terça-feira, 4 de abril de 2017

DEVANEIOS - DE A BACIA DAS ALMAS

Tenho Cara De Antigamente, Quando Almas Encarnadas Cumprem Propósitos, No Mundo
SE APROVADAS, MULTIPLICAM O BRILHO DE SEUS ESPÍRITOS
Deus Dando Aula De Ternura


segunda-feira, 4 de abril de 2016


DEVANEIOS - DE A BACIA DAS ALMAS

Tenho Cara De Antigamente, Quando O Drama Era Bem Vizinho Da Tragédia
QUANDO A SIMONIA ERA UM PECADO CAPITAL
Zeus Poderoso

Como explicação sobre as almas encarnadas quero dizer que a comercialização das graças espirituais é de uma hediondez tão absurda que leva o seu autor à perdição fatal.  Quero falar de uma criação fictícia minha, o Feiurinha, que por consentimento dele na véspera imediata de sua encarnação, apresentou-se entre nós com uma tal de sua sem graça tamanha, que não expunha simpatia do outro e o deixava em tal isolamento de dar dó, quando não constantemente sob uma chuva de zombaria.  Essa alma se protegia dessa hostilidade se escondendo da atenção de todos.

Por isso esse mundo é chamado "de expiação", porque ele comporta boas almas mas arrodeadas  de péssimas acompanhantes, o tempo inteiro, não podendo dizer-lhes em que percentual cada um está representada.  Deus galardoará, no retorno, a cada uma que tiver vencido as atribulações, com a paz celeste, e aos que cederem, juntamente com as importunas, com o diploma de repetentes em outra jornada bastante infeliz.  Esta é a lei.  Os que escolheram adjetivos para aqui com eles comparecerem, apegue-se ao Pai, com constância, para fortalecer-vos e para que não caiam.

O Feiurinha fugia, corria, se escondia num martelar constante de sofrimento, até que num dia, num malogro entrou numa furna onde teve o pé soterrado por uma laje de cimento e Deus, acompanhando sua aflição insuportável, dele se compadeceu e misericordiosamente tirou-lhe a consciência e com ela a dor, e transportou sua alma sofrida mas querida, para o seu Paraíso.  De uma feíce avassaladora como um castigo, essa alma, como espírito, entrou pelo portão do céu, com a beleza irradiante de luz brilhante, com o selo dos bem-aventurados.

Peçamos à Deus, Pai de misericórdia, que cubra de ternura  uma aparência que tivermos que não sirva para ostentação.  Que aparentemos confiabilidade, quando nos faltar beleza, que aparentemos segurança, quando pareçamos frágeis.  Que sejamos substantivos carregando nosso qualificadores, nosso verbo de ação e nosso objeto final.  Que exibamos nossos sinais gráficos de surpresa, de interrogação, de vírgulas, de poto-e-vírgulas, de dois-pontos, nossos asteriscos e parêntesis e que vivamos gramaticamente bem arrumados.  Nada de três-pontos duvidosos.



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