sábado, 2 de abril de 2016

DEVANEIOS - DE MAIS Á'GUA (010414)

Tenho Cara De Antigamente, Quando "Por Que A Tarde Está Chorando...
LINDA COMPOSIÇÃO DE ANTÔNIO MARCOS

O Encontro Do Alan, O Curdo

terça-feira, 1 de abril de 2014


DEVANEIOS - DE MAIS ÁGUA (0104014)

Tenho cara de antigamente, sou do tempo em que rapaz sedutor tinha saliva
Na Ilha de Marajó, hoje, esse rapaz se diz, labioso

Um pouco mais de Água:  Diz-se que a água no Planeta está escasseando, mas nos parece que ela é totalmente reciclável, sendo seu método de purificação a filtragem natural na Terra.  A água da chuva, do derretimento da neve e a usada, depois da filtragem natural é recebida pelos "lençóis freáticos", já devidamente pura.  As que caem em rios vão aos mares, se salinizam e não são bebíveis.  As que caem sobre outra águas em lugar fechado como os lagos, sujeitam-se às vaporizações solares, sobem às nuvens e procuram as mesmas fontes já dissertadas, num movimento contínuo "ad perpetuam".  Nos subterrâneos se captam em cacimbas ou elas aparecem em fontes de formação de rios.  Essas fontes podem surgir no fundo do oceano, como nas proximidades da Islândia, com tamanho ímpeto que são captadas na floração, em pleno oceano, sem salinização e perfeitamente pronta para uso humano.  Nos movimentos marinhos em todos os estágios e funduras há rios com vida e rumo próprios, assim como na superfície.

Outros espetáculos com a água: Nos degelos nas grandes montanhas como nos Andes, por exemplo, em terras do Peru, vi na TV uma apresentadora mostrando um pedaço de gelo subtraído por ela, naquele momento e mostrando a manjedoura onde estava nascendo o rio Amazonas, o maior do Planeta (acho eu).  Na época apropriada desses degelos todos os rios ali natos se engrossam num volume d'água imensurável, indo a milhares de distância até a sua foz.  Veja o apocalipse do rio Madeira, no Acre, nesse momento e há  meses com fluxo e refluxo.  

Não se esqueçam essa mesma coreografia nos polos do globo, peças de gelo formidáveis com o peso em toneladas, deixando nuas a pedras das montanhas que as abrigavam e ruindo em pleno oceano até a sua consumação. Provocando a subida das águas oceânicas para no porvir apresentar o fenômeno do aquecimento daquele volume de água indescritível, e a modificação do eco-sistema com suas consequências.

Ramatis, é o Espírito com esse nome  que profetizou uma caída violenta do eixo do globo-terrestre, fazendo as águas e tudo que se move trocarem de lugar, alagando os áridos e deixando à vista os desconhecidos abismos antes cobertos.

O Monte Fuji, no Japão, tem um espetáculo postal magnânimo;  vulcão dormindo há 307 anos, com um capacete branco de neve perpétuo e em seu redor inúmerosjfluxos de água das paredes desse contorno  majestoso.  Não se sabe em quantos anos se contam essa água  minada do degelo da neve desse capacete e que forma um pequeno lago de onde nasce um rio de apenas oito quilômetros que é ninho de desova de salmões, onde nascem, vão ao mar e retornam para desovar e morrer, como mais um mistério da Natureza.



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