terça-feira, 13 de agosto de 2013
DE CHANCELER AMERICANO
EDÉLVIO COELHO LINDOSO
DEVANEIOS
Terça-feira, 13 de agosto de
2013
Vergonhoso e desrespeitoso o "à
vontade" desse chanceler americano nas barbas do Patriota, como falaria um
Senhor para seus escravos, ou um patrão para seus serviçais, informando que não
renunciará a seu direito de espionar nossa internet, nossos telágrafos, nossos
telefones e nossa privacidade, que nós devamos entender isso, que também é pro
nosso bem. É enojante sabermos disso, e que daqui a pouco teremos a KKK
no nosso quintal, vestidos de fantasmas e queimando cruzes tamanhas.
Quero ver a resposta de nossa Guerrilheira, dura e seca, intimando a
saida imediata desse peralta de marca maior, de nossa cozinha; e além
disso, nos desligando desse apêndice infernal, que é a ONU, deixando-os pra lá,
com seus votos e com os seus VETOS, antes que seja tarde demais.
Em pleno século XXI, ouvir uma palhaçada
dessa, pra não dizer, insulto, é como ver esse grandalhão em 1964, cochichando
nas orelhas de Magalhães Pinto, dando um recado de Lindon Jhonson, que estava
sendo dado o "shazam" para o Jango ser escorraçado e a mula ser montada pelos
militares, nos custando um mar de mortos e vinte anos de agruras.
Essa afirmativa de que isso é para o nosso
bem, contra terroristas, parece até uma usança de todos os bancos daqui, que
para o nosso bem e como segurança contra assaltos, aposentados e quem for, só
pode sacar mil reais, por vez. Aqueles, coitados, que impedidos por
dificuldades móbeis, tenham que retornar outra vez, contabilizando os táxis, lá
se foram mais de dez por cento de seu parco salário.
Nem gringos, nem bancos, têm o direito de
julgar as necessidades dos outros, inda mais quando isso é uma falácia, para
encobrir um interesse escuso, seus.
Situação semelhante é a dos Palestinos
enganados, recebendo por enquanto a liberdade de vinte e seis dos seus, das
mãos dos israelenses, e no mesmo momento vendo-os invadir terras em colonatos, com
a construção de mil e duzentos apartamentos, na Cisjordânia, nas vésperas de
uma nova tentativa de criação de seu Estado. Tendo tudo para isso não
acontecer. Tudo, enganação.
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