segunda-feira, 14 de novembro de 2016

DEVANEIOS - DE FLORBELA ESPANCA (9) (141115)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Em Silêncio Se Faziam Poesias
LEIAM SEU AMOR IMPLORANTE
 Floral Humana


sábado, 14 de novembro de 2015

DEVANEIOS - DE FLORBELA ESPANCA (9)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Era Bom Cada Um Com Cada Outro
JUDAISMO, ISLAMISMO E CRISTIANISMO NASCIDOS NO OM

Florbela

SILÊNCIO

No fadário que é meu, neste penar,
Noite alta, noite escura, noite morta,
Sou o vento que geme e quer entrar,
Sou o vento que vai bater-te à porta...

Vivo longe de ti, mas que me importa?
Se já não vivo em mim!  Ando a vaguear
Em roda a tua casa, a procurar
Beber-te a voz, apaixonada, absorta!

Estou junto de ti, e não me vês...
Quanta vez no livro que tu lês
Meu olhar se pousou e se perdeu!

Trago-te como um filho nos meus braços!
E na tua casa... Escuta!...  Uns leves passos...
Silêncio, meu amor !...  Abre!...  Sou eu!...

Florbele Espanca in "Pansador"

"Amor Implorante."











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