Ufanismo, chauvinismo, vanglória, são uma
coisa só; patriotismo exagerado, e se misturado com petulância, alta
auto-estima e vaidade, isso balança o clima de Paz que certamente é mais
procurado pelos humildes.
Estou me referindo e preocupado com o surto
presente e estapafúrdeo dos EUA enlouquecido de medo dos inimigos que semeou e
que agora como uma maria-louca, com a força que tem, está é endoidecendo a
vizinhança.
Esse seu desequilíbrio não justifica nem
explica o barbarismo comportamental que está cometendo. Não é seu direito
bisbilhotar a vida alheia com a esquisofrenia de saber quem é pró, quem é
contra e quem é estrupício aos seus interesses. Investigar telefonemas,
emails, telegramas da Presidência de uma Republica que se reconhece como aliada
e é tratada com audácia rapinante de um ladrão temeroso! que afina essa
qualificação na sequência especulando sorrateiramente a intimidade do maior
poder econômico desse Pais, a Petrobrás, indicando uma intensão dirigida para
valores que não são pessoais, mas que sabemos e conhecemos que já foram usados
pela sua CIA e pelo M-16 inglês, por exemplo hoje, há sessenta anos atrás,
sempre relacionado a petróleo, para desancar o primeiro Ministro do Irã, o Sr.
Mossadegh, dali tirado e internado até a morte em sua própria casa; lá
enterrado para não atrair louvações. Engraçado como esse fato se parece com o
extermínio do Bin-Laden. O Paquistão, aliado de guerra dos Falcões,
invadido por três Apaches, para o assassinato do seu fantasma, não um fantasma
do amigo (?)!. A ação no Irã, em 1953, a partir dos porões da Embaixada americana,
com o entrelaçamanto de dois Estados poderosos, Estados Unidos e Reino Unido,
podo em seu lugar o quinta coluna Reza Pahlevi, a restauração de uma monarquia.
Tudo isto porque o deposto tinha nacionalizado a Empresa Petrolífera
anglo-iraniana, que faturava menos de cinquenta por cento do que ela produzia,
e pelo fato abanado ao rosto do dono da casa, de que ele era incapaz de gerir
tal empreendimento. Viram ai a petulância e a vaidade do invasor amigo,
irmãs gêmeas dos mesmos valores morais do seu filho americano?
Alguns anos depois, num lance macho,
rebeldes iranianos invadiram a Embaixada americana, mataram funcionários e
seguranças, enxotaram o Xa e reconstituiram o governo constitucional, mas desta
vez e até agora, sob a supervisão Teocrática do Islã. Me pergunto, se
essa ação terrorista tão comum e tão usada por essas duas nações, e agora
subsidiada por Israel, tiver sua versão brasileira pelo olho gordo no pré-sal,
nós aqui teremos o apetite que teve o Irã? Não nos basta o que aconteceu
em terras do Maranhão, onde voou para o espaço todo o nosso empreendimento de
foguetes espaciais e de quadros de cientistas e funcionários desencarnados não
se sabe por qual fantasmas.
O que posso dizer é que amigos assim,
melhor é que sejam descartáveis. Deixemos essa ONU, que junta com a OTAN,
e OEA, são filhas dos EUA. Arrebanhemos amigos outros e formemos uma
instituição similar, mas sem donos, sem vetos, com isonomia total entre os
sócios; que tenha rotatibilidade de pouso a cada dez anos, ou o que for
acordado; que nos dediquemos a troca de comércio, conhecimentos
científicos, cultura e lazer; um grande SHOP ( ou palavra chata).
Aliados, mais ainda com o nome de amigo que
é inconfiável, que justifica a fama que tem de belicista, pra não chamar de
terrorista, que tem a mania de se auto-coroar xerife do Planeta, que é espaçoso e
não respeita limites, nos impõe é temor. "Sives pacem
parabelum"; Queres a Paz, prepara-te para a guerra.
Edélvio Coelho LindosoQ
Quinta-feira, 12 de setembro de 2013
DE UFANISMO
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