terça-feira, 25 de novembro de 2014

DEVANEIOS - DE PAPA-TUDO

Tenho Cara De Antigamente, Sou Do Tempo Em Que Sianinha Enfeitava Gola De Nulher
DA CRISÁLIDA SE EXPLUI A BORBOLETA
1985-Rivera, Uruguai-frente à Santaba Do Livramento-RGS
Trio De Família Cigana E edélvio, Eu, Há 29 Anos Atrás

quarta-feira, 24 de julho de 2013


DEVANEIOS - DE PAPA-TUDO

    Inda bem que o Papa não virou mingau.  Isso é apenas um risco de graça, sem viés de deboche.  O Papa é um personagem, lider máximo de uma Igreja confessional, figura eminente.

    Meu voto de boa ida para Dominguinhos que tantas canções e músicas nos deu, e exemplo de homem de bem, garantindo para si uma bela morada na casa do Pai.

    Vou discorrer sobre  a capacidade que tem os homens em geral, de se aglomerarem em multidões, por razões várias.  A primeira é a busca de espetáculo;  pode ser de valor trágico, dramático, de comédia, cívico, revolucionário, marcial, diversional..., de mil explicações.  Pra mim importa saber quais criaturas encorpam esse cortejo.  Tenho a impressão que são os mesmos, os que se ajuntam numa procissão religiosa, dia seguinte estão numa parada gay, mais adiante num cortejo cívico, num desfile de escoteiros ou de colegiais, num comício político ou na promoção de circo ou de evento.  O ou um espetáculo tem sempre o dom de atrair pessoas, de espicaçar  curiosidades e por fim, mostrar que quantidade não é sinônimo de qualidade, sem querer contar o risco de acidentes.  Outra catapulta que incita a saida dessas criaturas de suas locas é uma sina tradicional e enraizada de mourejar ao relento enquanto têm mobilidade juvenil para matar curiosidade, ver coisas longe de corriqueiras visões, trazer motivos pra tro-lo-lós, fazer zoeiras e encher de arrulhos os ambientes convencionais.  É assim que vejo e julgo as multidões.

    É um processo de juventude, de energia, de inquietude, travestidos com roupas apropriadas para os diversos eventos, sem raizes, no entanto.  É zoada pura, múrmurios ensurdecedores; vejam as saidas dos embates de futebol; de qualquer encontro de atletismo.  As saidas desses encontros nunca são diferentes.  Sào no mais, expressões do comportamento humano, resultem em bons ou maus augírios.

   Assim sendo, viva o Papa, viva o carnaval, o futebol, o circo os casamentos e os enterros, viva "nóis" os corintianos.

    Lembro-me dos idos quando eu tinha quatro dos meus sete filhos e íamos, atraidos por aquela força  de curiosidade que falei lá em cima.  No bolsinho de cada um, um papelzinho com nome e endereço; não havia telefone, por quê telefone não havia.  Já falei pra vocês que sou idoso e que tenho cara de antigamente; sou do tempo em que enfeite de gola de mulheres era sianinha.  Estavamos num desfile militar de sete de setembro.  Desafiava-mos os riscos sempre existentes em grandes grupos de pessoas.  Hoje, minha vitalidade e mobilidade se resumem à inteligência, a uma cabeça que parece uma usina e que me futuca para escrever.  Parece que somos dois, um pergunta e outro responde;  como se tivesse dialogando frente a UM ESPELHO; OU NÃO HAVENDO ESPELHO, EU ESTIVESSE EM PÉ E PERGUNTASSE; DESSE UM CORRUPIO, E RESPONDESSE, E NESSA MACAQUICE PERMANECESSE HORAS À FIO.  ASSIM É E SERÁ;  O PAPA E EU;  EU E VOCÊS;  VOCÊS, EU, O PAPA E QUEM MAIS FOR.

    DESCULPEM-ME TER-LHES VISTO E TÉ AMANHÃ.


Tenho Cara De Antigamente, Sou Do Tempo Em Que Crisálida Era Casulo
PERTENCIMENTO É ESTAR ENTRE OS QUE LHE QUEREM

COM NORMALISTAS EM RIVERA



DEVANEIOS - DE TUDO

Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe.
O muito é a véspera do nada.

    Vamos falar sobre tudo.  Senpre  quis ser blogueiro e agora tenho um blog.  Chama-se "visoesedenicas.blogspot.com", mas tem mais funcionado para respostas, com e.mail "edelviocoelholindoso@gmail.com".   Pensava que a interação com esse instrumento era comum, e as repostas eram como alimento e combustão para provocar assuntos e mais presença de afins ou divergentes.  A NET, ou WEB, não domino bem esse ambiente, me fornece o número de visualisações por dia, com gráficos, inclusive, e depois um número sempre inferior, que eu teimo em acreditar que sejam comentários, que é pelo que mais anseio.  Já intercedi, pelo Google, uma explicação, mas não fui atendido.  Se alguém que me está lendo, tiver essa resposta, por favor, passe-a pra mim.  Se há esses dois tipos de pessoas que acompanham os meus Devaneios, não tenho a menor ideia de onde se localizam;  se no Brsil todo ou fora dele, também, ou se só regionalmente.  O meu desejo é sentir a temperatura da aceitação ou da repulsa, para minha orientação.  Em todo o caso, peço que os que me vêm no Face e clicam sobre a minha foto, tenham a surpresa de ver o texto que produzo no meu blog.  Se quizerem opinar no próprio Face, vou tomar conhecimento, vou lhes dar alô e vou ficar feliz.

    Falei no meu último ensaio, sobre o Papa e o assédio que o acompanha, e sobre outras concentrações de pessoas, tais como em futebol, carnaval, desfile gay, passeatas evangélicas, desfiles militares e colegiais, também de escoteiros, alegando que possivelmente é sempre um mesmo grupo de pessoas que vão a todos esses eventos.  Que esse grupo é atraido pelo espetáculo que lhe é oferecido;  esta é a isca usada para o sucesso de quem os atrái.  Está ai uma opinião que pode se encontrar com um afim ou se chocar com um divergente, e é esse o foco do blogueiro para aquecer o debate e expandir outras opiniões.  Quem quiser, duvide, mas o Nelson Rodrigues, homem de letras, teatrólogo eminente e grande frasista, disse:  toda unanimidade é burra, e também, o brasileiro só é solidário, no câncer.
    Eu adoro debates, sempre que forem respeitosos;  abomino antagônicos preconceituosos, fundamentalistas e de rasas raizes.  Prefiro a polêmica da verdade de cada um, do que carimbar o outro, como mentiroso;  mas para isso, cada um tem de ser bom argumentador e não ser chicanista.   No meio jurídico existe um termo chamado "casuismo", que é, defender o indefensável, com falsos juizos, no sentido do que parece mas não é, e que terminam num embrulho mal embrulhado, mas só descoberto, tempos após a malignidade e em geral, por acaso.
    Essas coisas funcionam mais ou menos assim:  cahama-se de idiotismo, uma coisa errada, mas que de tanto usada se sacramentam e se consolidam, e não há mais como reconsertá-las.  Vejam com atenção essa forma verbal:  você vê é igual a Tu vês. Qual é a certa usança das duas?  Ambas, e isso é um idiotismo.

Meus caros, mina raiz hoje está um tanto curta. Já é madrugada, é hora de dormir.









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