segunda-feira, 4 de abril de 2016

DEVANEIOS - DE CASA ASSOMBRADA (071115)

Tenho Cara De Antigamente, Quando "Baixa Da Égua" E "Casa Do Chapéu", Tinham O Mesmo Endereço
SE REMETIAM AOS CAFUNDÓS

Alan, O Curdo

(Aqui um Conto permeado pelos chiliques do NE)

sábado, 7 de novembro de 2015


DEVANEIOS - DE CASA ASSOMBRADA (071115)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Àgua De Cacimba E Mulher Do Outro Eram O Melhor
NA DÚVIDA, NÃO ULTRAPASSE

Inocência Da Paulinha-Minha Neta

Ela sorriu chorando, se aproximou à custo, o tremor esvoaçava;  que "susti", abri a boca, ela entrou, pisou-me a língua, se aproximou, estava na garganta, bateu duas palmas;  Oh de casa!  Tem alguém aí!  Olhou acima,;  estava escuro; eu me escondi.  morada da minha'alma.  Na penumbra vesti um casacão, ela entrou.  Do braço de uma cadeira puxei um cachecol roxo e enrolei-o na cintura,  Uma luz Led iluminou o cérebro e eu vestido de garçom lhe pareci a imagem de um tangueiro, sua paixão cresceu porque eu diminuí.

Sonhamos as verdades destorcidas.  A rutura se desfazendo, nem cicatriz ficando, a volta do que era inteiro.  Viramos duas pombas!  Ora bolas, não brinque comigo, eu sou um pombo, certo?  Eu sou é macho.  À rigor ou de garçom então, conserte a língua e saiamos da prisão o pombo c'a pomba, cada um por um olho diferente e do lado de fora de minha consciência, estando nós sob os céus de RG do Norte, somos então avoantes.  Só tenho medo de ficar naquelas pirâmides pequeninas, todos dois salgados, com ossinhos tenros e vendidos aos viajores, na beira da estrada deglutidos.

Consumimos avoando todas as estradas de Parnamirim até Mossoró e nenhum badoque nos pegou;  de noite escapamos das redes que caiam sobres os dorminhocos exaustos da avoação e nunca fomos salgados para satisfazer apetite de notívagos famintos.  Nós travestidos de pombos, chegamos na BR de Cerá, protegidos de Ciro Gomes, porque ali era proibido comer avoantes.  Que alívio.  Subimos de Jericoaquara , passamos por Fortaleza, estivemos em Itapipoca, avistamos os Apertados e fomos beber água no Mundaú, rio das memórias de Rosinha.

Quebramos nossas encantações e ficamos edélvio e seu contra-edélvio e fomos procurar Altair c'a Mundinha, a noiva do tempo.  Ai nós quatro pulamos e saltamos as canções do Chico Bento, todos à caráter com chapéus de palha e ela num chitão danado, quando avistamos a Rosinha zombando da nossa alegria.  Zombaria no bom sentido.  Seu marido judeu se aprochegando devagarinho e sem sobrosso.  Eu, todo da Paz, viu?  Seu irmão veio por último de mãos dadas com Edmilson, mais maduro e conselheiro, dizendo:  Olhe a arrogância, é proibida. "Sejem" amigos.







Nenhum comentário:

Postar um comentário