Tenho Cara de Antigamente, Quando A pior Espetacularização Era A Religiosa
E ERA USADA COMO GAMBIARRA
Casal Sem Nome Se Unindo Pela Natureza
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
DEVANEIOS - DE PATRIMÔNIO PARCO (310713) (020214) (desmembrado 4/4)
Tenho Cara De Antigamente, Sou Do Tempo Em Que Fornicar Era fazer o Moral De Forma Imoral
ISONOMIA É CADA UM NO SEU CADA UM
1986-Gil no 1 ano De Glaucinha-Manaus-AM-Há 30 anos atrás
DEVANEIOS - PATRIMÔNIO PARCO
O Concreto e o Abstrato
Quarta-feira, 31 de julho de 2013
Quarta-feira, 31 de julho de 2013
O patrimônio mais volátil que se pode zelar é a beleza. É o concreto. O patrimônio mais longevo que se pode zelar é a inteligência. É o abstrato. A beleza, o colágeno, a elastina, a juventude exposta da infância, da adolescência, da idade dos vinte anos, o concreto e o visível, servindo de redoma para a inteligência, a capacidade de juízo, de planejar a jornada na perspectiva onde duas linhas se encontram, valores totalmente abstratos e impossíveis de se tatear, nos cobra o talento de igualar os pratos da balança.
O amor, a estima e a paixão, são valores abstratos, no entanto lançam suas âncoras naqueles que o tempo desqualifica decompondo-os. À higidez dos músculos se sobrepõe a idade da gordura, inimiga da beleza. Cabelos perdem o frescor, desabam de um sítio e se asilam em outros de nenhuma indicação estética. Parece uma anarquia no comando do belo. O que era firme fica mambembe, a lei da gravidade cobra seu quinhão e enfeia o que já não era tão bonito. Está instalada a perversão que comanda o amor, a estima e a paixão a indignamente rever seus conceitos. O que tinha previsão de longevidade, fenece sob a aridez dos sentimentos. Caberia à inteligência fazer os ajustes necessários para que a gratidão substituísse a debandada daquele trio volúvel, coisa tão rara.
O que se vê às claras é a humanidade se debatendo numa guerra ignara querendo aprisionar a juventude. Quando o querer não é poder. Ao tentar dar ao corpo envelhecendo a paisagem de um enterro de primeira classe, acaba-se oferecendo uma imagem fúnebre de um féretro procurando seu destino. Transforma-se um rosto feio, mas com dignidade, em uma máscara carnavalesca que tange as criancinhas, enlouquecidas de medo. Peitos que parecem ao tato, uma bola de futebol. É o arremedo da festa dos entrudos. Tasca no corpo, antes um pavilhão limpo dado pelo Criador, uma pichação de tatuagem, que em pouco tempo estará desmoralizada pelas gelhas que virão, a impressão de um compensado molhado.
Gentes, se a inteligência não estiver amolecida pela senilidade, vê se esconde em amplas roupas essa doideira de surto e como recompensa à si mesmos, usa uma higiene constante e muita saponificação. Estes cuidados lhes reporão a dignidade e o respeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário