terça-feira, 11 de abril de 2017

DEVANEIOS - DE PERDER AS ESTRIBEIRAS (120415)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Se Perdia O Estribo Se Perdia O Mundo
TAMBÉM SEM O ESTRIBO NÃO HAVERIA GUERRAS

segunda-feira, 11 de abril de 2016

DEVANEIOS - DE PERDER AS ESTRIBEIRAS (120415)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Era "Muto Ótimo" Não Perder As Estribeiras
COM O ESTRIBO ESTÁ A CERTEZA DE CHEGAR AO NORTE

Tronco E Galhas Negras Fortes

domingo, 12 de abril de 2015


DEVANEIOS - DE PERDER AS ESTRIBEIRAS (120415)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Furibundo Era Estar Em Estado De Fúria
O ESTRIBO IMPULSIONOU A EXPANSÃO DA HUMANIDADE
Arredores de Noronha-Pe

Pela doma de elefantes e outros poucos animais os homens foram alargando seu círculo de existência.  Quando chegou a vez dos cavalos, mais ampliou-se, por ser mais próprio deles as largas passadas, mas mais difícil ficava a permanência do cavaleiro no cocuruto de sua animália.  Jã se tinha observado o emaranhado poderoso de músculos na base das caudas de vários animais, desde os jumentos até às leoas que quando não queriam servir de pasto aos seus patrões, baixava o rabo de maneira definitiva, impedindo por ali a passagem de qualquer virtude.  Os homens primitivos inventaram um laço feito de couro por onde enfiavam a cauda dos seus cavalgados e prendiam à uma cangalha que lhes servia de cela que por sua vez possuía uma barrigueira que a prendia ao animal.  Isto impedia que fossem sendo jogados à frente, terminando montados na orelhas da besta.  Faziam mais longas as caminhadas, mas lentas.

Dai surgiu da inventividade humana a ideia do "estribo", amarrados por couro, pendurados nas laterais das barrigueiras, por onde metiam os pés, fixando-se no  seu condutor.  Pronto, o arreio, também de couro, contornando o focinho do animal e com um duto de ferro na boca apontando para a garganta que funcionava como freio;  a puxada das rédias para um ou outro lado, indicava o caminho a seguir;  o toque dos calcanhares contidos nos estribos comandava a andadura da animália, e estava descoberto o mais, para o momento, perfeito modo de navegação em terra, para o homem.  

Diz-se que Átila, um sujeito forte mas quase anão, colocava sobre a cangalha um quarto de animal abatido e salgado e ali cavalgava comendo pedaços da vianda, conforme a vontade, cortados com a sua quicé, levando os hunos a terras longínquas.  Se queria pressa, enfiava os pés nos estribos e corria quase voando, comendo milhas numa velocidade alucinante, o que estourava as artérias do animal que mesmo morto continuava a cavalgada léguas à frente.  Foi, após essa descoberta que orientais chegaram ao ocidente e à cada estágio deixavam os mais ociosos, homens e mulheres, ali, procriando. Os jovens mais afoitos iam à frente descobrindo mundos e matando os que não se lhes submetiam.

O maior castigo para esses andarilhos era perder as estribeiras, sem as quais perdiam também o equilíbrio e a capacidade de dominar o mundo.  Essa coisa minúscula, provinda de uma ideia maiúscula modificou os mapas das terras conhecidas, os costumes chegados, sobre os ali existentes, línguas diferentes se enroscando e criando novos idiomas, gente morena se miscigenando com gente branca, olhos apertados com olhos bem abertos, gente pequena e gente grande, todos unidos por um estribo.

POR ISSO NUNCA PERCAM AS ESTRIBEIRAS

Nenhum comentário:

Postar um comentário