terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
DEVANEIOS - DE DOUTRINA TRUMAN - 105
DEVANEIOS
EDÉLVIO Coelho Lindoso
CRI - DOUTRINA TRUMAN
Clipping de Relações Internacionais
12/03/2011
1947: Divulgada a Doutrina Truman
Truman apresenta sua doutrina
“A fim de garantir o desenvolvimento pacífico das nações,
sem exercer pressão, os Estados Unidos assumiram a maior parte na criação das
Nações Unidas. Mas só concretizaremos nossas metas, se estivermos dispostos a
ajudar povos soberanos na manutenção de suas instituições livres e de sua
integridade nacional contra imposições de regimes autoritários.”
Estas foram as palavras do presidente Harry Truman diante
do Congresso norte-americano no dia 12 de março de 1947. Com seu
pronunciamento, o então chefe do governo conclamou a opinião pública dos
Estados Unidos a apoiar a Turquia e a Grécia, tanto no aspecto econômico como
militar, para “conter as tentativas soviéticas de subversão”, como se dizia na
linguagem da Guerra Fria.
Pouco apoio, grande efeito
Truman respondeu à suposta ameaça soviética no Sudeste
Europeu com uma concepção própria de política de segurança. Mesmo que o Congresso
tenha aprovado o plano apenas com uma pequena margem de votos, seu efeito foi
enorme: a Doutrina Truman selou não só a derrota comunista na guerra civil da
Grécia, como fomentou de forma perigosa o antagonismo entre as duas
superpotências, acirrando a Guerra Fria.
Segundo a teoria de Truman, o mundo estava dividido entre
dois sistemas: os governos livres democráticos e os totalitários comunistas. A
ajuda ao exterior, segundo formulado na sua doutrina de 1947, foi a diretriz
das políticas externa e de segurança da Casa Branca durante várias décadas.
Entre os acontecimentos que se seguiram, estão o Plano Marshall, de
reconstrução da Europa pós-guerra, alianças como a Organização do Tratado do
Atlântico Norte (Otan), criada em 1949, e as intervenções na Coréia e no
Vietnã.
Armas nucleares como trunfo político
O principal trunfo político dos Estados Unidos era na
época (e continua sendo) seu arsenal nuclear. Esta é a opinião do historiador
norte-americano e diretor do Centro Nacional de Economia Alternativa, em
Washington, Gar Alperovitz:
“A Guerra Fria, como a conhecemos, não teria sido
imaginável sem armas nucleares. Não só no aspecto da corrida armamentista, mas
também das relações entre os Estados Unidos e a União Soviética. Estas relações
seriam radicalmente diferentes se não tivesse havido a bomba atômica. Por isso,
acredito que, se não houvesse armas nucleares naquele momento, não daria para
entender o porquê da corrida armamentista durante a Guerra Fria, nem seus
aspectos políticos, geopolíticos e estratégicos na Europa.”
Até hoje, Harry Truman representa para muitos o típico
cidadão americano, que podia ganhar seu pão como agricultor ou como contador.
Alguém que, apesar de todas as dificuldades, demonstrou brio, começou de baixo
e foi parar na Casa Branca. Para o historiador Alperovitz, Truman teve outra
personalidade política: “Inescrupuloso e consciente de seu poder, com a
capacidade de desrespeitar instituições democráticas e enganar a opinião
pública”.
Truman acreditava em eleições livres, no Estado de
direito e suas bases. Mas também foi produto de um dos piores aparatos da
história americana. “Quem o levou ao poder foi o gângster político Pendergast,
em Missouri, no Texas. Era um aparato dos mais brutais, que comprava políticos
e encomendava assassinatos. Truman era senador e teria que ter sido
extraordinariamente ingênuo se não tivesse notado com quem estava lidando. Já
naquela época era comum os políticos mentirem e distorcerem a realidade”,
conclui Alperovitz.
Michael Marek (rw)
Disponível em:
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,305913,00.
Comentário
Divulgada a Doutrina Truman:”Os EUA assumiram a maior
parte na criação da ONU, em 1947″, entenda-se “despesas”, assim explicado o
mando escancarado do seu dono. Parição e criação em seu território. Simbiose
ampla com o filhote de Imperador, Israel; se juntar a Inglaterra como
co-partícipe, fica ai um novelo indestrutível, uma circunferência, a figura
geométrica mais perfeita do Universo, que também remete a Deus, sem começo nem
fim.
Tinha a Doutrina o escopo de ajudar(?) Estados não
autoritários; quem não se submete, se subverte; ai a arrogância imperial.
Decretou a “balance of power”, “guerra fria”, duas forças antagônicas. Divisão
geopolítica no Globo, Democracia e Comunismo; o bem e o mal; Deus e o diabo;
tempos tortuosos; perseguições e mortes; dólar corruptor e corrosivo, criando
ou comprando ditadores, inventando mulas, contrariando a própria essência de
sua Doutrina. “Plano Marshall”. Domínio econômico-financeiro em metade do mundo,
arreando seus patifes. ONU em 1947 e OTAN em 1949. Tudo bem urdido, mando nas Américas, Europa e OM. Poder militar com arma nuclear, apresentada aos súditos,
no Japão.
edelvio coelho lindoso — 14/03/2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário