sábado, 8 de fevereiro de 2014

DEVANEIOS - DE MASCARADOS, BAL MASQUË, CAMÉLIA, e DECADËNCIAS - 092

Tenho cara de antigamente:  sou do tempo que substância era sustança

DEVANEIOS

Edélvio Coelho Lindoso

terça-feira, 15 de outubro de 2013

DE MASCARADOS

    A repetição de assuntos cansa mas às vezes é necessário.  São coisas que entram em moda sem serem premeditadas mas depois de apresentadas ao público se firmam, se repetem e entram no cotidiano mesmo com conceito de péssima qualidade.  Primeiro um grupo pedindo abatimento no valor de passágens urbanas, de 0,20 centavos.  Depois, já a gratuidade em determinada situações.  Em seguida a procissão engrossa com adventícios sem causa mas que adoram badalações.  O apogeu modificou os embates com a presença de mascarados, elementos perversos de classe média, querendo aquecer sua índole aventuresca dando prejuizos a quem  lhe atravesse à  frente e produzindo choques contra o Estado de Direito, com vítimas para sugar o Serviço Público em atendimentos médicos, e a força policial e de bombeiros, numa gratuidade insana.

    O Poder Público não deve  se dobrar a provocações de efebos porque sua classe social é diferente daquelas em que a polícia investe com energia insolente às vezes e é repulsada por esta seleção mal recebida.  O fato de esses traquinas se apresntarem mascarados já e indicativo da maledicência dos seus intuitos.  O Governo que se antecipe e legalize a proibição do uso dessa farsa, de forma que essa brincadeira inocente de carnaval não esteja já assistindo o cerimonial do seu requién.  

Nao sei porque o que escrevo redundantemente sobre esse assunto aqui, não resvala indiretamente até os ouvidos de  quem tem autoridade para desamarrar esse nó cego.  O que não é Lei mas precisa ser para abalisazar os procedimentos policiais lenvando-o ao sucesso, que seja providenciado com a urgência de quem esta sendo ofendido por essa corja.  Que os homens e os órgãos que são afetos a estes casos se mobilizem sem pudor, buscando ajuda onde for preciso.  Armas adaptadas para esse combate, como as usadas em safáris, que nao sao letais mas imobilizam os agressores, o que se espera que a policia faça, que sejam filmados por uma fração da Força, enquanto estão deliquindo, se filme o ambiente para possível cobertura de prejuizos, que se arrecade tudo ao redor do dorminhoco com o cuidado da identificação do mesmo e os levem em onibus funcionais para esse transporte, e se enquadre nas leis pertinentes, menores ou maiores, apenando-os com perda de liberdade e predicando ao máximo para proteger dos prejuizos, os prejudicados.  Os Cidadãos brasileiros agradecem o trabalho do Estado, nestes contornos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Edélvio Coelho Lindoso

DEVANEIOS

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

DE BAL MASQUÊ

Ouvi uma noticia boa sobre a apreensão de um número expressivo de mascarados inseridos na greve dos professores, e que como sempre, cometeram prejuizos formidáveis ao patrimônio público como ao privado.  Resta saber se o apenamento é pra valer ou só para zoar!  Ouvi no Jornal Nacional que a maquiagem desfigurada da Prefeitura vai custar 1.300 Milhão. Nao é pouco dinheiro. No baile de máscaras estava embutido martelos para rebentar mesmo qualquer resistëncia.  Junte os prejuizos do comércio particular, ônibus e até carros da própria poíicia e estimem o valor total da farra.  A cambadinha nao dá moleza, E NÃO SÃO EGRESSOS DE FAVELAS OU DO RODA-PÉ SOCIAL, NÃO.  ESTÃO DESAFIANDO A POÍICIA, E DENTRO DELA O ESTADO, E DENTRO DELE A REPÚBLICA.  NAO QUERO VER ALGUÉM SANGRANDO.  NAO DOU ESSE DIREITO DE SANGRAR A POLICIAL ALGUM, A JUSTICEIRO DE QUALQUER QUILATE, OU A GENTE FARDADA DE TENDËNCIA DO MAL.  MAS ESSES DESORDEIROS DE BOM NINHO TEM QUE SER TRATADOS COM A MESMA ENERGIA DESENVOLVIDA CONTRA OS DESAFORTUNADOS DA SORTE.  HÁ DE SE PEGAR OS DORMINHOCOS ABATIDOS COM ARMAS DE SAFÁRI, RECOLHË-LOS COM SUAS TROUXAS, ALGEMADOS, MÁSCARAS ARRANCADAS E RECOLHIDAS, DIGITAIS APANHADAS, E FOTOGRAFADOS INDIVIDUALMENTE COM BASTANTE LUZ PARA ISSO, E AINDA DORMINDO, SENDO TRIADOS ENTRE MENORES E MAIORES DE IDADE, E A SÉRIO REMETIDOS PARA A APENAÇAO.  ENQUADRADOS NA FORMA DAS LEIS E RESPONSABILIZADOS EQUANAMIMENTE PELO VALOR ESTIMADO DO PREJUIZO TOTAL NO ÂMBITO DEVASTADO.  MENORES APREENDIDOS E MAIORES CRIMINALIZADOS E SUBMETIDOS AO RIGOR DAS LEIS.  SEM CHORO NEM VELA

    É DE LAMENTAR  QUE JA NESSE MOMENTO NÃO TENHAMOS OS CCA, ESPIGÕES COM O CENÁRIO IDEAL DE CELAS INDIVIDUAIS DE 2,5MT, DE FUNDO, LARGO E ALTO.  ESSE SERIA O MELHOR MODO PARA COMEÇAR A REPRIMIR OS DO MAL, TIRANDO-OS DE CIRCULAÇÃO PARA O BEM DOS HOMENS DE BEM.

    PENA QUE EU NAO ENCONTRE OS MEIOS PARA ECOAR ESSA IDÉIA, E ALGUÉM DO RAMO POLITICO CAPAZ  E SÉRIO PARA TRANSFORMAR ISSO EM VERDADE.

    NOSSA PRESIDENTE DEVERIA SE APROPRIAR DESSA INVENÇAO E IMPLEMENTA-LA AGORA, IMEDIATAMENTE, e garantir a continuidade de seu Governo por mais quatro anos.  Nao sabe ela o quanto seria benvindo à \população uma novidade deste tamanho, no sentido da Paz.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DEVANEIOS

Edélvio CoelhoLindoso

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

DE CAMÉLIA

Tenho cara de antigamente.  Sou do tempo em que cagar era obrar.

EXPLICO - Jardineira é o feminino de Jardineiro.  Camélia  é uma lindíssima flor, folheada a se perder, muito parecida com a Rosa  e de tonalidades várias dessa cor.  Ora pálida, ora ubra, com intermediações.

QUEM PROCURA ACHA

Década de quarenta.  É uma canção lírica que pode ser balada, pode ser marchinha.  Samba não é;  e que embalou auqele tempo, tempo do Rádio, com Orlando Silva em voz empostada como era moda, cantava, entoava, ensoava e repetia, e com ele todo o Brasil.



Oh Jardineira porque estás tao triste, mas o que foi que te aconteceu!  --Foi a Camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu! (Foi... BIS ...morreu)  --Vem Jardineira, vem meu amor.  Nao fiques triste, este mundo é todo teu, tu és muito mais bonita que a Camélia que morreu.

Tempo em que a Voz era a dominante, a imagem vinha em revistas ou jornais, portanto era secundária.  Nada poderia espetacularizar a Voz.  Era o tempo do corta-jaca, do chaleira e do xeleleu, todos, substantivos do mesmo gênero.  Quando inserido era enxerido e tambem podia ser, metido, e que tambem significavam pessoa espremida entre duas coisas, o que se metia no meio.  Era uma linguagem coloquial, hoje esquisita, mas bem inteligível nos quarenta brasileiro, mesmo com uma guerra ao longe, e que nosso Ditador, o Gegê, nos meteu nela.  Inda bem que nossos pracinhas só la ficaram oito meses, com tempo de voltar e cantar a Jardineira e a Camelia chorosas.  Topete era pastinha e quem tinha uma bicicleta via todas as janelas da rua se abrirem para o cumprimentar.  E as Pastorinhas, meninas de doze aos catorze anos, uma ala em azul, outra em encarnado, com a Diana no meio, com vestido com  duplas cores.  Os autos de Natal nas minhas oiças, setenta anos depois, me chamam de regresso numa saudade miuda e dengosa, que o tempo aperta e espreme, e que zombeteiro o Roberto esganiça, esse cara e você.

 

 

 

  

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