segunda-feira, 25 de agosto de 2014

DEVANEIOS - DE CONFRONTO EM GAZA (4)

Tenho Cara De Antigamente, Sou Do Tempo Em Que Dar Cartaz Era Dar Importância À Alguém
SER CANIBAL É ACABAR COM A RAÇA DO OUTRO

Gaza-Nov13- judeus ortodoxos
Em 221113, tocam seus instrumentos nos kibutz.  Se cada gente se entretesse com seu cotidiano e deixasse o outro em Paz, não heveriam guerras.

Gaza-Nov13-Mulheres Choram
Em 21113, a morte de uma jovem de dezessete anos sob a fúria de bombardeios israelenses.  Essa é uma vida severina, moorrer de morte matada, um pouco a cada dia.  A aflição dessa gente é permanente em noites má dormidas, sem projetos para o amnhã.  Nem o diabo suporta mais olhar para cara do Bibi Cabeção;  dentro daquele quengo não há espaço para ternura, aquilo é lubrificado por enxúndia de galinha.

Gaza-Nov13-Cão Palestino em Gaza
Em 211113, sobre scombros de uma casa destruida.  Nessa desgraça um fotógrafo poeta capta uma beleza plástica ímpar, confrontando o cheiro de morte.  Ao fundo o escuro da explosão sobre as ruinas de um edifício.  Árvores secas com algumas folhas com braços querendo segurar o Céu, e o cão que parece um lobo, curioso, apesar da fome, espreitando aquela máquina cheia de cliques.  Aquele enorme lençol  alvi-celeste atrás do farejador, ora parecendo a bandeira argentina, ora as cores dos hebreus (por quê?).  Pode ser uma assombração;  pode não ser!  Apreciemos só o belo.

Gaza-Nov13-Soldados Sionistas
Em 211113, fora da cerca de gaza, fazendo om OK americanizado para Palestinos basbaques querendo traduzir o gesto.  É um gracejo ou é um deboche?  Pode ser uma das duas coisas, mas para os pobres contidos naquele espaço, esperando a morte chegar, sem nenhum espaço para fuga, sem nenhuma arma para se defender, onde fica o humor?  Todos prefeririam ser míopes, convergentes ou divergentes;  zarolho olhando para dentro, roda, roda e não sái do lugar;  olhando para as laterais cavalga prum lado, cavalga pro outro e não se decide, ficando no mesmo lugar, do mesmo jeito.  Essa é a rota de fuga da realidade fatídica;  ficando zureta, se desculpa à si mesmo pela covardia de não poder reagir.

QUEM DIZ O QUE QUER, OUVE O QUE NÃO QUER

QUEM MUITO QUER, NADA LEVA









Nenhum comentário:

Postar um comentário