segunda-feira, 21 de novembro de 2016

DEVANEIOS - DE SOFRER DA FUGA (291015)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Fugir Era Uma Auto-Defesa Em Última Instância
OU FICA E MORRE
Comer, Comer...  Mãe É Mãe

quinta-feira, 29 de outubro de 2015
DEVANEIOS - DE SOFRER DA FUGA
Tenho Cara De Antigamente, Quando Se Temia Ou Amava Pra Produzir Respeito
TEMOR, AMOR, RESPEITO, CONFUSÃO
Abbas-Lider-Morto

Estou falando da fuga de 250 mil mortos na Síria em 4 anos pra que viva um ditador em família com 25 anos de trono. Uma fuga como acontece com uma manada de animais correndo, sem líder, se atropelando, homens, mulheres crianças, velhos e doentes, cada qual com sua dor, seu cansaço, sem seu canto, todos juntos mas sós, famílias perdidas entre famílias. Postos a correr quando nem podem andar, com fome, com sede, sem futuro, com sono e sem sossego, caindo e se prostrando. Morre-se sob pés, morre-se sob águas, pedindo socorro com os olhos, sem chances.

Perdidos do respeito humano pelos donos das terras que estão invadindo como passagem para um destino que desconhecem. Com milhares que ficaram afogados no meio da terra, tendo o mar como cemitério, como cadáveres contaminando os peixes. Infelizes os provocadores destes atos, infelizes os afortunados, em suas casas, que constrangem quem precisa de uma vela na aproximação da morte. Estes querem se ver livres da abominável dor dos outros, como se fora praga pegajosa e fedorenta. São pra eles, fantasmas sem alma, pesadelo fora do sono, assombração iníqua.

Mãe de Deus no Céu, como uma vida pacata nos lares com vidas comuns se dão um nó imprevisível e de força arrebatadora transformando um Éden num inferno com gazes e convulsões, cantos em gritos, risos em choros, sonos em pesadelos e paz em agonia!? Crianças procurando as mães, pais segurando o cadáver de filhos queridos, irmãos sem noção no meio daquele desespero! Será o fim apocalíptico sem aviso prévio, entontecente, demenciando o que era certo, pondo em desequilíbrio o que vivia em ordem, soprando o dom da vida nos estertores da morte?

Pai, concede-lhes nessa hora a mansidão da tua paz, teu hálito puro e apaziguador, o som do harpejo angelical como o de crianças celestes brincando de pega-pega; dá-lhes, de presente o calor aconchegante de um amor familiar que conforta, a impressão da segurança que se tem num lar, a vontade de viver espiritualmente como um salvo por Ti; Permiti-lhes flutuar com pisadas leves dignas dos Santos da Tua Igreja e a sensação do aconchego celestial da Santa Mãe, do carinhoso Pai e do Sacrossanto Filho de Deus. A vontade de aqui ficar e sem saber porquê.

Postado por Edélvio Coêlho Lindoso às 10:55
Enviar por e-mail
BlogThis!
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no Facebook
Compartilhar com o Pinterest
Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nenhum comentário:

Postar um comentário