Tenho Cara De Antigamente, Quando O Bonde Do Anhangabaú Entrou Em Falência
PORQUE FIGURANTE ESTAVA FICANDO CARO PRA GLOBO
Contraste Da Natureza-Rubro Negra
O DB dá prêmios a quem responda ao "que dia é hoje"? "Sabo", e apertam-se as mãos e ambos saem premiados com uma nova amizade. Que ideia! E a poesia de Raulzito: "Há tantos caminhos na vida e pouca esperança no ar". Pera ai, neguinho, vou te pegar; e o pega-pega, brincadeira de criança. rediviva. Você sabia que Empíreo é o nome da marada de Deus; e que ele é um fogo perene onde o Criador fica dentro dele ou sobre ele! Vamos procurar um galalau para fazer confronto com um pixoto? E que tal uma gengibirra ou aluá feitos com casca de abacaxi fermentada!
Tudo resulta do tempo e o tempo passado nos traz saudade; saudade mansa, mole, preguiçosa e vontade de involuir. Mas num pode, até pensar isso, é pecado. Então, vamos brincar de ditos: "Volto com você", nos fornais da TV. "De endi", em todo fim de filme. "Mãos ao alto", palavras de Durango Kidn naqueles antigos filmes de bandido e mocinho. "Volto já", avisando, na TV que vai sir propaganda. "A gen te fica por aqui", eis ai uma despedida. Estou porraqui, comediante do professor Raimundo. A "Delação Premiada" se utiliza de figuras espúrias.
Coisas de antigamente: primário, admissão, ginasial e científico, cursos equivalentes até estar apto ao vestibular. Ai, os "brotinhos" muito assanhadinhas, nas pontas dos pés perguntavam: Vais fazer exatas ou humanas? Elas faziam isso, cheias de "it", era chique ser assim. Década de 40, nem BIC existia. Se levava o corpo da caneta e a pena para ser introduzida na extremidade grosa e esponjosa, em separado. A tinta "nanquim" era em vidro angular, com muito bom cheiro, mas sem nenhum juízo. às vezes virava, se derramava e era um salseiro pra se dançar enquanto ria.
Cada um vale o que tem; era tempo de guerra; Tablete de chocolate para cada foto de todos os tipos de aviões que os gringos inventavam; mais despesa para comprar o álbum onde ia-se pregar cada foto. Eu não tinha dinheiro e a cartela de passes para o bonde, quando eu não chupava picolé, comprava à medo o tal chocolate, mas o que me seduzia era o cheiro da figura e ela própria. Já sabia, volta do CAB até a Torre, bairro onde morava, era à pé, junto com uma patota. Era muito divertida. a vida de pobre. O Manoel dava à mim todas as duplicatas que vinham do que comprava.
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