sábado, 5 de setembro de 2015

DEVANEIOS - DE TRÊS XENÓFOBOS

Tenho Cara De Antigamente, Quando Se Dizia Que Dois Não Brigam Quando Um Não Quer
TRÊS PAÍSES DO LESTE-EUROPEU NÃO ACEITAM COTA-MIGRANTE

Linda Foto Sem Identificação

Assunto vibrante no momento após a morte de Aylan Kurdi:  Liderado por Victor Urbam, Primeiro Ministro da Hungria, xenófobo de carteirinha, vão no contra-rabo a Polônia e a antiga Checo-Eslováquia, representantes do Leste-Europeu, formalizando a não aceitação de cota para recebimento de migrantes fugitivos de guerras.  Pessoas desprovidas de sentimento quando o mundo inteiro acompanha esse comportamento desalmado dos que matam, dos que fogem da morte e caem em mãos de outros assassinos que os empurram para o grande cemitério aquático do Mediterrâneo.

De repente a Inglaterra abre mão de sua posição, dada a urgência do socorro.  A Áustria lhe segue o passo e juntam-se à Alemanha que desde o início era solidária à esse ato.  O Victor nebuloso, que chegou ao auge de desviar o curso de vagões de trens superlotados desses infelizes para um campo isolado à mais de 200 quilômetros de distância e de onde eles já vinham se deslocando à pé à procura de sua sina, resolve lhes fornecer ônibus para vê-los pelas costas.  Agora já têm eles três destinos certos para alívio de suas dores.  

Mais de 2 mil fugitivos desencarnaram em afogamento nesse mar soturno que está recebendo mais vítimas do que as que ali pereceram na segunda grande guerra.  É pungente e gritante a serventia desse mar profundo servindo de palco para essa tragédia aviltante.  Que se mobilizem todos os associados da ONU, cada um com sua cota de humanidade para trazer conforto à quem não tem futuro.  Deixem que se alimentem os peixes dessa mar, que suas águas cresçam pelas lágrimas ali derramadas, mas é só.  Que se faça uma corrente, esses países, para punir os agressores covardes.

Penso até que menos religião seria uma boa ação para conter o rito de holocausto humano.  Que se desarmem os espíritos belicosos, por convencimento ou por imposição.  Não é justo se adubar aqui esse clima de inferno.  Que nossos vizinhos truculentos sejam chamados à responsabilidade e que a parte boa da sociedade se junte e se jogue com peso sobre os recalcitrantes que só queiram se empedernir.  O de que precisamos é de pão, água e paz.  Fixemos os maledônios e os enfiemos nos fiordes profundos de tamanhos  alpinos.  Amém.

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