domingo, 10 de abril de 2016

DEVANEIOS - DE TRAPOS NO AR

Tenho Cara De Antigamente, Quando O Bonde Do Anhangabaú Entrou Em Falência
PORQUE  FIGURANTE  ESTAVA FICANDO CARO PRA GLOBO

Contraste Da Natureza-Rubro Negra

O DB dá prêmios a quem responda ao "que dia é hoje"?  "Sabo", e apertam-se as mãos e ambos saem premiados com uma nova amizade.  Que ideia!  E a poesia de Raulzito:  "Há tantos caminhos na vida e pouca esperança no ar".  Pera ai, neguinho, vou te pegar;  e o pega-pega, brincadeira de criança. rediviva.  Você sabia que Empíreo é o nome da marada de Deus;  e que ele é um fogo perene onde o Criador fica dentro dele ou sobre ele!  Vamos procurar um galalau para fazer confronto com um pixoto?  E que tal uma gengibirra ou aluá feitos com casca de abacaxi fermentada!

Tudo resulta do tempo e o tempo passado nos traz saudade;  saudade mansa, mole, preguiçosa e vontade de involuir.  Mas num pode, até pensar isso, é pecado.  Então, vamos brincar de ditos:  "Volto com você", nos fornais da TV.  "De endi", em todo fim de filme.  "Mãos ao alto", palavras de Durango Kidn naqueles antigos filmes de bandido e mocinho.  "Volto já", avisando, na TV que vai sir propaganda.  "A gen te fica por aqui", eis ai uma despedida.  Estou porraqui, comediante do professor Raimundo.  A "Delação Premiada" se utiliza de figuras espúrias.

Coisas de antigamente:  primário, admissão, ginasial e científico, cursos equivalentes até estar apto ao vestibular.  Ai, os "brotinhos" muito assanhadinhas, nas pontas dos pés perguntavam:  Vais fazer exatas ou humanas?  Elas faziam isso, cheias de "it", era chique ser assim.  Década de 40, nem BIC existia. Se levava o corpo da caneta e a pena para ser introduzida na extremidade grosa e esponjosa, em separado.  A tinta "nanquim"  era  em vidro angular, com muito bom cheiro, mas sem nenhum juízo. às vezes virava, se derramava e era um salseiro  pra se dançar enquanto ria.

Cada um vale o que tem;  era tempo de guerra;  Tablete de chocolate para cada foto de todos os tipos de aviões que os gringos inventavam;  mais despesa para comprar o álbum onde ia-se pregar cada foto.  Eu não tinha dinheiro e a cartela de passes para o bonde, quando eu não chupava picolé, comprava à medo o tal chocolate, mas o que me seduzia era o cheiro da figura e ela própria.  Já sabia, volta do CAB até a Torre, bairro onde morava, era à pé, junto com uma patota. Era muito divertida. a vida de pobre.  O Manoel dava à mim todas as duplicatas que vinham do que comprava.

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