Tenho Cara De Antigamente, Quando Os Cigarros Eram Selma, Olinda e Yolanda
FULUSTRECA SEMPRE FOI UM INDIVÍDUO SEM VALOR
Desejo / vontade, furto / roubo, ambição / ganância, ânimo / energia, real / virtual, nobre / vassalo, o lícito e o ilícito e o menos e o mais. Eis os atos sujeitos à progressão ou densidade que tornam os atores em bons ou maus.
O desejo não produz resultado; é preciso chegar a ser vontade e no ato de volição se consolidar. Entre o furto e o roubo não existe a avaliação do bom e do mau; é que no furto não há violência física, diferentemente do roubo, mas ambos promovem prejuizos em bens surrupiados. A ambição é um bem e sem ela não há promoção social, mas o aleijão que a leve à ganância a faz perder seus méritos e se torna ganho à qualquer preço sem qualquer medida moral. O ânimo é o oposto de desânimo que por si só não tem força para certas ações; é preciso sua transformação em energia física e mental pera seu sucesso. O real raramente corresponde ao virtual; o primeiro é palpável e o segundo é flutuante e escorregadio e muitas das vezes inexistente; o valor real tem poder de compra, o valor virtual tem valor de sonho. O vassalo pode chegar a nobre mas o nobre se suicida se tiver que voltar a vassalo.
No jogo de densidade e progresso se situam o lícito e o ilícito e também o bem e o mal. E essas carapuças caem benzinho nos quengos dos atores humanos. Prestem atenção nesses degráus; uma queda de mal jeito pode lesionar o incauto para o resto da vida fazendo-o desaparecer como saudável concorrente.
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