sexta-feira, 14 de abril de 2017

DEVANEIOS - DE "FOR ALL" - O TRAMPOLIM DA VITÓRIA (140414)

Tenho Cara De Antigamente, Quando Na 2ª Guerra O Brasil Era Sub
VEJAM NOSSOS BROTINHOS  MARMITA NO "USO", EM NATAL
ROYAL BRIAR

quinta-feira, 14 de abril de 2016


DEVANEIOS - DE "FOR ALL"... (100414) (1)

Tenho Cara De Antigamente, Quando A Boca Não Só Cantava, Mas Salivava Também
OS OLHOS CHORAVAM E TAMBÉM REMELAVAM

Aeronave De Guerra

segunda-feira, 14 de abril de 2014


DEVANEIOS - DE FOR ALL - COM JOSÉ WILKER (1)

FOR ALL - O TRAMPOLIM DA VITÓRIA - 1997
Filme feito há dezessete anos atrás.  Ação  em 1944/45, há setenta anos, traçando um retrato do pre-final da segunda grande guerra, e seus  acontecimentos no Brasil.  A intervenção de José Wilker no filme é contida e curta, muito interessante,ao contrário do seu comportamento, no geral.  Não importa  o valor profissional que tenha, que eu mesmo reconheço, com uma obra extensa na dramaturgia televisiva e de cinema, mas maculada pelo intenso ardor do mesmo pelo trio formado no Actor Studio, James Dean, Marlon Brando e o coadjutor perene Sal Mineo, exagerando nas performances gestuais e vocais, derivando mais para caricatura que para atuação.

História da presença militar americana em Natal-RN, com quarenta mil habitantes, recebendo quarenta e cinco mil soldados estrangeiros em trânsito.  Mais gringos que nacionais.  Criada uma base aérea em Parnamirim, cidade que antecede Natal, pra quem lá viaja.  Lá foi onde Franklin Delano Roosevelt, paraplégico Presidente dos EUA passeou de jeep com Getulio Vargas, e onde Leonel Brizola numa sala anexa do hotel onde todos estavam, falou:  Estão ai os fiscais de Colônia.  Foi quebrado o paradigma de comportamento, principalmente das moças natalenses.  Diferentemente do Japão que invadiu a Coréia do Sul e até hoje são incompatíveis, para arrebanhar na maior força militar inimaginável, moças donzelas e senhoras jovens casadas, também, para servir de pasto sexual aos seus soldados no "front"  de guerra no Pacífico,  esses irmãos do norte sempre usaram, até hoje, o  poder de sedução corruptor da honra e dos costumes do infeliz País receptor.  As mocinhas menores de idade não resistiam ao tipo físico diferente dos intrusos, à língua ininteligível mas com atração devastadora, às meias de seda, cena tão difundida no cinema e passada principalmente na Itália, aos perfumes, e dai à pouco aos dólares impudicamente inseridos sob as alças dos sutiãs mirins.  Eram coagidas, vergonha à parte, a mostrar-se desnudas a um infame médico brasileiro que vasculhava suas intimidades e lhes dava um atestado-passaporte para o divertimento  no USO (United Service Organization), com entrada  exclusiva para estrangeiros mulheres, com transporte gratuito num ônibus militar chamado pelos rapazes brasileiros barbarizados de "marmita", aos gritos.  Este é um serviço militar americano institucionalizado, em todo o mundo onde andem esses milicos, para amenizar o furor dos que são chegados, na melhor paz sanitária já premeditada.  Num dia da semana esses senhores do mundo faziam um espetáculo "for all", isto é, para todos, e o populacho inclusive masculino se auto-autorizando se esborrachavam na poeira. Como se diz hoje, vocês louvam e a Som Livre toca, naqueles idos uma banda americana de marinheiros fardados lascava o Rock, o Swing, o Twist e o Boogie-Woogie, e o nosso xaxado  pé-de-serra foi pro brejo, numa desfeita nacional.  Muito cabaço infantil voou e o nordestino brasileiro que zelava pela honra de suas filhas, não sei porque colocada no meio das pernas das infantas e em lugar às vezes mal cheiroso, que se bulida por qualquer afoito ele era dispensado da vida, nesse quadro nada se alterava;  as barrigas cresciam.os meninos nasciam já falando "ingrês" e tudo bem.  Nordestino é muito frouxo.

Esses clichês acima foram registrados num filme de cinema e foram fatos "venéreos".  Recomendo que vejam a fita, escrevendo no espaço do Google "For All - O Trampolim Da Vitória",  ótimo como diversão, como arte e como História, de fato.  No meu próximo ensaio, em continuação, vou lhes oferecer "memórias" do mesmo fato em Recife, compartilhado por mim, justificando o Brizola, quanto ao colonialismo da emputecente "boa vizinhança".

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