VOTAR
Do Programa do Jô. De Marina Serra. De quanto custa votar. Já discorri sobre isto mais de uma vez. Nada. Quando acreditar-se que coisas acontecem pela repetição do assunto, pela janela que tenha esse assunto para se propagar e pela pressão popular. Existem coisas difíceis mas não irrealizáveis. Um doido com dom mas mal intencionado um dia criou um Partidinho (como é fácil criar partidinho no Brasil), embarcou nele e espetacularizou sua Campanha no grito e nos gestos como os brasileiros gostam, e tal qual o Cavaleiro da Esperança, (não o Capitão Prestes), hipnotizou o povo e consagrou-se Presidente da República. Eis ai o Fernando Collor. Antes dele, o Juscelino Kubischeck encasquetou a criação de Brasília centralizando o Governo Federal naquele lugar inóspito, e fez isso no tempo da duração de um mandato. Coisas difíceis, irrealizáveis? Uma pro bem, outra pro mal, e ambas prontas.

No dia em que se conseguir, para se acabar com as Capitanias Hereditárias e com o coronelismo, no Plenário do congresso que os representantes do povo naquelas duas Casas e no Poder Executivo, e em consequência em todos os cargos eletivos, Federais, Estaduais e Municipais venham de uma única origem, assim como nossos Embaixadores que têm formação especial e competência além da média, os cargos eletivos desses dois poderes serão geridos por bacharéis formados por um Curso Superior instituído com currículo específico para essas funções. A obrigatoriedade do voto ai já não existirá. O (NM) Novo Momento começará dai. A partir da formação do primeiro grupo de bacharéis nos três Partidos agora existentes com figuração de Esquerda, Direita e Centro, o TSE será o responsável pela apresentação dos Candidatos ao eleitorado e no devir, na mesma forma como o fato de jovens procurarem esses Cursos dando a imagem de vontade, os eleitores voluntários terão essa mesma imagem, se inteirando do comportamento de todos os eleitos através dos Diários Oficiais, que serão replicados pelos jornais de todas as mídias, e esse será o custo de uma eleição para o Estado. Os Ministros Federais e Secretários Estaduais e Municipais, serão abastecidos pelos que tenham a formação desses Cursos.
Na sequência de outras eleições os que não forem reeleitos receberão uma Aposentadoria Provisória, calculada pelo tempo de exercício em relação a idade máxima determinada por lei, para Aposentadoria Compulsória, e logo que os provisórios se engajarem no mercado privado, comunicará o fato ao TSE, para suspensão imediata do privilégio. Caso de comportamento impróprio nessa situação, o indiciado devolverá o valor recebido indevidamente, com acréscimo de dez por cento e será enquadrado no crime de lesa-Estado, com pena de perda de liberdade, conforme o código penal indicar, além de passar a figurar no Index e jamais desenvolver atividade no Serviço Público.
Assim sendo, a despesa de fato com eleição, só para iniciantes de mandatos.
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Edélvio Coêlho Lindoso
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