segunda-feira, 3 de abril de 2017

DEVANEIOS - DE QUATRO EVENTOS

Tenho Cara De Antigamente, Quando Eventual Nada Tem A Ver Com Evento
COISA INESPERADA  NÃO SIGNIFICA UM FATO
Arte De Espírito Louco

Estou enlouquecido por um assunto do momento sobre cinco prisões do "Lava-A-Jato" entre um conjunto de sete Conselheiros (?) do Tribunal De Contas do RJ.  Imaginem  a função desses técnicos, que não sei qual formação acadêmica obrigatoriamente têm de ter.  Desculpem-me o pleonasmo, mas tudo que pretendo desfiar aqui, é de suma grandeza.  Sã julgadores, exercem juízo, por isso suponho que são formados na área de Direito, mas isso é só uma suposição.  Sei que todos, no Brasil inteiro são egressos de uma fonte política do Legislativo ou do Executivo.

Ou foram deputados, ou vereadores, ou governadores, com tantas indicações de um tal, outro tanto de um qual e dois restantes, talvez por merecimento;  vindo de quem?  Eles autorizam ou desautorizam determinados gastos, usando a indicação das leis e a independência própria de um magistrado (?)  São, na verdade, objetos advindos de subjetos  ao qual têm dívidas de fidelidade.  Que diabo de justiça dai pode vir, de tão maldito ambiente e da falta de dignidade encalacrada em cada indivíduo circunstante dessa congregação (?)  Lá no RJ, cada deles tinha uma bolsa mensal de 70 mil reais.

Não podiam nem deviam importunar certas empresas participantes desse convênio.  Ora naquela que servia as refeições nas prisões, ou prestavam segurança, imagina...  Empresas de ônibus, gastos de combustível, permissão para restaurantes ou barbearias de luxo em edifícios de serviço público, cada um pagando seu pedágio. Uma esbórnia de negociatas que nunca o judas ruminou!  Que vergonha de ser brasileiro.  Estamos falando de TCE,  e o TCU como estará?  Isso é uma praga do Egito e está alastrada em todos os órgãos de governo.

No Procom, ideia inicial tão boa...  Lembro-me que numa demanda contra a NET, arguí de  uma funcionária se determinada juíza que me atenderia, era pontual.  Ela respondeu que a mesma andava de ônibus, piada que só entendi, anos depois. Chamaram meu nome.  Apresentei-me e um rapaz vintano atrás de uma mesa que parecia uma cama de casal me atendeu como se ela fosse.  Todos os documentos que eu lhe apresentava ele passava de uma mão para outra, fez um maço e me devolveu dizendo que tempo era ouro.  Falei "eu acho", ele respondeu, aqui quem acha coisas sou eu.  Pronto.

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