quinta-feira, 25 de agosto de 2016

DEVANEIOS - DE QUATRO PERCEVEJOS

Tenho Cara De Antigamente, Quando "Puro E Santificado" Era O Estado Máximo Da Graça
E "LAQUÊ" ERA A IMOBILIZAÇÃO PÉTREA DE UMA CABELEIRA
Não Sei  O Onde E O Quê, Mas O Vermelho Provoca

Ainda as turbulências do ambiente político que já contaminou a área jurídica, sem falar do ambiente militar agora dado a distribuir bolsas-atléticas, se constata a bestificação do nosso mundo civil sem entender que ele alienou-se e, como abilolado não tem vez, saiam todos do caminho e deixem-nos passar com nossa dor.  O mundo é dos loucos e não há como querer dar explicações para quem anda voando.  Bye-bye Brasil.  Votes, que enguiço.  Somos um país de gasguitas, todo mundo nu mas com as mãos no bolso.  Me dá um dinheiro aí, se é que me entendes.  Que confusão, "mon ami".

Que mania de inventar modas:  é a presidenta indo em boa hora e o "paralímpico" chegando do exterior.  Mulher feia é tribufu, homem bonito é galã,  ladrão perfumado é excelência.  Homem que prende é delega, professor é todo técnico de futebol, qualquer que tenha o terceiro grau de ensino é seu doutor.  Na verdade, tudo, é um esculacho.  Verba de campanha e caixa dois não têm mau cheiro, é coisa de branco mas, se se disser "upa neguinho", vai-se ouvir o "teje-preso".  Por que, seu bestado,  você não é Elis Regina para falar impunemente, essas coisas.

Que saudades tenho do meu alpendre de onde olhava a chuva correr;  da minha sandália de rabicho dos tempos de Lampião, para dançar o xaxado arrastando os pé no chão pra enganar a "puliça" quue ficava sem saber se nós tinha ido pro norte ou pro sul.  Na verdade, se os meganha olhasse pro rio não ia ver um monte de olho-de-jacaré com o resto do corpo mergulhado e boiando, os chapéu de vaqueiro no "abondono" disfarçando quem tava em baixo.  Na despedida, chupava meu manguito, dando uma mordidela no seu fundo e transformando a fruta numa taça de suco.

É melhor pensar no passado de antigamente que nas doideira de hoje.  Tudo era simples.  Os pano de  mandapolão virava saia godê, o plissado era prega, as alcinha com sianinha de um palitósinho pouco pleno nas costa das menina era pra esconder a robustez sólida dos ombros de quinze anos.  E elas calçavam sapatos baixos sem salto comprados na "Sloper" de onde saiam pernas brancas, sólidas e fortes, grossas e provocantes para  passear nas cabeças que sonhavam, dos meninos sem traquejo.  Nós brincava de passar o anel com as mão junta no meio das mão macia, quente ou gelada.


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