Tenho Cara De Antigamente, Quando Tempo Do Ronca Era Coisa Muito Velha
PAPEL HIGIÊNICO QUADRADO ERA A VERDADE
Gaza-Palestinos Após Massacre
No conto anterior com o título de "Vazios", Feiurinha carregando sua feiurice cometeu meio suicídio, porque o resto foi trabalho da Providência tocada pela fragilidade do tal, pelo intenso sofrimento moral junto à sofrença física, um pé preso que o impedia da fuga da desistência.
No minuto que antecede a encarnação, na hora da garantia dos compromissos, o Espírito em vias de cair no olvido de sua origem ouviu que Deus nunca dá uma carga com peso superior ao que penitente possa suportar. Mas, o Preposto Divino não pode contrariar a teimosia que acode o candidato em sua vinda ao mundo de provações.
Vem o Feiurinha, feio de doer, com dificuldades terríveis de relacionamento, e impedido por compromisso de revidar às humilhações e mergulha num ambiente pesado, de circunstantes mais pesados ainda, que não sabem o que é misericórdia e não se comovem diante do infortúnio do outro.
Ele nasce, cresce e vive esse calvário sentindo sem poder explicar algumas nuances de paz, vindas do Pai, em que ele se relaxa e intuitivamente se submete á próxima continuação das cutiladas da vida, com uma certeza distante e pálida do sustento que nunca lhe faltará.
Assim cava aquele abrigo se escondendo da má sorte e apesar disso recebe açoites insuportáveis como a poeira grossa e sufocante, a estridência gritante daquela freagem brusca lhe perfurando os tímpanos, e o jorro incessante de água suja, de mau odor e amarelenta sobre si e descobre com surpresa a força invencível que o prega no palco da imolação. Fuga impedida, medo andino, desmanche moral total, apela à Deus e é atendido pelo estado de inconsciência, óbito e desenlace da alma se espiritualizando e subindo célere ao ponto de partida, sem erro e acolitada por seu anjo protetor.
Em lá chegando, recepção afetiva desconhecida por tantos tempos numa terra ingrata lhe é oferecida por mãos incansáveis e angelicais. Assepsia completa, agasalho acolhedor e mão apertada e disponível; Um monitor lhe explicando tudo sobre esse mistério, a Paz infinita sobre todo o seu ser e um sono profundo monitorado por sua necessidade. O Feiurinha, velho conhecido naquele ambiente, se revigora na figura esplandecente de luz brilhante e beleza compatível com o ambiente celestial.
É assim, gentes, a epopeia da verdadeira vida; o amargor do passado empalidece e se fina; o agora é a evidência com o pulsar de bom sabor Espiritual.
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