sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

DEVANEIOS - ISRAEL E BLAIR -114

 

DEVANEIOS

 DE EUA PRÓ ISRAEL NA ONU

Clipping de Relações Internacionais

19/02/2011

Netanyahu diz que paz com palestinos só é possível com diálogo direto

Jerusalém, 19 fev (EFE).

 O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, respondeu a decisão dos Estados Unidos de vetar uma resolução na ONU condenatória aos assentamentos judaicos, garantindo que seu país segue comprometido com o diálogo de paz com os palestinos.

“Desejamos uma solução que combine as aspirações legítimas dos palestinos com a necessidade de segurança e reconhecimento de Israel. A decisão dos EUA deixa claro que a única via em direção à paz é através das negociações”, reza um comunicado divulgado pelo escritório do primeiro-ministro israelense, publicado neste sábado pela imprensa local.

 Washington impediu sexta-feira à noite com um polêmico veto que o Conselho de Segurança da ONU adotasse uma resolução contra os assentamentos judaicos, com a qual buscava condenar a recusa de Israel de deter a atividade nas colônias no território palestino ocupado.

 ”Israel segue comprometido à paz regional com todos seus vizinhos, incluindo os palestinos”, detalha o comunicado.

 O Ministério de Assuntos Exteriores israelense ressalta essa ideia em outro comunicado no qual afirma que “as negociações diretas entre Israel e os palestinos seguem sendo a única maneira de resolver o conflito entre as partes”.

 Por outro lado, a direção palestina lamentou na véspera em entrevista coletiva em Ramala, capital administrativa da Cisjordânia, a decisão americana de vetar a resolução condenatória da política de assentamentos de Israel.

 O dirigente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Yasser Abed Rabbo, declarou que a decisão da Casa Branca “é um chamado para repensar toda a ideia do processo de paz”.

 O porta-voz presidencial da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Nabil Abu Rudeina, classificou o veto de “um incentivo a mais para que Israel continue a colonização do território palestino”.

 O veto americano, o primeiro desde a chegada de Barack Obama à Casa Branca, reafirmou a disposição de Washington de proteger no organismo internacional seu principal aliado no Oriente Médio, inclusive em matéria com a qual não concorda.

 Nos últimos dias, Washington havia tentado por todos os meios, incluindo duas ligações de Obama ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, evitar ver-se isolado vetando uma medida respaldada pelo resto da comunidade internacional.

 Por fim, a delegação americana, que tem direito de veto como membro permanente, foi a única dentre as 15 nações do principal órgão de segurança internacional a votar contra a medida desejada por mais de cem países.

 A embaixadora dos EUA diante da ONU, Susan Rice, ressaltou após a votação que sua posição não pode ser interpretada como um apoio aos assentamentos que Israel construiu nos territórios ocupados após a guerra de 1967.

 O processo de paz desejado pelos EUA está parado desde o fim de setembro, depois de os palestinos abandonassem as negociações de paz em resposta à decisão israelense de não prolongar uma moratória à construção nas colônias judias.

Disponível em: http://br.noticias.yahoo.com/s/19022011/40/mundo-netanyahu-diz-paz-palestinos-so.html

Comentário

Netanyahu diz que paz com palestinos só é possível com diálogo direto. Vem-me a imagem de um tribufu escanchado sobre um traste, com um pé no seu rosto e outro no estômago. Assim tem sido. Quem vale o fraco, quem açula o forte?
EUA, dia 18, ontem, veta na ONU, condenação contra assentamentos judaicos, e Israel insiste em seu compromisso com a paz com todos os vizinhos. Diz o primeiro, Obama, no seu primeiro veto na ONU: Protegerei meu principal aliado no OM, inclusive em matéria com a qual não concorde. Isso é um vexame internacional. Isso nem é próprio de um estadista. Essa é uma afirmação sórdida, da truculência dupla desse par, tão intestinalmente ligados, que não há começo nem fim que a defina. Quanto ao segundo, Israel, tirante Egito e Jordânia, em qual edge há a tal paz? Líbano, Síria, Turquia, Iraque, Irã, e entre os árabes, é ele amado? É um Estado terrorista, na mais extensa expressão, com um exército que assassina cruelmente e constantemente palestinos civis, velhos, mulheres e crianças, para horror do mundo.
Obama afirmou ter telefonado por duas vezes ao decepcionante Abbas, para retirar seu pleito diante da ONU, em nome da paz e segurança no OM, no que não foi atendido. Que ousadia arrepiante essa proposta, que um massacrado contumaz não esperneie na hora do sacrifício e que ainda santamente poupe o lavraz, de aborrecimentos. Por fim pediu que não o deixassem isolado, por estar pedindo uma medida que era respaldada por toda a comunidade internacional, assim falou o Pinocchio narigudo, mais mentiroso que o próprio Demo. Ficou solito, contra 15 países com poder de veto, contra o desejo de mais de cem nações do baixo clero.
Esse é o retrato esculpido e encarnado de a quantas anda uma liderança que não se reconhece fanada, apesar de andar de ladeira abaixo.

Comentário por edélvio coelho lindoso — 19/02/2011

 

 

 

 

Edélvio Coelho Lindoso

DEVANEIOS

DE BLAIR X IRAQUE X IRÃ

 

 

Clipping de Relações Internacionais

21/01/2011

Blair diz que ignorou alerta sobre ilegalidade da guerra no Iraque

Grã Bretanha – BBC News

O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair admitiu nesta sexta-feira ter ignorado em 2003 as advertências do ex-advogado-geral do país, Peter Goldsmith, de que atacar o Iraque sem o apoio das Nações Unidas seria ilegal.

Convocado pela segunda vez para depor no inquérito oficial sobre o papel da Grã-Bretanha na Guerra do Iraque, Blair disse ter acreditado que o alerta dado por seu principal consultor legal não era definitivo.

Ele disse também que achou que Goldsmith mudaria de ideia sobre a necessidade de uma segunda resolução da ONU que justificasse a violência quando soubesse de todos os detalhes, e negou ter pressionado o advogado-geral para que mudasse seu parecer.

O ex-primeiro-ministro foi questionado sobre as possíveis contradições entre seu depoimento no inquérito, no ano passado, e as declarações do próprio Goldsmith.

‘Desconforto’

O advogado-geral disse ter se sentido “desconfortável” com declarações que Blair fez a parlamentares antes da guerra de que o Iraque poderia ser atacado sem autorização da ONU, quando havia dito o oposto ao premiê.

Blair revelou que também sentiu desconforto ao fazer o pronunciamento, mas disse estar argumentando politicamente a favor do início do conflito.

“Quero deixar claro que, obviamente, lamento profundamente as perdas de vidas, sejam elas de nossas forças armadas, das de outras nações, de civis que ajudaram o povo iraquiano ou dos próprios iraquianos e desejo dizer isso porque é a coisa certa a se dizer e é o que eu sinto”, disse Blair.

Neste momento, o público presente à audiência, que incluía parentes de mortos no Iraque, reagiu com gritos de “tarde demais” .
Irã

O ex-premiê, que atua hoje como enviado de paz para Oriente Médio da ONU, disse que atualmente o maior desafio é representado pelo Irã.

“Vejo o impacto e a influência do Irã o tempo todo. É negativa, desestabilizadora e dá sustentação a grupos terroristas”, disse ele.

“(O Irã) faz tudo para impedir o progresso no processo de paz no Oriente Médio e para evitar que a região possa embarcar em um processo de modernização de que tanto necessita”, completou.

“E isso não ocorre porque fizemos algo. Eles fazem isso porque discordam fundamentalmente com nosso modo de viver e vão continuar fazendo isso a menos que sejam impedidos com a determinação necessária e, se necessário, força”, disse.

Iniciado no final de novembro, o inquérito está analisando o período entre 2001 e 2009 e investiga três pontos principais: a justificativa para a entrada no conflito; a preparação para a invasão do Iraque e as deficiências no planejamento para a reconstrução do país asiático.

Com membros nomeados pelo próprio primeiro-ministro, o júri presidido por John Chilcot não vai estabelecer culpa ou determinar responsabilidade civil ou criminal, mas apenas emitir advertências e recomendações para evitar que eventuais erros cometidos no episódio sejam repetidos no futuro.

O relatório final será debatido no Parlamento.

Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/01/110121_blair_rc.shtml

Comentário

Como um homem com êsse histórico pregreso pode ser comissionado pela ONU, nesse momento como mensageiro da paz? Êle bem poderia estar numa rede chorando a morte de seus irmãos soldados, imolados no Iraque, por sua insânia e desobediência às leis e aos compromissos devidos à Organização internacional maior onde seu pais estava congregado. A sua truculência e servidão ao Estado filho, EUA, é bem o retrato de quem são os desestabilizadores da órdem no OM. Junte-se estes dois a essa cria artificial de Estado, Israel, e aparecerá a Trindade Malígna e intocável, perante a desmoralizada ONU.
A fôrça nefasta dêsse Trio, no OM, é responsável por êsse rio de sangue que corre ali, na hora, só de palestinos, mas com propósitos e planos para estender êsse horror a Teerã, no mesmo modêlo do Iraque, com toda a perversidade de suas máquinas de guerra, cada um por seus motivos satânicos individuais, longe de qualquer nobreza, sem nenhuma sensibilidade moral ou humana, e já com a desculpa pronta de culpar um outro por um projeto de arma que poderá vir a existir, e que a tróica já possui, há tempos.
É nojentinho essas três cabeças dementadas, na América, na Europa e no OM, maquinando êsse plano diabólico, por uma ganância mesquinha, sem se incomodar pelas milhares de almas que emigrarão compulsòriamente, deixando órfãos e viuvas, e também famílias destroçadas.
êsse grupelho deveria ser indiciado como criminosos de guerra e serem enterrados em Abuhgraib ou Guantâmano, por toda a vida.

Comentário por edélvio coelho lindoso — 22/01/2011


 

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