Domingo-1949-Olinda-Pe-D-edélvio(ais 14a)
Tenho Cara De Antigamente, Sou Do Tempo Em Que Chiclete Era Chicle
SOMOS TODOS IGUAIS, COMAMOS BANANA
TEOFANIAS
A cidade onde se abrigou Ló, Sodoma, tinha naqueles idos bíblicos uma fama de arrepiar; o homossexualismo masculino generalizado. Jeová, segundo o relato hebreu, mandou até lá dois anjos do Senhor, para por cobro àquela situação. Chegaram lá à paisano e por serem estranhos chamaram a atenção dos sodomitas que quiseram comê-los. O Ló estava em sua casa com toda a família, as duas filhas e os seus dois pretendentes. A aglomeração externa estava crescendo e ameaçando a segurança da casa. Ló foi à rua e chamou dois líderes do tumulto, ofereceu-lhes as duas filhas para serem imoladas, desrespeitando-as e a seus noivos, comprovando assim o valor nenhum das mulheres na sociedade hebreia e o poder de desfeita de um patriarca, nos seus domínios. Não houve acordo e a fome dos invertidos era descomunal. Ló abrigou os varões sem saber que eram Anjos. Estes se revelaram, deram um pequeno prazo à família e agregados, recomendando suas saídas sem olhar para trás, e num gesto celestial puxou duas colunas fumegantes sobre Sodoma e Gomorra, cidades gêmeas, dizimando todos seus habitantes envolvidos naquela licenciosidade pecaminosa.
Outro Anjo baixou na tenda de Abraão, já senil, e anunciou-lhe a benção de um patriarcado com doze filhos. Saraí, dissimulada como são os hebreus, debaixo de uma palmeira observava tudo por uma fresta e riu-se, porque era estéril, sendo ouvida pelo anunciador divino. Por isso, passou a ser Sara.
Tempos de guerra era o normal naqueles ermos. Hebreus contra cananeus, e Javé protegia o povo de Israel, até lutando por eles. Conta a história que uma grande nuvem cobriu com sombra o exército de Israel para não serem vistos e daquele esconderijo massacravam os inimigos. Naturalmente também emburrecia a mente dos inimigos que nem se lembravam que flechando a sombra atingiriam os desafetos.
Abraão foi testado em sua fé e a pedido do Senhor levou Isaque seu filho criança para oferece-lo em holocausto; preparou a fogueira, deitou o menino ali e ergueu o braço com a adaga para ferir-lhe de morte. Jeová susteve a mão do obediente pai e mostrou-lhe uma ovelha nas proximidades, embaraçada pelos chifres. A profissão de fé foi bem aceita por Deus e tudo terminou num final feliz.
Jesus foi afrontado por um soldado romano; Pedro, pescador de profissão, impetuoso e grosso como papel de embrulhar prego, puxou a espada do milico e arrancou uma das oiças do abusado. O Nazareno o repreendeu, pegou a orelha, salivou-a e pregou-a de volta no lugar de onde nunca deveria ter sido arrancada.
Outra do Pedro. no Mar da Galileia onde pescava e de onde Jesus pregava, Pedro viu o Senhor andando sobre as águas, e não deu outra. Desenxabido como um afilhado do PT, ofereceu-se para fazer a mesma coisa. O Mestre disse: vem. E ele foi. Começou a afundar e pediu arreglo. O Senhor exclamou: homem de pouca fé. Bastou para Pedro se envergonhar das presepadas que aprontava.
Mais de Pedro. Amas-me Pedro? Perguntou Jesus. Sim Senhor, respondeu o irresponsável. Disse o Mestre: hoje mesmo, antes que o galo cante, me negarás três vezes. Buchichou o Pedro: "apois fum". Vieram os soldados da guarda romana, passaram o rodo e levaram o Pedro. Estava ele sentado no chão de um alpendre e passavam as camareiras; uma delas disse: não eras tu que andavas com aquele nazareno? ele, na bucha respondeu; eu, hein, nem morto. Imediatamente um galo carijó das redondezas, naquela madrugada, cocoricou três vezes, e o janota chorou.
O Pedro andava sempre aprontando das suas; êle não prestava, mas Jesus gostava dele. Porque o Mestre via coisas que os outros não viam, ele era Santo. Assim, entregou-lhe as chaves do Reino.
Jesus até permitiu uma aproximação com o Capeta. O Diabo, espevitado dissse: lança-te daqui prá baixo e uma legião de anjos te apararão. O Mestre sentiu o deboche do caprino e falou: "vade retro satanás", e nunca mais foi incomodado per êle,
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