quarta-feira, 6 de abril de 2016

DEVANEIOS - DE MALIGNIDADE (050415)

Tenho Cara De Antigamente, Quando "Cafundó Do Judas" Era O Fim DoMundo
O LUGAR ONDE O JUDAS PERDEU AS BOTAS

Inocências Protegidas e Solitária

domingo, 5 de abril de 2015


DEVANEIOS - DE MALIGNIDADE (050415)

Tenho Cara Der Antigamente, Quando Um Cantor Entre Duas Frases Musicais, Declamava
QUEM QUER VAI, QUEM NÃO QUER, MANDA
Ana Paula-Neta-Filha de Rico e Marcela

A inocência e a ternura de uma criança que enternece qualquer adulto.

Há dois dias atrás vi aqui no Face um filmete em que um garoto de 12 anos, com uma bolsa de estudante presa ás costas, vai entrando num corredor de escola que não era a sua.  Lá, um outro garoto de uns 14 ou 15 anos, e mais uns quatro não focados com firmeza, mas deixando pressentir um ar de liderança no primeiro.  Arrogantemente e com violência vai socando o visitante casual, que assustado só tenta proteger o celular como consciente de um assalto.  O liderzinho bate pra valer e com uma segurança de quem conhece o ofício;  parece traquejado em lutas marciais, ou pode ser apenas mimetismo do que vê nas TVs;  O fato de segurando no pescoço dos oponente muito mais fraco, suspende o próprio corpo e cria em estado de gravidade, caindo os dois ao chão, mas o agredido com a cabeça fincada no chão sustentando o peso dos dois.  E a luta continua, a vítima contumazmente protegendo seu bem e empurrando pra longe, o ferrabraz.  O golpe seguinte, é um "mata-leão", em que num descuido de tempo a vítima poderá ser remetida a óbito por asfixia.  Essa segunda arremetida contra a vida do meninote, sucede a primeira, quando a queda com a cabeça comprimida contra o chão foi também uma promessa de morte.  

Causa dor ver que os acompanhantes do famigerado nada interferem diante do presumido assassinato.  O filmador, vilmente não perde uma cena do ocorrido.  Se não faz isso, não estaríamos aqui reproduzindo o que aconteceu, mas a inércia de um gesto samaritano, deixa concluir o formidável poder maligno de persuasão que tem o futuro meliante.  A falta de caridade daquele grupelho é mais comum do que o desejado.  

De repente para tudo e o jovenzinho sai estabanado apanhando papéis que esvoaçaram de sua bolsa às costas e se retira rápido mas sem correr. Imagine-se que quem bate, esquece, mas quem apanha não.  Iimagine-se a vítima querendo esconder anos à fio o que ocorreu, tentando proteger o pai de dissabores e mal entendidos futuros.  Imagine-se este bom-caráter se consumindo por toda a vida por sua covardia, presumindo-se que ele não constate a diferença de forças em que se envolveu, e consequências outras de caráter psicológico a amesquinhar a consolidação de uma vida adulta como batentes dificultando seus almejos profissionais e afetivos comuns à vida humana.

E o pilantra maledicente picado pelos germes do mal, será que por artes de alguma fé aconteceu de  trocar de  caminho, fê-lo lembrar-se desse episódio e sinceramente ter vontade de voltar para se desculpar com veemência, veramente arrependido!?  E os outros, que sentimentos se levantaram neles?









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