondição levam à má informação,
Nenhum comentário:
Postar um comentário