domingo, 1 de março de 2015

DEVANEIOS - DE ORAÇÃO

Tenho Cara De Antigamente, Quando os Apeninos Impediram Os Ibéricos De Se Europeisarem
O VOLUME  MORTO BEM PODERIA TER UMAS MULETAS
Palestininha Querendo Ser Normal

Meu bom Deus, faz-me inteligível, interessante  e na medida certa para que os que me lerem me acharem com gosto de "quero mais".  Oro pelos que sofrem as agruras das guerras, sempre banidos de suas terras por quem nelas não nasceram.  São procissões de pessoas, estrada à fora, sem destino e sem saber aonde ir.  Sen comer, sem beber, sem dormir, ao relento sem ter ouvidos para lhes ouvir.  Curtindo frio, calor, o incômodo de tanta exposição;  cansaço, desespero, fome, sede e sono, e estradas que nunca têm fim.  Fogem da Síria, do Iraque, paassam por turcos, por curdos e são sempre estranhos entre si, sem o socorro de um teto, uma casa pra chamar de sua, sem saber se terão amnhã, sem imaginar se terão pai e mãe pra zelar por si.  Esse horror, os estrondos de armas que nunca viram e a cara vilã da morte que aos poucos vão ficando suas camaradas.  Deus Pai, agasalha essas crianças indefesas, dá-lhes a confiança dos inocentes que ainda podem rir dentro da miséria.

O irreal para elas é o paraiso.  O que sonham, o que imaginam,  sem as rédeas da opressão, permite-lhes viajar mundo à fora para em seguida cair na realidade cruel, sem véu que encubra a indecência daquele viver.  Deixa-lhes, Senhor, ver anjos gordinhos com marquinhas nas bochechas, cor de rosa como flores debruçadas nas janelas do etéreo, com barulhos dos risinhos infantis que são da idade comum dessa criaturinhas.  Deixa-lhes não ver o tempo feio que por elas passa, não sentir os arranhões e samboques nos joelho que são as marcas de suas ligações Contigo.  Que os seus pais chorem emocionados por sentirem como elas excluem de si o terror que as cerca, protegidas pelas mantas azuis que invisíveis pra eles, são reais pra elas e presentes dados por Ti.  

Pai Santo, na proteção que exala de Ti, deixe sempre uma sobra para os pais que nunca querem se separar de seus rebentos.  Que debaixo das cutiladas que de fato os atinge eles sintam mais o conforto de ver seus queridos sujinhos prrotegidos por almofadas cor-de-rosa dadas por Ti no meio dessa batalha tirana.  Deus, mas se envoltos nessa grande tragédia tiverem que sucumbir, que Tu os envolva à todos num enorme pacote de amor com laços de fita de bem-querer e os arraste acima, longe dos estrondos maléficos dos sem fé e apertando-os sob teu peito forte, todos ouvindo o palpitar de Teu coração bendito, e de repente entrando no enorme páteo do teu palácio acolhedor.  Todos, pai, mãe e criancinhas sorrindo loucamente inebriados pelas luzes do Teu esplendor Divino.

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