DEVANEIOS - DE QUATRO TROMBAS

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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

DEVANEIOS - DE QUATRO TROMBAS

Tenho Cara De Antigamente, Quando A Ciência Não É Exata E Vive Em Vacilos

INCONFIÁVEL

Árvore Floral Anã

Vamos lá, falar da ciência jurídica como inconfiável e cheia de vacilos, naturalmente fazendo referência ao acontecido quando os oitenta e um senadores foram transviados em juízes e comandados por um ministro do STF, ontem, 310816, desbancaram Dilma, presidente da República Federativa do Brasil, não boicotando-lhe os direitos políticos durante oito anos, como era esperado.  A partir de hoje, uma quantidade expressiva de entidades estão recorrendo ao mesmo Fórum, para reconserto do equívoco.  Não se sabe se a toga está asfixiando os togados,ou se isso é normal.

Isso nos leva a uma sensação aflitiva, imaginando que  recorrentes da justiça fiquem dependentes dos humores do juiz que por sorteio vai definir o seu futuro.  A justiça fica cara, metida num envelope de leviandades, ritos e posturas que não satisfazem expectativas.  Um jogo de "porrinha", aquele de palitinhos seria baratíssimo e uma vez tornado hábito, mais aceitável em sua plenitude.  Estou ansioso para ver o resultado dessas pendengas num patamar seríssimo de uma nação, e sob as luzes curiosas do mundo inteiro.  Grande risco de cair num ridículo e altíssimo custo.

Brasil, Brasil!  Ah, Brasil de doutores.  Ah, terra saturada de pilantras, em todas as instâncias, mas tendo uma imantação poderosa para se proliferar na área política.  Acho que se tivéssemos essa categoria como profissionais, bacharéis em Ciências Políticas adaptada para classe eletiva, com educação esplendorosa como têm os nossos embaixadores e entregues, democraticamente para escrutínio nunca obrigatório, criaríamos uma casta motivada e da melhor excelência, e os beneficiários, todos cidadãos brasileiros agradecidos e atentos para descartar os aleijados.

Não aceitemos subordinação.  Usemos inventividade e aborreçamos  invencionice.  Sejamos ousados, no bom sentido.  Não precisamos imitar coisas que não são nossas.  Estimulemos nossa genialidade e vamos emular porque isso é saudável.  Educação é pedra angular, então ponhamos lá o mel que atrairá os de bom gosto.  Cultivemos o orgulho mas não o deixemos chegar à arrogância.  Procuremos a virtude das coisas e a transformemos no real.  Tenhamos prumo e não sejamos birutas ao sabor dos ventos.   Marchemos no compasso e não andemos na contra-mão.  Eita mundo bom.