segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

DEVANEIOS - DE GRADAÇÕES

Tenho Cara De Antigamente, Quando Os Cigarros Eram Selma, Olinda e Yolanda
FULUSTRECA SEMPRE FOI UM INDIVÍDUO SEM VALOR

Desejo / vontade, furto / roubo, ambição / ganância, ânimo /  energia, real / virtual, nobre / vassalo, o lícito e o ilícito e o menos e o mais.  Eis os atos sujeitos à progressão ou densidade que tornam os atores em bons ou maus.

O desejo não produz resultado;  é preciso chegar a ser vontade e no ato de volição se consolidar.  Entre o furto e o roubo não existe a avaliação do bom e do mau;  é que no furto não há violência física, diferentemente do roubo, mas ambos promovem prejuizos em bens surrupiados.  A ambição é um bem e sem ela não há promoção social, mas o aleijão que a leve à ganância a faz perder seus méritos e se torna ganho à qualquer preço sem qualquer medida moral.  O ânimo é o oposto de desânimo que por si só não tem força para certas ações;  é preciso sua transformação em energia física e mental pera seu sucesso.  O real raramente corresponde ao virtual;  o primeiro é palpável e o segundo é flutuante e escorregadio e muitas das vezes inexistente;  o valor real tem poder de compra, o valor virtual tem valor de sonho.  O vassalo pode chegar a nobre mas o nobre se suicida se tiver que voltar a vassalo.  

No jogo de densidade e progresso se situam o lícito e o ilícito e também o bem e o mal.  E essas carapuças caem benzinho nos quengos dos atores humanos.  Prestem atenção nesses degráus;  uma queda de mal jeito pode lesionar o incauto para o resto da vida fazendo-o desaparecer como saudável concorrente.

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