sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

DEVANEIOS - DE NOMENCLATURA DE QUIRODÁCTILOS (100215)

Tenho Cara De Antigamente, Quando O Espírito Santo Era Chamado De Paráclito
E UM MANTRA PODIA SER UMA LADAINHA
Um Mimo Vestido De Urso

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015


DEVANEIOS - DE NOMENCLATURA DE QUIRODÁCTILOS

Tenho Cara De Antigamente, Quando Um Pariato Perfeito Formava Um Casal Querido
O  MERCADOR DE DESGRAÇAS SEMPRE SERÁ O COMERCIANTE DE DROGAS
Reclames De Antigamente

Nomes oficiais seguido dos populares:    Polegar ou Mata-Piolho;  Indicador ou Fura-bolo; Médio ou Maior De Todos;  Anelar ou Seu Vizinho;  Mínimo ou Mindinho

O Polegar é o distintivo da progressão animal até o humano.  Este dedo se opõe à todos os outros, tendo uma rotação que os outros não têm, portanto um poder de apreensão próprio dos humanos e vulgarmente diz-se apropriado para se esmagar sobre ele piolhos caçados nos capilares.

O Indicador aponta lugares e pessoas numa ação chamada de deduragem, e quando agitado, funciona como um grifo para a ação.  É realmente usado como fura-bolos e cutucador mestre em certas atitudes menos nobres.

O Médio, por dividir o impar cinco do total de dedos, ou Maior de Todos pra mais servir em causas coletivas, se destaca no entanto para uma missão  debochada de ser apontado isoladamente em posição ereta, alvoroçando a vítima da ação ou todo o ambiente desrespeitado. 

Anelar, por receber anel de valor afetivo, vez que diz-se por ali passar uma aréria que vai pousar no coração.  Vulgarmente é chamado de Seu Vizinho, simplesmente.

Enfim o quinto dedo, o menor de todos, chamado Mínimo ou Mindinho.  Para compensar sua desimportância, ele em confraternizações onde se erigem taças, fica sempre em suspensão, indicando gentileza.  Em horas de esquecimento ele desce a situações menos nobres, como a de limpeza pública, com preferência para orifícios nasais e auriculares.  Nada recebe por esse avultamento, mas não reclama.

Aqui, gente, numa sinopse defino as atribuições dos quirodáctilos, nos seus usos superiores e vulgares e aconselho à quem queira envergonhá-los, que não o façam, que é melhor assim do que ser  maneta.

Os dedos fora daquelas atribuições, afagam, fazem cosquinhas dengosas que levam ao riso, fazem sinais de silêncio para uma boa fofoca,  servem como rodo para tanger o suor em dias de calor, perdoam quando alisam cabeleiras belas que sob esse pretexto foram ingratas com o outro.  Os dedos espremem espinhas e aquele cravo preto que enfeia a pele, depilam as pernas e arrancam desnorteantes  e rancorosas pestanas.  Ainda servem para metido num líquido qualquer, medir-lhe a temperatura, e se levado à boca sentir-lhe o doce ou o amargo. Os dedos também lhes ativam arrepios eróticos.  Sem os dedos você não louva o Pai Nosso. Sem os dedos,como dar petelecos nas orelhas sujas da crianças companheiras de traquinagens!  Você já usou os dedos para maldosamente maltratar sua vizinha, num muxicão doloroso que nem Papai do Céu gosta?  Dedos, dedinhos, dedões, nossos amigos, nossos ladrões.  Com meu dedo digo não, com a graciosidade que um pescoço não tem.  Meu dedo fala, gente, que gracinha.  Se eu estiver com raiva, meu dedo te estraçalha.  Mas, meu dedo faz bilu bilu no teu biquinho, sacode tua pastinha da testa, risca com a unha carinhosamente todo o teu braço, do ombro até a mão.  Tome minhas mãos de presente;  tenho coragem de dar meus dedinhos pra você, desde que seja só emprestados.  Tô indo "simbora", boneca, mas antes aperto-lhe com os dedos as bochechas, você bota a língua de fora e lhe faço uma careta.  Arre égua, e você nem Agradece!?

So Long.  Au Revoir.  Ciao.  Hasta Luego.Adeusinho.




  






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