sexta-feira, 25 de setembro de 2015

DEVANEIOS - DE INCENDIÁRIA QUE VIROU BOMBEIRA

Tenho Cara De Antigamente, Quando Temporal Era Aguaceiro
E AGUACEIRO ERA TORÓ

Hercules Surrando O Centauro Que Tentou Engabelar Sua Mulher

Nunca esquecer que a vida  é vivida em ciclos de dez anos.  A  personalidade permanece mas os focos estremecem, dai o ditado sobre o incendiário juvenil que se torna bombeiro à meia idade.  Falo da guerrilheira entusiasta e liderante, de gestos vastos e sem medo ao enfrentar militares, chamados de gorilas, aos dezenove anos de idade.  Coisa rara entre mulheres e menos ainda, nessa idade.  Pois é, ou pois foi, e a vera, sem embromação. Incendiária de primeira, resoluta, confiável, mas isto há já 45 anos atrás. O que faria ali não é o que faz hoje.

Era a Dilma Dana que de repente se confronta, carregando seus louros, com uma inteligência brilhante cravada na figura de um semi-alfabetizado que falava "meia louca ou meia-tonta", que dizia que sua mãe nascera analfabeta etc...  mas, com uma voz rascante e desagradável, destemido, aoto-estima nas alturas e liderança forte que superou-a e submeteu-a à sua voz de comando de sindicalista, soberana entre as categorias, atropelando o saber de uma futura economista que não situou-se.  Este era o Luiz Lula Da Sila, é mole (?), que até aqui nunca foi indiciado como corrupto.

Eis ai o duo que sempre me importuna.  O macho já envelhecido, embora sonhante e a fêmea, idemente, mas agora bombeirinha Presidente sucessora do anterior, toda embaraçada em comportamentos não muito explicáveis.  Será corrupto, o Lula, e a Dana, será corrupta?  A periferia de ambos está assim, ó, de novos- ricos.  Como podem, os dois, qual lírios brancos e impolutos nascidos das profundezas lacustres de águas mal cheirosas, sem um risco de lama!  Não parece conto da carochinha sem substância?  

Guerrilheira abortada e sindicalista fodido, é o que vejo no começo do fim da vida de cada um.  A incendiária sem fogo no trabuco senil e o "transformer social"  com a voz abalada e enrouquecida, nas portas da senectude, ambos com seus focos desviados, inúteis.  Vida cruel, ciclos macabros, lençóis curtos.  Essa marcha é um tanto comum aos andarilhos, é o cansaço chegando e eles chegando ao fim.  Um final meio musical, mas enfeitado como enterro de primeira classe.  Economista cega para números e mestre ferreiro imune à perder qualquer dedo na sua profissão traída.


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