Tenho Cara De Antigamente, Quando "Vamos Em Boa Hora" Era Vambora
CADA UM É RESPONSÁVEL POR AQUELE A QUEM CONQUISTA
Sertão-Céu Azul E Branco-Serra Negra-Casa e Chão Amarelos
Coisas do "Arco da Velha". Esse é o Arco-Iris como sinal da VELHA aliança do Criador com Noé, de que jamais destruiria o mundo com outro dilúvio. Portanto "Arco Da Velha Aliança".
"Bulício". É o lento bulir do vento numa folhagem, numa areia fofa e frouxa fazendo redemoinhos, é o gentil beijo de uma brisa branda nos cabelos de uma virgem que assustada estremece.
"Blandícia". É afago, carícia, é a mornidade de um calor cheio de intimidade. É o mensageiro que anuncia um amor entrante, é o roçar de uma pena leve numa pele que se eriça oferecida.
"Rasteira". Quem já não tomou uma? É o atropelo covarde de perna entre parnas, e o baque e o desmantelo no chão. É uma coisa covarde e maligna, às vezes o ponto final de uma amizade.
"Baixa da Égua". O fim do mundo, lugar onde o diabo perdeu as botas, casa do chapéu, o bem distante, é empurrar o infeliz, o maldito, o mal querido para as sombras de quem não tem vez.
"Mamona". É a matéria prima do óleo de rícino, o anti-cãs de cheiro ruim, o purgativo aloprado, a carrapateira, fruta doo mato, bolotas com espinhas que não ferem, muinição de guerra infantil.
"Caiçaras". Os ribeirinhos moradores pescadores de beira de rio e do mar inteiro, gente que cheira a maresia, que come peixe diàriamente e também lacustres, guaiamuns, sirís e caranguejos.
"Seu e Sinha". Corrutela concisa de senhor e senhora, tratamento respeitoso para estranhos e mais velhos, usdados mais pelos de baixa classe social.
"Estelionatário". Forma elegante de se chamar um ladrão. Esses furtam e nunca roubam; na verdade são craques em truques salivosos ou labiosos como falam os marajoenses. São escroques.
"Reforma", Coisa muito falada na área política; a arte de mudar sem fazer mudança. Começa e quando chega no meio, volta pra trás e considera o feito reformado. Embromação de perfumado.
"Energúmeno". Nomão para coisa pequena. Sujeito sem valia. Cabra sem importância. Passeantes apressados, bate-pernas, desocupados, metediços, leva-e-trás, sem eira nem beira, deserdado.
"Mutante". Os que mudam, cambiam, se transformam fìsicamente e moralmente.levado-da-breca, pé-de-poeira, enganador, gabola, infeliz, mentiroso.
"Púlpito". Peça à frente do palestrante ou do pastor; serve para se pousar livro ou escritos; serve também para empreender; é lente que aumenta a importância de quem não tem.
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