quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

DEVANEIOS - DE HISTÓRIAS DO ARCO DA VELHA

Tenho Cara De Antigamente, Quando Contos Da Carochinha Era O Mesmo Que Histórias Do Arco Da Velha
O AFCO-ÍRIS É O ARCO DA VELHA ALIANÇA DE DEUS COM NOÉ
1985-Manaus-Am-Glaucinha (Neta)

O Arco-Íris cromático contendo todas as cores que a natureza tem foi criado por Deus, enquanto chovinhava uma chuva passageira, chuva que não molhava mas mostrava a ìrisdecência maravilhosa para consolidar a Aiança de Deus com Noé de que jamais destruiria o mundo com água.  Lembro-m  e de minha infância quando iso acontecia e cantávamos:  "Chhuva com sol, chva com sol, casa raposa com o seu rouxinol".  Que saudade de minha inocência.  Esse é omarco do "Arco da Velha", após Noé ter descido da arca e antes e se ter embriagado em sua tenda em terra, para o azedume de Cam, filo mais velho, com 600 anos de idade, na pessoa do seu neto Canaã.  Noé não bebeu com moderação e passados dias Cam foi buscá-lo; ele estava descoberto, portanto nu;  Cam chamou o filho Canaã que chamou os tios Sem e Jafet e zombaram do avô.  Este lançou injúrias e blafêmias, quer dizer pragas, contra o neto, o futuro cananeu, até hoje massacrados nas pessoas do povo Palestino.

Quero dizer que histórias do Arco da Velha, pra mim, parecem ser histórias antigas daquelas eras, e não histórias para crianças.  A arca aterrou no pico do monte Ararat, onde hoje é a Armênia, terra de origem de Aracy Balabanian;  os hebreus de Noé desceram pela Babilônia, hoje Iraque, indo pela Mesopotâmia até Ur dos Caldeus, hoje Kwait;  Abraão voltou subindo, passando por Nínive, cidade onde Jonas foi engolido por um peixe do tamanho de uma baleia, mas fluvial e chamado Namorado.  No suleste da Turquia casou com Saraí, sua meio-irmã e seguiu pela Síria em busca de Canaã.  Eu sabia que os cananeus eram chamados de povos do mar;  agorinha fiquei sabendo que são filhos de Canaã, neto de Noé.  Entender os escritos bíblicos é muito complicado.

Por isso, pelo fato de a Bíblia ter mais de zil autores e o título de livro sacro não há quem saiba quem o deu, prefiro manuseá-lo como auxiliar de livro de História, mas atento à seus exageros e inexplicações. O povo hebreu sempre foi andarilho por natureza;  quanto tempo passaram pela Babilônia, onde até ficaram prisioneiros com outra parte na Pérsia, e sofreram impressão de costumes como os da "mil e uma noites", trocando inclusive de lingua, do hebráico para o aramáico, acho que pegaram o vício da invencionice:  e haja milagres, teofanias, anjos com asas, ou com espadas, à toda hora;  jumento (de Balaão) que fala, Santo que anda sobre águas, água que vira vinho, cego que fica são, coxo que anda, cem espíritos encostados num louco que mora com os mortos, almas de humanos encorpadas em porcos que se suicidam, Sansão que em horas mata mil soldados hereges com uma queixada de burro, em seguida os submete a uma cirurgia de circuncisão, ascensão ao Céu, sem morte, de Elias, com carruagem, cavalos etc...  Dai a se dizer povo escolhido por Deus é perguntar-lhes que lhes meteu isso no quengo.  Estou zoró e quero parar.

Pra mim estas são as histórias do Arco da Velha.  São enfeites humanos sobre histórias cacetes e desanimadas.  Acredite-se ou não, não podemos é sacralizá-las e dividir o mundo por causa de possibilidades ou de taxativas mentiras sem razão.  Infelizmente isso não acontece e suponhamos 2/3 da humanidade dissovidas em guerras e atrocidades incriveis.  



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