sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

DEVANEIOS - DE CONCRETO AO ABSTRATO (121214)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Se Acreditava Na Existência  De Uma Justiça De Fato
COMO ISSO NÃO EXISTE, VAMOS SONHAR
Sonho Inintendível

DEVANEIOS

Ebdélvio Coelho Lindoso

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

DO CONCRETO AO ABSTRATO

    Voltando ao assunto "Mensalão ", o concreto e bem palpável são os gadanhos de seis dedos em cada mão, que avançaram escorregadios em todas as reentrâncias imagináveis, escorregando sempre para bolsos petistas, (neste caso).  Há mais de ano que entope a pauta do STF, donde já entrou e já saiu juizes, alguns recém-entrados, de quem nem conseguimos ainda gravar a imagem, mas que apesar disso não alterou-se o "script " por nós já conhecido.  Luto geral por ver o recheio que veio consolidar a descrença da Nação numa atitude Jurídica séria, forte e dirigida para tatuar uma imagem, a mais próxima que possamos chamar de Justiça.

    Ficando ainda no assunto "Mensalão", o abstrato, discutindo num idioma por nós desconhecido, o juridiquês, com sobes e desces, com artimanhas, com chicanas e com casuismos, com um Juizado mais advocatício que possa parecer e lá se foi de ladeira abaixo o almejo de uma Nação inteira.  A Vitória excomungada daquela trupe de Cavaleiros do Apocalípse.  Com toda a chance para alguns de terem  as demandas caducadas e os defuntos estéreis revitalizados e postos pelo mundo a fazer assombração.  Outros  farão das prisões, dormitórios, e que zorra.  E outros, ainda, a distribuirem bolsas, todos vestidos de azul, para não envergonharem os verdadeiros Papai-Noéis.  Alguns voltarão  a ser Excelências no Congresso, ou orgulharão alguns Ministérios.  Duvidam?  

    Continuo entre o concreto e o abstrato; para baratear a mão de obra não seria mais viável distribuir três palitinhos a cada dos onze, e se apontasse na sorte o destino de cada Cavaleiro, num joguinho que no Nordeste se chama "porrinha"?  Sem briga, sem espalhafato e ordeiramente jogado,. não julgado, e toda a Nação contente, fazendo apostas em listas, e em rodas imensas de amigos, colegas e famílias se congratulando com a verdade de uma sociedade pacata. 

    Cantemos:  eu sou pobre, pobre, pobre, de marré, marré, marré, eu sou rico, rico, rico, de marré, descer.

 



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