sábado, 19 de julho de 2014

DEVANEIOS - DE 296 PALESTINOS MORTOS CONTRA 2 (190714)

é
Gaza-Jul14-Três Garotos Palestinos Abatidos Neste Momento
Tenho Cara De Antigamente, Sou Do Tempo Em Que Fresco Era Frango
O RISCO QUE CORRE O PAU, CORRE O MACHADO

Décimo segundo dia, agora por terra, das investidas israelenses contra o Hamas.  1 contra 148 é o placar de israelos contra Palestinos, a diferença entre o forte e o fraco, do opressor contra o oprimido.  O palco deste drama é a praia de Gaza no Mediterrâneo coalhado de belonaves com submarinos inimigos que ciosos dos seus deveres, com tecnologia de primeira, não é capaz de saber a diferença entre crianças e guerrilheiros.  Aposto mais na maldade dos corações destes ladrões de terras a chamar isso de nacionalismo.  É genocídio, é infanticídio, é assassínio puro e simplesmente.
Gaza-Jul14-Juventude Encadeada, Com Tapa-Olhos

Olhem o abuso desmedido, sionista como herói-americano com o corpo rodeado de armas, dentro da residência do adolescente com mala arrumada, no momento da fuga para lugar seguro (?).  Essa é uma dor fotografada no momento do quase.  Esse menino é um civil, só foge, não está em luta, deve estar chorando a separação da família querida que poderá mais nunca ser vista.  Tudo isto é uma fábrica de ódios de lado a lado.  Só acende a fome de sangue.  Esse poder do algoz foi recebido de quem e de onde?  É legítimo ou é fabricado?  Vai deixar um morto ou um mutilado?  Um aleijado físico ou moral?
Wanita, um acróstico árabe explicando uma bela Palestina com sonhos e romantismos apesar da guerra em volta.  Que varão e a mando de quem recebeu tamanha autoridade de interromper este lindo devaneio!  Inteligente é quem é capaz de driblar  opostos e evitar exageros, não ferir a vista com um vermelho sangue preferindo o rosa adormecente da pureza e da paz.  Que olhe ao redor e sinta o bafejo da brisa branda em vez de sondar a turbulência e  os rugidos dos ventos bravos.  
De ver a verdade palpável nos mitos, de sacudir os ombros e seguir em frente desacreditando mentiras e construindo castelos sobre fé imorredoura, tocando sem sentir, muros de intrigas e dissolvendo-os com o poder de duas almas limpas.  É tempo de guerra?  Mas pode ser tempo de sonhar!  E quando esse muro for de água, vamos nadar sobre ele, vamos gozar seu balanço, vamos curar nosso calor;  eu sou a Terra, tu és o Semeador.  Vamos imaginar que fruto virá de dois gladiadores contra a injustiça imunda do mundo profanado pela satanagem do inferno.  Saiamos em pulos sobre os desertos cálidos até pousarmos no jardim mais belo e refrescante que acolha uma dupla de amor que só tenha olhos para o bem.  Fiquemos surdos para o ribombar blasfemo dos canhões que matam.












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