quinta-feira, 13 de novembro de 2014

DEVANEIOS - DE TRILHA E OUTONO

Tenho Cara De Antigamente, Sou Do Tempo Dos Coqueirais Obrigatórios A Beira-Mar
O ERUDITO E A DITADURA NÃO PODERIAM SER SÓ O DITO E A DITA
Sexta -feira, 12 de julho de 2013
NA MESMA TRILHA

Notícias da Dilma:  Vou retirar recursos da Segurança Pública.  Continua  a cantiga fixa da necessidade de muito, muito dinheiro para Educação e Saude.  Se sabe que a sociedade brasileira alivia os cofres públicos de um volume extraordinário de obrigação, com essas duas rubricas.  Com esforço inaudito a classe média compra sua própria assistência médica;  parte da classe anterior tem essa despesa provida pelo empregador quando se trata de indústria, de bancários e de comércio de grande porte como super e hiper- mercados.  Que faz a Dilma com essa folgança de economia, ou Educação e Saude é um enorme sugadouro de recursos, nunca resolvido?  Quanto mais se ponha, mais se quer?  É uma verdade ou uma fábula?  Agora, vem a ameaça contra a Segurança Pública, como se esta área na Federação inteira fosse de importância abaixo de secundária.  Que se fazer com com o ataque maciço e contínuo das drogas, iso não é relevante?  E as quadrilhas de assalto a caminhões, nas estradas?   E as de assalto a bancos, agora até em cidades do imnterior, tornando-se um crime institucionalisado, interestadual?  Quando se propõe a criação de um Ministério com o título desta Pasta, em troca de vinte e seis ministeriosinhos, penduricalhos em forma de cabides que todo cidadão brasileiro saba para que servem!  O sorvedouro de recursos não está somentente em duas rubricas, está em três, esta que nem existe ainda como deveria, num Ministério de respeito.com recursos próprios e suficientes para as nesessidades de sua importância.  

Cara Presidente, esse desenlace de Passe Livre concedido no arrocho de uma situação incômoda para seu Govêrno, não engana pessoa alguma.  Transportes têm seu custo, quando não sai daqui, sai dali.  Esse é um setor dos mais corruptos que existe para uma relação Estado X Empresa.  São esses empresários que pulverisados em todos os estados da federação, alimentam esse comércio de  financiamento de políticos fajutos em sua campanhas, onde encontram mais um bico para enriquecer seus cofres mal escondidos.  Seria melhor que o Estado montasse e gerenciasse esse setor.  Mas, há um indicativo de que o Estado sempre será mau patrão; estará sempres sujeito a fraudes em licitações, em roubos nos estoques emergenciais e um vasto leque de instrumentos apropiados para essas falcatruas.  Parece que é um problema sem cura, por que depende do caráter e da moral de quem cuida desse patrimônio, e como o serviço público não tem patrão, mas chefia, e esta oscila de acordo com os partidos políticos que a leiloam pelo preço de quem dá mais, os tais chefetes se emudecem para não perderem as gratificações  de praxe.  Que lástima. Agora, ai também, temos um caso de polícia.  Não tem outra saida, é o 2,5 por 3, no cachaço desses vilões.

Os problemas que tem o Brasil para sua gestão, me parece que todos estão severamente envolvidos no desgraçado desvio de conduta, na imoralidade profundamente impregnada nessa classe política.  Esses imorais sentem uma intensa atração para esse ambiente;  É lamentável que uma área de trabalho absolutamente indispensável seja avassalada por vermes corruptores com nomes e sebrenomes tão conhecidos e profusamente blindados contra qualquer medida de assepsia judicial que se possa usar.


Tenho Cara De Antigamente, Sou Do Tempo Do Loreal De Coty
MAGIAR É O APELIDO DO HÚNGARO
Sábado, 13 de julho de 2013
O VILIPÊNDIO DO OUTONO

   Fenômeno comuníssimo na natureza, para tudo e para todos, mas insuportável para o da hora.  Principalmente para os que em algum momento sentiram o cheiro da fama.  Não aceitam o desabar do ocaso, os primeiros sinais senis, e em algum momento mergulham de cabeça numa deprée mortífera.  Vou desfilar aqui abaixo uma relação alentada das décadas de sessenta a oitenta de fulgurantes figuras da Jovem Guarda, que marcaram e pontuaram   de saudades nossas vidas,  a sua que me lê e a minha própria.  Vocês verão o debacle, mais ou menos com dignidade, que afetou a cada um.

    A não aceitação da marcação do perfil que o tempo impõe, tanto em homens como em mulheres, os levam, não todos, à mutilação do patrimônio que não podem esconder,   numa situação de ridículo repulsiva, e sem possibilidade de recuo.  A morte profissional, decretada por esse formidável e poderoso instrumento que é a Televisão, que muda, para o bem ou para o mal, os costumes da sociedade. Que nos dá e nos tira, como Deus, o prazer de conviver com estros de singular valor, mas sem nos consultar. Ficamos órfãos, e muitas vezes só registramos isso a longo prazo. Vejamos.

    O Rei, Roberto Carlos, cuja voz não envelheceu, mas não é mais capaz de renovar repertório.  Se a dupla RC e EC fizaram monumentos de arte em parceria, se ambos coexistem, porque não conseguem mais compor?  Morreu a fonte?  desapetitaram-se os dois?  O Roberto independe de TV, mas mesmo assim tem contrato vitalício com a rainha das TVs, que lhe poda o querer.  O prazer que nos dá ouvir esse repertório tão antigo como portentoso, dá-nos medo de assistir o féretro dos mesmos, criatura e criador.

    Quantos recolhidos: Alceu Valença, Jair Rodrigues, Wilson Simonal ,Belchior, Peninha, Luiz Ayrão, Ney Matogrosso, Benito de Paula, Sula Miranda, Paulo Sérgio, Wanderlea, Gilberto Gil, Chico Buarque, Caetano Veloso, Aguinaldo Timóteo, Aguinaldo Rayol, Miltinho, Elsa Soares, Ângela Rorô, Elba Ramalho, Zé Ramalho, Amelinha, Sérgio Reis, Martinha, Vanusa, Luiz Gonzaga, Ronnie Von, Golden Boys, Márcio Greik, Roberta Miranda, Jerri Adriano, Antônio Marcos, Reginaldo Rossi, Perla, Nilton Cesar, Wanderley Cardoso, Jane e Herondi, MOACIR FRANCO,

Uns mortos, outros amortecidos, alguns como lobisomens em programas como o do Ratinho, expondo sua decadência sem um mínimo de amor próprio, abanando sempre o último DVD que não
  tem a menor chance de sucesso. Dá dó.  Como, se eu pudesse, eu daria cor e vida a esse cortejo de semi-moribundos de quem a TV puxou o tapete.  Que saudade, que comoção me invade a memória, de ver como esses antigos vultos são iguais à nós que envelhecem e fenecem e eu lhes daria paz e consolo, e a condição de viver do passado, tal como fazemos.




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