domingo, 27 de setembro de 2015

DEVANEIOS - DE ABUSOS POLÍTICOS

Tenho Cara De Antigamente, Quando Baitola E Boiola Eram Sinônimos
E FRANGO E VIADO SÃO O ANTIGO E O MODERNO PREFERIDOS

Hermes (Mercúrio)

Voltando à queixa antiga de a República nunca misturar o sacro com o temporal, vejo nos jornais de Manaus a figura e o nome do prefeito, que deve ser um exemplar religioso, o sr. Artur Neto, exalçado, antes mesmo que o governador do estado, este o chefe maior e comandante da policia e dos bombeiros, autorizando o próprio dessa última corporação à passear sobre a cidade carregando uma imagem de alguns centímetros de altura, padroeira e não madroeira do Brasil, que aqui ficará hospedada por algum tempo.  Erro crasso, pois o Estado não tem religião.

Qualquer móvel público em uso tem seu custo financeiro e não pode estar à disposição de políticos,  que  para agradar parte da sociedade católica, mesmo reconhecendo a nova força política das seitas evangélicas,  principalmente os assembleístas, não sendo esse o pecado maior, para essas extravagancias.  A cidade está em surto com queimadas constantes neste verão diferenciado e o deslocamento de um instrumento indispensável com sua equipe de manuseio além do custo, é crime,  pois se for solicitada por uma infelicidade assim, como proceder se o carro agora é um andor?

Saindo de Manaus para Telavive.  Ali, a guerra demoníaca de dissolução da etnia Palestina por morte ou expulsão.  2/3 de sua população desapareceu, por essas duas vias.  O que sobrou das terras que serviriam para ser seu Estado, se reduziram à 10%.  Israel criou lei de 20 anos de prisão para quem fosse flagrado com pedras nas mãos, sua única arma.  Esta semana, autorizou a réplica para a intifada, com balas verdadeiras, briga de pedras contra fogo.  Palestinos, milenares habitantes dali, não têm exército e não tendo Estado não podem editar leis se protegendo das agressões judias.  

Os abusos políticos, praga espalhada por todo o mundo, aplicada por quem pode e suportada pelos pobres deserdados da sorte.  Vide mais de 2 mil mortes no mar Mediterrâneo sobre fugitivos das aflições africanas.  Fugitivos sírios de uma guerra civil porque um  autocrata não quer despregar as nádegas do trono, sendo desmoralizados na Hungria.  Postos à correr, quando mal podem andar;  fustigados a chutes, bicudas, coices, rasteiras e rabos-de-arraia por uma única mulher endemoniada.  E a fome, a sede, a sujeira, incômodos, sono, canseira e dor?  Quem os valerá?








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